Filipe L. S. Monteiro: um promotor do deslumbramento!
Olá!
Esta mensagem surge no seguimento do arranque do novo ano escolar e, com ele, novos convites para visitar escolas, bibliotecas e agrupamentos, levando os meus livros até ao seu público. E porque, com eles, procuro sempre acrescentar algo mais nas suas apresentações (como começa já a ser bem conhecido), a magia segue sempre connosco de mãos dadas. Assim, para cada livro preparei alguns efeitos que se vão adequando às diferentes sessões de apresentação:
E mais não digo! Fiquem bem... ;)
Esta mensagem surge no seguimento do arranque do novo ano escolar e, com ele, novos convites para visitar escolas, bibliotecas e agrupamentos, levando os meus livros até ao seu público. E porque, com eles, procuro sempre acrescentar algo mais nas suas apresentações (como começa já a ser bem conhecido), a magia segue sempre connosco de mãos dadas. Assim, para cada livro preparei alguns efeitos que se vão adequando às diferentes sessões de apresentação:
- "O Menino que Sonhava Salvar o Mundo", infantil (jardins de infância e primeiro ciclo), é apresentado com efeitos que apelam à imaginação das crianças, relembrando como é bom brincar ao sabor da mesma;
- "Mestre Carbono, o Cientista", infantojuvenil (segundo e terceiro ciclos), com uma abordagem "infantilizada" ao mundo da ciência (pelo uso de ilustrações fantásticas) mas onde se fala da mesma de um modo muito "adulto", é apresentado com efeitos de ciência mágica, onde os presentes são desafiados a perceber alguns conceitos científicos utilizados numa autêntica sessão mágica.
- "O Segredo (da Serra) dos Candeeiros", romance de aventura, mistério e ação, destinado a um público leitor mais adulto (maiores de 15 anos), é também acompanhado de alguns efeitos que dão o mote ao mistério. Pegando nos quatro elementos alquímicos (Terra, Ar, Fogo e Água), estes são referenciados para outros tantos efeitos enigmáticos com que se fala da história do livro.
E é esta particularidade distintiva que merece o destaque nesta nova publicação. Afinal, ela foi referenciada numa tese de uma aluna doutoranda como um exemplo de promoção do deslumbramento. Partilho aqui agora, convosco, um pequeno excerto dessa tese:
"(...) Honremos agora aqui todos
aqueles que, não sendo professores promovem diariamente o deslumbramento a
partir do texto literário. Falamos de Filipe, o mágico, o escritor, o contador
de histórias, que outrora já foi químico e que tivemos o privilégio de conhecer
numa das nossas paragens pelo deslumbramento. Percorrendo diariamente as
escolas deste país, Filipe espalha magia contando as suas histórias – um
verdadeiro deslumbramento. Pela postura humilde mas experiente e conhecedora
dos grandes cânones literários, pela voz doce que embala, pelos dispositivos e
truques de magia que utiliza, Filipe torna-se um verdadeiro alquimista do
deslumbramento. É de pessoas como ele que as nossas escolas necessitam. Cada
sala de aula deste país deveria dispor de um mágico ao serviço da educação,
encarregue de saciar a fome de histórias e de entendimento a professores e
alunos. Decerto teríamos sorrisos mais rasgados e olhares mais irisados. Cada
ministério, cada gabinete que coordena e legisla as diferentes políticas
educativas deveria contar igualmente com um grupo de mágicos contadores de
histórias, que, pela palavra, abrissem os olhos interiores de cada um para as
questões verdadeiramente importantes a ter em conta na arte de educar – a
motivação, a identificação, a justificação, a alegria, a felicidade de todo o
pessoal docente e discente. Certamente teríamos uma sociedade mais justa, mais
equilibrada, mais feliz. (...)
Galeano dizia que somos
feitos não só de átomos, mas também de histórias. Nós acrescentamos que somos e
nos fazemos diariamente de pequenas partículas de deslumbramento!(...)".
E mais não digo! Fiquem bem... ;)
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