13 de janeiro de 2016

A Praça

O registo da minha participação no programa A Praça, no passado dia 07 de janeiro de 2016. Para mais tarde recordar... Foi entre o minuto 4 e o minuto 17.

Fiquem bem! :)

30 de novembro de 2015

A minha nova página web

É oficial! Desde a passada sexta feira, o mundo virtual tem mais uma página no ativo:

www.filipelsmonteiro.com/

Visitem e conheçam melhor minha faceta enquanto homem de ciência, escritor e mágico. Em cada uma destas categorias, há algumas sub-categorias que poderão conhecer melhor abrindo as suas ligações. E, claro, nas categorias "Agenda" poderão acompanhar os nossos próximos eventos, enquanto na categoria "Blog" irei postando pequenos comentários ou descrições de como os respetivos eventos decorreram.

Motivos mais que interessantes para poderem visitar esta página algumas vezes por mês.

Fiquem bem!

28 de outubro de 2015

Filipe L. S. Monteiro: um promotor do deslumbramento!

Olá!
Esta mensagem surge no seguimento do arranque do novo ano escolar e, com ele, novos convites para visitar escolas, bibliotecas e agrupamentos, levando os meus livros até ao seu público. E porque, com eles, procuro sempre acrescentar algo mais nas suas apresentações (como começa já a ser bem conhecido), a magia segue sempre connosco de mãos dadas. Assim, para cada livro preparei alguns efeitos que se vão adequando às diferentes sessões de apresentação:

  • "O Menino que Sonhava Salvar o Mundo", infantil (jardins de infância e primeiro ciclo), é apresentado com efeitos que apelam à imaginação das crianças, relembrando como é bom brincar ao sabor da mesma;
  • "Mestre Carbono, o Cientista", infantojuvenil (segundo e terceiro ciclos), com uma abordagem "infantilizada" ao mundo da ciência (pelo uso de ilustrações fantásticas) mas onde se fala da mesma de um modo muito "adulto", é apresentado com efeitos de ciência mágica, onde os presentes são desafiados a perceber alguns conceitos científicos utilizados numa autêntica sessão mágica.
  • "O Segredo (da Serra) dos Candeeiros", romance de aventura, mistério e ação, destinado a um público leitor mais adulto (maiores de 15 anos), é também acompanhado de alguns efeitos que dão o mote ao mistério. Pegando nos quatro elementos alquímicos (Terra, Ar, Fogo e Água), estes são referenciados para outros tantos efeitos enigmáticos com que se fala da história do livro.
E é esta particularidade distintiva que merece o destaque nesta nova publicação. Afinal, ela foi referenciada numa tese de uma aluna doutoranda como um exemplo de promoção do deslumbramento. Partilho aqui agora, convosco, um pequeno excerto dessa tese:


"(...) Honremos agora aqui todos aqueles que, não sendo professores promovem diariamente o deslumbramento a partir do texto literário. Falamos de Filipe, o mágico, o escritor, o contador de histórias, que outrora já foi químico e que tivemos o privilégio de conhecer numa das nossas paragens pelo deslumbramento. Percorrendo diariamente as escolas deste país, Filipe espalha magia contando as suas histórias – um verdadeiro deslumbramento. Pela postura humilde mas experiente e conhecedora dos grandes cânones literários, pela voz doce que embala, pelos dispositivos e truques de magia que utiliza, Filipe torna-se um verdadeiro alquimista do deslumbramento. É de pessoas como ele que as nossas escolas necessitam. Cada sala de aula deste país deveria dispor de um mágico ao serviço da educação, encarregue de saciar a fome de histórias e de entendimento a professores e alunos. Decerto teríamos sorrisos mais rasgados e olhares mais irisados. Cada ministério, cada gabinete que coordena e legisla as diferentes políticas educativas deveria contar igualmente com um grupo de mágicos contadores de histórias, que, pela palavra, abrissem os olhos interiores de cada um para as questões verdadeiramente importantes a ter em conta na arte de educar – a motivação, a identificação, a justificação, a alegria, a felicidade de todo o pessoal docente e discente. Certamente teríamos uma sociedade mais justa, mais equilibrada, mais feliz. (...)
Galeano dizia que somos feitos não só de átomos, mas também de histórias. Nós acrescentamos que somos e nos fazemos diariamente de pequenas partículas de deslumbramento!(...)".

