27 de fevereiro de 2012

Uma rapsódia boémia

Os nossos governantes europeus (leia-se "Sra. Merkel" e o seu ministro das finanças) andam por aí armados em senhores do mundo, desprezando as nações com história centenária, "pisando" nas pessoas e na sua cultura, eis a minha homenagem... aos Queen! E o que tem uma coisa a ver com a outra? Atentem no início da letra: "Is this the real life, is this just fantasy..." E já agora ouçam o resto, pois na verdade estas nossas lideranças "easy come, easy go..."

Fiquem bem!

13 de fevereiro de 2012

12 Fevereiro 2012 - FMJ 21 Anos Depois

Pois é, a famosa dupla FMJ atingiu a maioridade. Não a dos 18 anos, já que nós não consideramos que uma pessoa com esta "provecta idade" se possa considerar adulto. Não! Para nós a maioridade deveria ser (e para nós é!) aos 21 anos. E por isso o nosso namoro atingiu esse estágio - é, pois, um verdadeiro "amor adulto"!
É verdade! Foi no já longínquo dia 12 de Fevereiro de 1991, em plena "Cidade Imbicta" (para quem não sabe, é mesmo o Porto), que o FM "encantou" (e foi encantado pel')a MJ, dando assim o primeiro passo para a junção das duas siglas numa só (FM + MJ = FMJ). E agora venham os matemáticos ou os químicos explicarem esta equação!
E estávamos muito à frente. Sim, porque foi precisamente numa casa de fados, na Ribeira, que eles deram (nós, portanto!) esse importante passo, sem imaginar que, 21 anos depois, esse fado seria mesmo considerado património da humanidade. Será que este nosso dia também deu um pequeno contributo? Somos livres de acreditar que sim...

Bom, e para comemorar esta data, nada como inserir uma imagem, "internacional" (pois foi preparada na Suécia! Ah! pois é...), que recorde o dúo FMJ para a posteridade.


...Figura_01: Aos que já ultrapassaram os 21 anos de namoro, parabéns! Aos que estão abaixo deste tempo, coragem. Vale a pena superar todas as crises que forem surgindo nas vossas vidas, pois a dois é sempre mais fácil ultrapassá-las!

Fiquem bem e, claro, façam o favor de serem felizes!

10 de fevereiro de 2012

A Explicação da Crise... com burros!

Pois é. Porque este espaço é, já o disse várias vezes, também de cultura, de divulgação e, claro, de partilha de conhecimentos, achei oportuno, nesta fase em que todos os portugueses (todos? Não... Há seguramente por aí, algures, uma pequena aldeia, último reduto de (in)corruptos políticos, que a crise não conseguiu conquistar!)... Mas, dizia eu, em que (quase) todos os portugueses (assim está mais adequado) estão a viver momentos de grande crise, decidi explicar a crise mundial, utilizando uns burros!
E qual a razão da escolha destes magníficos animais? Bom, seguramente não por serem "burros", no sentido "escolar" do termo. Com efeito, sendo eles parentes dos cavalos (afinal, ambos pertencem ao mesmo género - Equus, ou Equídeos - e até à mesma família - Equidae). Isso mesmo, as coisas que eu sei e que vocês aprendem aqui... Mas, dizia eu, sendo eles parentes dos cavalos, são vistos como animais com muito menos charme, muito menos elegância, e talvez isso ajude a explicar porque parecem andar sempre tristes. Já tinham pensado nisso? Mas, a principal razão de os utilizar para explicar esta grave crise em Portugal, na Europa e mesmo no mundo, eles servirão perfeitamente. Até porque, no fim, perguntarei - afinal, quem são "os burros"?
Mas cá vai a história.