E mais não digo! Fiquem bem... ;)

12 de julho de 2015

O novo fôlego deste Blog

É oficial! A partir de hoje, voltarei a dar vida a esta minha página de partilha. Não será, seguramente, nos mesmos moldes que o serviram durante os principais anos da nossa luta (2007 - 2011); tão pouco nos moldes das (poucas) publicações que realizei entre 2012 e 2014 (que, reparo, foram poucas, muito poucas!). Assim sendo, como será a vida deste mesmo sítio?

Bem, confesso que hoje ainda não sei muito bem como será. Seguramente que manterei alguma partilha de informações, seja sobre a magia que se vai fazendo, seja sobre as sessões de divulgação das minhas obras, seja ainda sobre os novos projetos sobre ciência mágica que forem surgindo. Também opiniões pessoais, não propriamente de índole política (até porque não acredito no bom porto a que as opiniões políticas, quaisquer que sejam, levem. Não sou de dizer mal só por dizer e qualquer opinião, seja sobre a esquerda, sobre a direita ou sobre os partidos mais ao centro, seguramente que iria sempre "colidir" com as opiniões dos seguidores dessas ideologias. Ou desencadear algumas idiossincrasias. E esse não será nunca o meu objetivo. Como sempre referi, numa discussão entre duas pessoas, haverá sempre três possíveis opiniões: as duas dos dois interlocutores, cada qual defendendo a sua como verdadeira, e uma terceira, que poderá ser tão verdadeira quanto as outras duas, mas que nenhum deles conseguiu alcançar). Então como será a nova vida, perguntar-se-ão vocês? Provavelmente um pouco de tudo o que era e do que a inspiração vier também a ditar. Venham visitar-nos de quando em vez e descubram comigo a minha "nova expressão" bloguista. Porque também eu a vou querer descobrir!

Uma das novidades neste blog estou certo que já a detetaram. Pois! A minha tentativa de escrever sem os "erros" de um novo acordo ortográfico que, seguramente, terei tendência a cometer. Até porque, confesso, ainda que vá escrevendo de acordo com este novo acordo, mantenho o protesto em o fazer. Pelo menos até que todos nós nos habituemos e deixemos de hesitar em dizer "Alto e para o baile" em vez de "alto e pára o baile".

Por último, procurarei manter alguma regularidade nas minhas publicações, ainda que, seguramente, muito longe de serem diárias. Ou com periodicidade uniforme. Serão quando eu tiver algo para partilhar convosco, quando hajam novidades merecedoras dessa partilha; ou simplesmente quando acontecer.

Por isso, fiquem atentos. E até breve. Porque a partir de hoje, o ciber espaço volta a ter mais histórias para vos contar. Até lá, fiquem bem! :)
P

7 de abril de 2014

Que descanse em paz, Manuel Forjaz!

Achei que hoje fazia sentido fazer nova publicação no meu blog, após tanto tempo de silêncio. Afinal, este espaço já contribuiu largamente para ajudar vários "anónimos" que, como eu, se viram confrontados com esta doença que, hoje mesmo, levou mais um ser humano.

Não conhecia o Manuel Forjaz antes de o ver na televisão, contando aos portugueses a sua luta contra o cancro. Também não o conheci pessoalmente, pois nunca estive presente em nenhuma das suas palestras (e foram muitas!), seja num TedEx, num Ignite ou mais recentemente em Aveiro, no ISCA, por ocasião da "atUAliza.te"... Por isso mesmo, não tenho qualquer opinião do Manuel Forjaz enquanto empresário (e muitos foram aqueles que o denegriram, falando dos seus "desvios", burlas ou enganos). Como ser humano, no entanto, ele passou a fazer parte da nossa vida, ao expor assim a sua história. A Maria José não perdia um programa seu na TVI 24, ouvindo-o falar desta maleita, muito por se rever em todas as suas palavras! Por "nos rever"... E é enquanto ser humano que hoje lhe presto esta homenagem, já que a sua perda nos toca um pouco mais a nós, companheiro que foi nesta doença que é o cancro e que com ele "perdeu" a sua batalha de vida.

Sim, é verdade que sempre que temos conhecimento de mais um doente oncológico que perdeu a sua batalha, isso mexe connosco! Porque continuamos a lutar diariamente, sabendo que a sombra da doença paira sobre nós qual abutre esperando pela sua hora. Uma simples gripe ou uma infecção, por mais inócua que aparentemente possa ser, poderá abrir as portas a que uma pequena célula se modifique e assim iniciar novo processo de carcinogénese! E esse é o medo com que temos que saber viver. Todos os dias. O segredo? Diria que é aprender a viver com isso, com naturalidade. "Viver com isso" e não "viver em função disso". Mas não o esquecendo, para nunca descurar os cuidados que deveremos ter. As precauções a tomar. Levar à letra o velho ditado português: "mais vale prevenir que remediar". Porque nesta doença não existe o "remediar"! Não temos esse luxo!

Felizmente também vamos tendo alguns casos de sucesso nesta batalha sem tréguas! Não tantos quanto todos gostaríamos, mas alguns. E cada um deverá ser um farol que nos ilumine, um marco que nos guie. Eu tenho-os... E quero continuar a sê-lo para muitos outros! Porque hoje eu sou um dos sobreviventes. Alguém que ultrapassou um T4 no cólon invasivo à bexiga e posteriormente metastisado ao pulmão! E que vive a vida na sua plenitude! Feliz e contente, realizando os meus projectos. Muitos! Partilhando alegrias. Muitas! Vivendo um dia de cada vez, mas sempre espreitando o amanhã... E o dia depois do amanhã! Todos os dias!

Manuel Forjaz partiu este domingo! Contudo, tal como ele disse, poderá ter morrido pelo cancro mas este nunca o matará! Porque a sua mensagem tocou muitos de nós. Assumindo a condição de figura pública ao entrar na casa da grande maioria dos portugueses através da caixinha mágica que é a televisão, deu a cara e falou da doença. Sem dramatizar  mas não escondendo o seu drama. Procurando passar uma mensagem de esperança, mesmo não a tendo ele para si. Deixou obra, deixou mensagem! Morrendo de cancro, o cancro não o matou!

Por isso aqui digo: Requiescat In Pace, Manuel Forjaz!

Também por ti e pela tua mensagem, espero continuar a ser um SOBREVIVENTE, passando a imagem que é possível vencer!



8 de agosto de 2013

Recomeço? Ou continuação? A ver vamos...

Pois é! Já lá vão vários meses e muitos litros de água passaram por debaixo de muitas outras pontes, desde a minha última publicação neste (nosso) espaço. As razões foram muitas, os motivos vários... E, confesso, a situação que actualmente atravessamos, com os nossos políticos a continuarem a fazer asneiras atrás de asneiras, tomando decisões que a todos nós afectam (todos? Não! Pelos vistos, a eles não...), enquanto atravessamos esta crise económica que se aproxima já de quase catástrofe social, seria motivo mais que justificável para continuar sem vontade de partilhar convosco quaisquer novas publicações. Ou antes pelo contrário! Isto é, com os nossos digníssimos dignitários (passe a redundância) a darem-nos diariamente motivos de chacota, de escárnio ou mesmo maldizer, não fossem as consequências tão nefastas. Não sei se sou só eu a ter essa impressão, mas a verdade é que cada vez mais fico com a sensação que vão usando e abusando da sua condição de "acima da lei" para, já sem qualquer pudor ou respeito por quem os elegeu democraticamente (?) (sim, esta interrogação deve-se ao facto de ter dúvidas na sua representatividade democrática, já que, a bem dizer, nos últimos anos eleitorais, quem tem ganho por larga maioria tem sido mesmo a "Abstenção", esse partido de ninguém - ou dos milhões de portugueses que preferem as praias que escolher os seus representantes!), continuarem a (des)governar-nos com medidas sem nexo, leis que os protegem, criação de Job's para os seus boy's... E até, pasme-se, justificarem o injustificável! Claro que sempre aprendemos algo! Por exemplo, aprendemos que "irrevogável" significa "até satisfazeres os meus desejos"; ou que a língua de Camões estará para sempre bem representada nas mãos do nosso Alto Comissário da Casa Olímpica da Língua Portuguesa no Brasil... Sem palavras! E assim fiquei mesmo, sem palavras. Por isso nada mais digo (senão, não faria sentido dizer que fiquei sem palavras, não é mesmo?). Excepto, claro, o tradicional "Fiquem bem" com que sempre me despeço. Até breve e, of course, Fiquem Bem! ;)

15 de setembro de 2012

Porque não podemos ignorar os tempos de crise que vivemos... Nem a austeridade novamente imposta por Pedro Passos Coelho.