"Um homem apareceu numa aldeia do “interior esquecido” e ofereceu aos seus habitantes 100 euros por cada burro que lhe vendessem. Boa parte da população vendeu os seus animais. No dia seguinte voltou e ofereceu melhor preço: 150 por cada burrico. Outra boa parte da população vendeu os seus. Voltou um dia depois e ofereceu 300 euros. O resto do pessoal vendeu os últimos asnos. Ao ver que não havia mais animais disponíveis, o homem ofereceu 500 euros por cada jumento, dando a entender que os compraria na semana seguinte, e desapareceu.
No dia seguinte mandou à aldeia um cúmplice com os burros que tinha comprado, oferecendo-se para os vender a 400 euros cada um. Com a ganância de os vender a 500 euros na semana seguinte, todos os aldeãos compraram os jericos a 400 euros. Quem não tinha dinheiro pediu emprestado. Entretanto, compraram todos os burros da região.
Como era de esperar, o fulano desapareceu e o cúmplice também, e nunca mais se soube nada deles. Resultado: a aldeia ficou cheia de burros e de gajos endividados. Vejamos o que ocorreu depois:
Os que tinham pedido dinheiro emprestado, por não venderem os burros não puderam pagar os empréstimos.
Os que tinham emprestado dinheiro, queixaram-se à junta de freguesia dizendo que se não retomavam o dinheiro ficariam arruinados, e então não podiam continuar a emprestar… E toda a aldeia ficaria arruinada.
Para que os prestamistas não se arruinassem, o Presidente da Junta, em vez de dar dinheiro à gente da aldeia para pagar as dívidas, emprestou aos próprios prestamistas.
Mas estes, que já tinham cobrado grande parte do dinheiro, não perdoaram as dívidas aos aldeões, que continuaram endividados. O Presidente da Junta desbaratou assim o orçamento da freguesia, que também ficou endividada.
Então pediu dinheiro a outras freguesias, mas estas negaram-se a ajudar porque, como a junta estava tão empenhada, não poderia devolver o que lhe emprestassem.
Resultado: Os Chico-espertos do princípio, de papo cheio; os prestamistas, com a sua ganância satisfeita; um montão de devedores a quem continuaram a cobrar o que lhes emprestaram, acrescido dos juros, ficando ainda sem nenhum dos já desvalorizados burricos com que nunca conseguiriam cobrir toda a dívida. E por isso ficou muita gente arruinada e sem burro para toda a vida.
A Junta ficou também arruinada. Para solucionar esta preocupante situação e salvar toda a aldeia, o responsável BAIXOU O ORDENADO DOS SEUS FUNCIONÁRIOS!"

Agora a pergunta do milhão: "Não vos parece isto um déjà vú? Esta história não vos faz lembrar algo que diariamente nos entra pelas nossas casas, na hora do telejornal? E, pior ainda, que papel é o nosso nesta história?
Porque, meus amigos, deixo-vos com esta frase que coloquei no meu "Livro das Caras" (também conhecido por Facebook): "Alguém que me explique: como conseguiremos ultrapassar esta crise se estamos a ser liderados precisamente por aqueles que a têm provocado ao longo destes anos?"
Espero não vos ter tirado o sono... Fiquem bem!

7 de fevereiro de 2012

Hotel Rural "A Coutada", em Atouguia da Baleia.

Tal como tinha assinalado, Janeiro é um mês muito especial. E porque será? Bom, não é para todos os meses ter um primeiro dia do ano! Não é para qualquer mês ter associado a si todo um conjunto de mensagens e pedidos de esperança (sim, em Fevereiro já ninguém acredita que a crise se foi...)! Mas principalmente foi neste fantástico mês que, algures naquela era magnífica dos anos sessenta, nasceu alguém muito, mas mesmo muito especial! Ah! Pois!...
E foi precisamente para celebrar esse acontecimento, que um bem conhecido "casal-maravilha" decidiu preparar o saco de viagem e rumar até ao Oeste, assim em jeito de "lonesome cowboys" (conhecem o Lucky Luke?). Destino? Atouguia da Baleia, ali nas proximidades de Peniche; ou, mais especificamente, na Coutada, no Hotel Rural que se chama precisamente "A Coutada". Claro que fizemos uma passagem (obrigatória) pela Figueira da Foz, para matar saudades de um gelado na inevitável "Emanhá"... tinha que ser!
E vamos às fotos, para vos mostrar estes bonitos locais de Portugal.


...Figura_01: O dia 22 estava magnífico, com um sol brilhante no céu azul e temperaturas primaveris, convidativo a este nosso passeio junto à praia da Figueira da Foz, já depois de termos degustado o gelado no Emanhá.

E deste meu dia de aniversário já não verão mais fotos... Não! Não é por privacidade, mas tão somente porque fomos fazendo a viagem em jeito de passeio, pelas estradas nacionais junto às praias e rumo a Peniche.
Chegámos a Atouguia da Baleia já com o sol no seu ocaso (entendem agora a do "poor and lonesome cowboy?" Cavalgando em direcção ao "sunset"?) e a estrela da tarde (para os mais conhecedores, é o Planeta Vénus) a espraiar os seus raios pelos campos da Coutada.
Nessa noite fomos ainda até Peniche, saborear um magnífico robalo grelhado num restaurante junto ao mar ("O Pedro") e uma garrafa de tinto da D. Ermelinda, terminando com uma excelente fatia de bolo de chocolate (brigadeiro sim!) que casou perfeitamente com o néctar seleccionado. No final, e para digerirmos, demos uma pequena volta pelas ruas da vila piscatória, aproveitando para fazermos ainda a nossa primeira cache deste novo ano de 2012. E foi por tudo isto que não tirámos mais qualquer foto neste dia... :-(

Regressemos, pois, à reportagem fotográfica e ao dia seguinte, 23 de Janeiro!