NOTA: Este texto pode conter linguagem capaz se ferir a susceptibilidade de alguns. Para o evitar, procurei "suavizar" as expressões contidas no texto original, modificando-as por outras, com o mesmo sentido mas de menor "impacto verbal" (coloquei-as em itálico). Descobri este texto de uma portuguesa de 32 anos, uma cidadã que diz o que sente e pensa a partir da sexta-feira passada. É um texto impressionante, que vivamente recomendo. Leiam, por favor, até ao fim. "Vão-se fecundar..." "Vão-se fecundar. Na adolescência usamos vernáculo porque é “fixe”. Depois deixamo-nos disso. Aos 32 sinto-me novamente no direito de usar vernáculo, quando realmente me apetece e neste momento apetece-me dizer: Vão-se fecundar! Trabalho há 11 anos. Sempre por conta de outrém. Comecei numa micro empresa portuguesa e mudei-me para um gigante multinacional. Acreditei, desde sempre, que fruto do meu trabalho, esforço, dedicação e também, quando necessário, resistência à frustração, alcançaria os meus objectivos. E, pasme-se, foi verdade. Aos 32 anos trabalho na minha área de formação, feliz com o que faço e com um ordenado superior à média do que será o das pessoas da minha idade. Por isso explico já, o que vou escrever tem pouco (mas tem alguma coisa) a ver comigo. Vivo bem, não sou rica. Os meus subsídios de férias e Natal servem exactamente para isso: para ir de férias e para comprar prendas de Natal. Janto fora, passo fins-de-semana com amigos, dou-me a pequenos luxos aqui e ali. Mas faço as minhas contas, controlo o meu orçamento, não faço tudo o que quero e sempre fui educada a poupar. Vivo, com a satisfação de poder aproveitar o lado bom da vida fruto do meu trabalho e de um ordenado que batalhei para ter. Sou uma pessoa de muitas convicções, às vezes até caio nalgumas antagónicas que nem eu sei resolver muito bem. Convivo com simpatia por IDEIAS que vão da esquerda à direita. Posso “bater palmas” ao do CDS, como posso estar no dia seguinte a fazer uma vénia a comunistas num tema diferente, mas como sou pouco dado a extremismos sempre fui votando ao centro. Mas de IDEIAS, senhores, estamos todos fartos. O que nós queríamos mesmo era ACÇÕES, e sobre as acções que tenho visto só tenho uma coisa a dizer: vão-se fecundar. Todos. De uma ponta à outra. Desde que este pequeno, mas maravilhoso país se descobriu de corda na garganta com dívidas para a vida, nunca me insurgi. Ouvi, informei-me aqui e ali. Percebi. Nunca fui a uma manifestação. Levaram-me metade do subsídio de Natal e eu não me queixei. Perante amigos e família mais indignados fiz o papel de corno conformado: “tem que ser”, “todos temos que ajudar”, “vamos levar este país para a frente”. Cheguei a considerar que certas greves eram uma verdadeira afronta a um país que precisava era de suor e esforço. Sim, eu era assim antes de 6ª feira. Agora, hoje, só tenho uma coisa para vos dizer: Vão-se fecundar. Matam-nos a esperança. Onde é que estão os cortes na despesa? Porque é que o 1º Ministro nunca perdeu 30 minutos da sua vida, antes de um jogo de futebol, para nos vir explicar como é que anda a cortar nas gorduras do estado? O que é que vai fazer sobre funcionários de certas empresas que recebem subsídios diários por aparecerem no trabalho (vulgo subsídios de assiduidade)?