...Figura_02: Este é o aspecto exterior dos quartos do Hotel Rural, voltados para um magnífico jardim que os pássaros adoptaram como o seu pequeno paraíso!


...Figura_03: E percebe-se bem porquê, olhando para estas imagens.


...Figura_04: Onde os pequenos pormenores fazem as grandes diferenças...


...Figura_05: Por isso mesmo aproveitámos a manhã para, por ali, (nos) passearmos.


...Figura_06: Neste espaço funciona ainda um salão para festas, com serviço de restauração.


...Figura_07: O vento estava um pouco mais fresco, mas nada que impedisse continuarmos a explorar estes belos espaços, apelativos para umas férias em família (que aconselho a quem tenha crianças, pois têm muito por onde correr e brincar).


...Figura_08: E para os mais crescidos até tem uma... Pipa! ;-)


...Figura_09: O caminho dos bambús... ainda em preparação.


...Figura_10: Este é o espaço Zen, já que costumam organizar ali encontros de Reiki...


...Figura_11: Depois de nos despedirmos dos responsáveis deste Hotel Rural, a D. Ana Gonçalves e o seu marido Edgar Batalha, era tempo de dizermos adeus.


...Figura_12: Fomos visitar novamente Peniche, agora à luz do dia...


...Figura_13: Espreitando o mar com ondas batidas, procurando ver as Berlengas por entre o cinzento que se espalhava no horizonte...


...Figura_14: Mas o vento que se fazia sentir não era convidativo a permanecermos ao frio, permitindo-nos apenas registar a nossa passagem pelo Cabo Carvoeiro (ampliando a foto ainda conseguirão "espreitar" a maior das Berlengas, ao fundo - será por isso que se chama de "Berlenga Grande"?).

Rumámos depois até Lisboa, para uma rápida passagem pela livraria "Les Enfants Terribles", da Chiado Editora, para recolher mais 50 dos magníficos livros "O Menino que Sonhava Salvar o Mundo" (que, acredito, por esta altura já tenham ouvido falar...), já que o nosso stock estava praticamente esgotado. E de Lisboa voltámos para Aveiro, com uma rápida passagem por casa da minha irmã, onde ainda jantámos, para trazer o André de volta a nossa casa e aos seus exames de fim de semestre.
E prontes! Foi assim que aconteceu... (espectáculo! Duma assentada introduzi esta palavra fantástica - prontes! - e ainda uma alusão à espectacular série que agora andamos a ver, verdadeiros fãs da Lily, Marshall, Ted, Robin e, claro, o "howesome" Barney Stinson...
Fiquem bem!

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5 de fevereiro de 2012

"O Menino que Sonhava Salvar o Mundo" viajou até à EB de Montes Claros, Coimbra!

Ainda o teclado do computador estava morno da última publicação aqui efectuada, e já este extraordinário autor (que sou eu!) se preparava para dar continuidade a uma recuperação fantástica no atraso das publicações de Janeiro. Recordo que na última publicação fazia referência ao "verdadeiro artista", prometendo que iriam perceber o porquê! Bom, eu sei que já ninguém tem dúvidas que esta é uma verdade incontornável, diria mesmo que de La Palisse; mas ainda assim, eis as provas (para os mais incrédulos, se ainda os houver).


...Figura_01: Adivinharam! Esta minha afirmação volta a referir-se-me como um brilhante autor de literatura infantil... E por isso lá fui, com a Ana Beatriz, até à Escola Básica de Montes Claros, em Coimbra, por organização da "nossa Enfermeira-Mor" (Sílvia Teles), para darmos a conhecer este famosíssimo livro - "O Menino que Sonhava Salvar o Mundo"! Quem o não conhece?


...Figura_02: Uma a uma, todas as turmas foram chegando e sentando-se ordeiramente, sob o controlo atento dos seus professores.


...Figura_03: Meninos todos sentados e professores e auxiliares "instalados", era tempo de darmos início à nossa apresentação do livro.


...Figura_04: E como é já (quase) tradição nestas andanças, o "verdadeiro artista" (que sou eu) reuniu as suas qualidades de mágico e produziu, perante o olhar atento (e atónito) de todos os presentes, um verdadeiro peixinho mágico, que aqui vemos a ser "despejado" num copo com água.


...Figura_05: Novamente fiz a leitura do livro, para o dar a conhecer aos meninos (mas não só) presentes.


...Figura_06: Enquanto a Ana ia fazendo alguns dos seus fantásticos desenhos, captando alguns dos alunos presentes.


...Figura_07: Terminada a história, seguimos com mais magia (a pedido de "várias famílias")...


...Figura_08: Porque a Escola Básica de Montes Claros tem da primeira à quarta classes, repartiram-se os alunos em duas sessões: primeira e segunda classes, numa primeira sessão, e terceira com quarta classes, na segunda sessão.


...Figura_09: Eis o resultado (bastante apreciado) de alguns dos desenhos que a Ana fez de outras tantas crianças ali presentes.


...Figura_10: O mágico também procurou envolver os professores e auxiliares nos seus truques, para maior impacto sobre os meninos.

E as duas sessões foram um êxito. Não apresento mais fotos, para "proteger a privacidade" dos alunos. No entanto, fica o registo daquela que foi uma manhã diferente (e para mim muito interessante) de mais uma passagem deste autor nacional pelo mundo da fama!
Fiquem bem...

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4 de fevereiro de 2012

Janeiro 2012 - O início deste mês tão especial.

E prontes! (Ahá! Que bela maneira de começar a primeira frase desta primeira publicação referente ao primeiro mês deste novo ano). Chegámos ao início deste mês tão especial (mais tarde perceberão porquê é o Janeiro tão especial, prometo!)... Sim, eu sei que hoje são já 4 de Fevereiro, mas o que este nosso mundo virtual tem de fantástico é que podemos imaginar que ainda estamos em Janeiro, mais precisamente entre os dias 1 e 10, que correspondem às fotografias e descrição que se seguem...
E poderia começar pelo dia 1 de Janeiro. No entanto, e porque neste primeiro dia do ano eu já tinha deixado aqui a minha mensagem de Ano Novo (façam o favor de a procurar, precisamente - coincidência? - nesse dia 1 de Janeiro, ou então directamente no link http://fmjmagico.blogspot.com/2012/01/mensagem-de-ano-novo-de-sua-excia-eu.html), avançamos já para o dia 6. Comecemos, pois, o nosso relato por este dia (de Reis). "E porquê?", poderão perguntar-se. "Porque sim!", poderia eu responder. Mas, porque sou simpático, assim ao jeito do famoso personagem "Barney Stinson", da fantástica série cómica "How I met your mother" (ou, em português, "Foi assim que aconteceu"), direi antes: "Porque neste dia tivemos a presença de alguns amigos, uns de surpresa, vindos da Alemanha, e outros previstos, vindos de Coimbra (sendo do Minho). Vamos às imagens que tudo ilustram...


...Figura_01: E foi neste dia de Reis que tivemos a visita surpresa da minha amiga (de infância) Helena e do seu marido Peter, de férias de Natal em Portugal, e que resolveram fazer-nos uma visita antes de regressarem à Alemanha. Claro que escreveram no nosso "Livro de Honra" e claro que fizemos a nossa "foto de família"...


...Figura_02: No final da tarde, o nosso amigo (mágico) Eduardo e a sua bonita companheira Vera (médica nos HUC, onde a minha irmã trabalha), vieram até à Villa FMJ, para o nosso "Jantar de Reis". E não, não estamos com a língua de fora por não gostarmos da comida...


...Figura_03: Era apenas uma "justa homenagem" ao fantástico tinto que degustámos: "Pato Rebel"... do Luís Pato, é claro!


...Figura_04: E para que não restassem dúvidas do que tratava este nosso encontro, fomos todos coroados para o brinde final!


...Figura_05: No dia seguinte "apagámos" as luzes alusivas ao Natal, dando por encerrada esta época que gosto tanto. Mas, e para que a melancolia não nos invadisse, tivemos a visita de novos amigos - Sílvio, Natália e a filhota Beatriz.


...Figura_06: Uma princesa ao colo de outra princesa...


...Figura_07: Claro que aqui o "tio Filipe" também quis uma foto com a Beatriz.


...Figura_08: E não os deixámos irem embora sem a tradicional "foto de família".


...Figura_09: E porque em 2011 tivemos uma "fartura" de alfaces, havia que aproveitar estes dias de sol que Janeiro nos proporcionava (praticamente não choveu em todo o mês, prenunciando uma seca para este ano de 2012 - hope not!), para preparar novamente o terreno para a nossa pequena horta.


...Figura_10: Quem gosta destas minhas "lides agriculturísticas" são estes nossos animais, que aproveitaram também o sol para trabalharem para o bronze... Isto é a realidade do nosso país: uns trabalham e outros dormem ao sol!

Ah! E não vale a pena procurarem no dicionário o termo "agriculturísticas". Não é uma nova palavra do novo acordo ortográfico, mas tão somente uma inventada aqui pelo Je. Como dizia o Herman José, "só inventa quem é artista". E, não duvidem, eu sou um verdadeiro artista. Muito em breve publicarei mais novidades, que justificam o que aqui vos digo. Até lá, fiquem bem! ;-)