… É permitido rir neste parte. Em quanto é que andou a cortar nos subsídios para fundações de carácter mais do que duvidoso, especialmente com a crise que atravessa o país? Quando é que páram de mamar grandes empresas à conta de PPP’s que até ao mais distraído do cidadão não passam despercebidas? Quando é que acaba com regalias insultosas para uma cambada de deputados, eleitos pelo povo crédulo, que vão sentar os seus reais rabos (quando lá aparecem) para vomitar demagogias em que já ninguém acredita? Perdoem-me a chantagem emocional senhores ministros, assessores, secretários e demais personagem eleitos ou boys desta vida, mas os pneus dos vossos BMW’s davam para alimentar as crianças do nosso país (que ainda não é em África) que chegam hoje em dia à escola sem um pedaço de pão de bucho. Por isso, se o tempo é de crise, comecem a andar de opel corsa, porque eu que trabalho há 11 anos e acho que crédito é coisa de ricos, ainda não passei dessa fasquia. E para terminar, um “par” de considerações sobre o vosso anúncio de 6ª feira. Estou na dúvida se o fizeram por real lata ou por um desconhecimento profundo do país que governam. Aumenta-me em mais de 60% a minha contribuição para a segurança social, não é? No meu caso isso equivale a subsídio e meio e não “a um subsídio”. Esse dinheiro vai para onde, que ninguém me explicou? Para a puta de uma reforma que eu nunca vou receber? Ou para pagar o salário dos administradores da CGD? Baixam a TSU das empresas. Clap, clap, clap… Uma vénia! Vocês, que sentam o já acima mencionado real rabo nesses gabinetes, sabem o que se passa neste país? Mas acham que as empresas estão a crescer e desesperadas por dinheiro para criar postos de trabalho? A sério? Vão-se fecundar. As pequenas empresas vão poder respirar com essa medida. E não despedir mais um ou dois. As grandes, as dos milhões? Essas vão agarrar no relatório e contas, pôr lá um proveito inesperado e distribuir mais dividendos aos accionistas. Ou no vosso mundo as empresas privadas são a Santa Casa da Misericórdia e vão já já a correr criar postos de trabalho só porque o Estado considera a actual taxa de desemprego um flagelo? Que o é. A sério… Em que país vivem? Vão-se fecundar. Mas querem o benefício da dúvida? Eu dou-vos: 1º Provem-me que os meus 7% vão para a minha reforma. Se quiserem até o guardo eu no meu PPR. 2º Criem quotas para novos postos de trabalho que as empresas vão criar com esta medida. E olhem, até vos dou esta ideia de graça: as empresas que não cumprirem tem que devolver os mais de 5% que vão poupar. Vai ser uma belo negócio para o Estado… Digo-vos eu que estou no mundo real de onde vocês parecem, infelizmente, tão longe. Termino dizendo que me sinto pela primeira vez profundamente triste. Por isso vos digo que até a mim, resistente, realista, lutadora, compreensiva… Até a mim me mataram a esperança. Talvez me vá embora. Talvez pondere com imensa pena e uma enorme dor no coração deixar para trás o país onde tanto gosto de viver, o trabalho que tanto gosto de fazer, a família que amo, os amigos que me acompanham, onde pensava brevemente ter filhos, mas olhem… Contas feitas, aqui neste t2 onde vivemos, levaram-nos o dinheiro de um infantário. Talvez vá. E levo comigo os meus impostos e uma pena imensa por quem tem que cá ficar. Por isso, do alto dos meus 32 anos digo: Vão-se fecundar" E eu, vosso humilde bloguista, subscrevo palavra por palavra o que esta nossa concidadã escreveu. Alterando apenas que não tenho 32 anos (que pena!) nem sou mulher (disso já não tenho pena...). LOL Fiquem bem e... até breve!

11 de agosto de 2012

Ex.mo Sr. Presidente da República, Sr. Dr. Aníbal Cavaco Silva

Pois é! Perdoem-me os mais sensíveis e envergonhados, mas não resisti a reenviar todo este texto para o nosso digníssimo Presidente da República, para ver se ele dá um valente puxão de orelhas a todos os nossos políticos... ele incluído! Se é verdade que a verdadeira crise começou logo com a chegada das "vacas gordas" e os muitos subsídios da antiga CEE, que encheram os bolsos de muitos dos nossos dirigentes e empresários (e com isso permitiu a constituição dos muitos lobbies que vão mandando um pouco (ou muito?) no nosso país, e, portanto, com o nosso actual Presidente (na altura Primeiro Ministro), também é verdade que os dirigentes que se lhe seguiram "apenas" deram continuidade a essa política desastrosa que nos conduziu até aos dias de hoje. E este caminho é inevitável? Talvez... Mas também diziam o mesmo em França (com o anterior Presidente, o digníssimo Sr. Sarkozy), e que o actual presidente, François Hollande, não teria qualquer hipótese senão dar prossecução a essa política de pura austeridade e "aperto do cinto", retirando cada vez mais poder de compra ao comum dos cidadãos (não sou economista, mas parece-me muito lógico que estas medidas apenas contribuem para a quebra na procura, resultando na necessidade de menor oferta... fecho de empresas produtivas por falta de escoamento... despedimentos colectivos... ainda menos gente a comprar por falta de meios financeiros... mais fechos... Onde tenho estado a ver isto?). Mas, o que é certo, é que nestes poucos meses da sua governação, França saiu já da sua situação pré-crise e juntou-se à Alemanha no restrito grupo dos que vendem dívida soberana... e os compradores é que lhes pagam juros para a comprarem! E que terá feito este digníssimo homem? Ao que consta terá sido tão "somente": - Suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou que fossem leiloados; os rendimentos destinam-se ao Fundo da Previdência e destina-se a ser distribuído pelas regiões com maior número de centros urbanos com os subúrbios mais ruinosos. - Tornou a enviar um documento (doze linhas) para todos os órgãos estaduais que dependem do governo central em que comunicou a abolição do "carro da empresa" provocativa e desafiadora, quase a insultar os altos funcionários, com frases como "se um executivo que ganha 650.000 Euros / ano, não se pode dar ao luxo de comprar um bom carro com o seu rendimento do trabalho, significa que é muito ambicioso, é estúpido, ou desonesto. A nação não precisa de nenhuma dessas três figuras " . Fora os Peugeot e os Citroen. 345 milhões de euros foram salvos imediatamente e transferidos para criar (a abrir em 15 ago 2012) 175 institutos de pesquisa científica avançada de alta tecnologia, assumindo o emprego de 2560 desempregados jovens cientistas "para aumentar a competitividade e produtividade da nação." - Aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido "socialmente imoral") e emitiu um decreto presidencial que cria uma taxa de emergência de aumento de 75% em impostos para todas as famílias, líquidas, que ganham mais de 5 milhões de euros/ano. Com esse dinheiro (mantendo assim o pacto fiscal) sem afetar um euro do orçamento, contratou 59.870 diplomados desempregados , dos quais 6.900 a partir de 1 de julho de 2012, e depois outros 12.500 em 01 de setembro, como professores na educação pública. - Privou a Igreja de subsídios estatais no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam exclusivas escolas privadas, e pôs em marcha (com esse dinheiro) um plano para a construção de 4.500 creches e 3.700 escolas primárias, a partir dum plano de recuperação para o investimento em infra-estrutura nacional. - Estabeleceu um "bónus-cultura" presidencial, um mecanismo que permite a qualquer pessoa pagar zero de impostos se se estabelece como uma cooperativa e abrir uma livraria independente contratando, pelo menos, dois licenciados desempregados a partir da lista de desempregados, a fim de economizar dinheiro dos gastos públicos e contribuir para uma contribuição mínima para o emprego e o relançamento de novas posições sociais. - Aboliu todos os subsídios do governo para revistas, fundações e editoras, substituindo-os por comissões de "empreendedores estatais" que financiam acções de actividades culturais com base na apresentação de planos de negócios relativos a estratégias de marketing avançados. - Lançou um processo muito complexo que dá aos bancos uma escolha (sem impostos): Quem porporcione empréstimos bonificados às empresas francesas que produzem bens recebe benefícios fiscais, quem oferece instrumentos financeiros paga uma taxa adicional: é pegar ou sair. - Reduzido em 25% o salário de todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados e 40% de todos os altos funcionários públicos que ganham mais de ? 800.000 por ano. Com essa quantidade (cerca de 4 milhões) criou um fundo que dá garantias de bem-estar para "mães solteiras" em difíceis condições financeiras que garantam um salário mensal por um período de cinco anos, até que a criança vai à escola primária e três anos se a criança é mais velha. Tudo isso sem alterar o equilíbrio do orçamento. Resultado: Olhem que SURPRESA! * O spread com títulos alemães caiu, por magia. * A inflação não aumentou. * A competitividade da produtividade nacional aumentou no mês de junho, pela primeira vez em três anos. Difícil de aplicar em Portugal? Claro! Quem, dos nossos políticos, seria capaz de abdicar das suas imensas mordomias e cargos de CEO de grandes empresas, para onde não precisam de apresentar credenciais... mas apenas o seu cartão de filiação política! Até hoje, só ouvi um político a colocar dedo na ferida - o meu amigo Paulo Morais. Só por isso, merecia vir a ser Presidente da República!

22 de julho de 2012

Paulo Morais: alguém com coragem para dizer algumas verdades!

Porque nem toda a gente terá visto o que o nosso amigo Paulo Morais disse na televisão, reproduzo aqui, agora, pois é preciso coragem para falar estas verdades... Obrigado, Paulo, por defenderes assim a verdade e os portugueses!

9 de julho de 2012

O livro "Arte em Oncologia"... Porque "ser artista" também cura!

Finalmente o projecto "Arte em Oncologia", da iniciativa do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil, em Coimbra, viu a luz do dia... Ou, mais correctamente, as luzes da noite, já que foi na noite de 25 de Maio que decorreu o evento do lançamento do (nosso) livro. E que bonito que este ficou, também ele uma verdadeira obra de arte, como tão bem foi comentado por todos os oradores convidados para a "mesa da presidência na cerimónia deste lançamento. Mas Maio ainda foi mês de uma nova estreia - a do Je a dar umas tacadas no golfe. E que (quase) mestria que revelei! Querem ver como foi? Então continuem a ler, que vos narrarei ao ritmo das fotos seleccionadas para ilustrar cada um destes assuntos com que encerramos o mês de Maio.
...Figura_01: O salão do Hotel Vila Galé Coimbra onde decorreu a cerimónia, com a sala cheia de médicos e outros doutores...
...Figura_02: A imagem do cartaz que anunciava o evento, aproveitando a figura de um dos quadros criados por uma das "artistas oncológicas" e que também deu corpo à capa do (nosso) livro..
...Figura_03: Dois dos co-autores, como facilmente se adivinharia pelo "brilho" que sobressai por entre ambos!
...Figura_04: "Brilho" esse claramente dominado e controlado pelo elemento mais belo do (mesmo) casal... (sim, homens! Não duvidem que as nossas mulheres dominam as nossas vidas... Que bom!)
...Figura_05: "Arte em Oncologia - Um Projecto Pleno de Magia"... Adivinhem quem é o responsável por estas páginas???
...Figura_06: "Arte em Oncologia - O Jardim dos Afectos"... E destas? Pois. Ambas as questões são fáceis de responder...
...Figura_07: Mas avancemos para o dia 26 e para o Almoço dos Militares RIP, este ano com encontro na Póvoa do Varzim e seguimento até à Apúlia. Aqui fica registada a primeira torre eólica colocada em pleno oceano. E é portuguesa!
...Figura_08: Depois de um primeiro copo na Póvoa, rumámos até ao campo de golfe nas proximidades da Apúlia... para beber um primeiro copo na Apúlia!
...Figura_09: Mas não só, claro! É que estes ilustres "meninos" tiveram também o seu baptismo de golfe. Aqui o Armando Jesus em plena concentração para fazer o seu "putter"...
...Figura_10: Claro que o craque dos "putter" fui mesmo eu, fazendo sempre cada um dos 9 buracos de ensaio abaixo do par (a maioria mesmo em jeito de "hole in one")... Eheheh! Eu sei que estou a utilizar termos do golfe só para "meter nojo". Mas, que querem?, agora até sou diplomado nesta matéria...
...Figura_11: E por maior concentração que todos tivessem, a vitória final seria partilhada entre o Je e o nosso campeão Fraga. Reparem nestes "estilosos"...
...Figura_12: Pelo contrário, nesta foto sobressai a verdadeira mestria. Sim, falo de mim, mas também da nossa "acompanhante profissional", a campeã de golfe Patrícia Brito e Cunha.
...Figura_13: A foto de grupo junto à praia, para relembrar todos aqueles que estiveram presente neste nosso novo encontro!
...Figura_14: E termino a publicação referente a Maio com uma imagem do nosso "Espaço Horta", onde colhemos de (quase) tudo um pouco...
...Figura_15: Este era o aspecto que o nosso jardim já (re)tomara no dia 30 de Maio. Bonito, não está? Fiquem bem!