31 de julho de 2008

Fim de semana no Alentejo!

Bom dia, gente boa!
Eis-me de volta ao trabalho, após umas (sempre curtas) férias... Ou, na palavra dos "Gatos Mal-cheirosos", "Digo que foi uma espécie de férias!"... No entanto, cumpriram o seu objectivo - um corte com a azáfama do trabalho e, fundamentalmente, um "STOP" ao ritmo de trabalho que estava já a adquirir, e para o qual ainda não estarei preparado (fisicamente) para aguentar!
E foi embuído neste espírito de "vacances", que nos metemos no nosso bólide na sexta-feira de manhã, e rumámos até ao Alentejo, mais concretamente a uma Herdade de produção de vinhos e fomentadora do Enoturismo - A Quinta dos 6 Reis.
Aqui fomos excelentemente recebidos pela responsável deste sector, a Joana Marques, que simpaticamente fez questão de coordenar a sua agenda por forma a estar presente neste dia e ser ela própria a servir-nos de cicerone a apresentar-nos a adega e dar-nos a conhecer os seus vinhos já no mercado E que vinhos!... Mas deixemos que as imagens falem por si.



Joana e Maria José, com pano de fundo a Adega com as cubas de vinificação



Imagem do "meu herói" com a frase sempre de excelência: "In Vino Veritas" (nem eu diria melhor!)



Aspecto de uma parte exterior da Quinta produtora, onde se nota a traça árabe (influências mouriscas)...


... e parte dos vinhedos que tão bom produto geram. Curiosamente, seguimos pelas estradas alentejanas ladeadas por paisagens áridas e desérticas, e os vinhedos surgem, repentinamente, como pinceladas de verdes aguarelas no amarelecento entardecer... (tenho que fixar esta frase poética para vir a usar um dia mais tarde, num qualquer solilóquio que venha a realizar!... Sim, porque de vez em quando sinto necessidades de ter conversas com alguém verdadeiramente inteligente!!!) ;o)
Bom, e depois das provas de vários vinhos, uns maravilhas aromáticas outros maravilhas no palato, em que se destacaram o Syrah e o Tinta Caiada, tivemos que nos despedir, não sem antes a Joana ainda nos presentear com duas garrafinhas destes preciosos néctares... E ainda duvidam que in vino veritas?

Seguimos então à procura da Quinta de Azeméis, algures ali para os lados do Vimieiro, para usufruir das nossas "boxes" de pernoita, heroicamente ganhas através do Holmes Place. Quando ali chegámos, a primeira impressão foi: "Ops! Onde fica isto?" Mas assim que entrámos, vimos logo que era um lugar excelente para descansar: paz, sossego, calma, descontracção, simpatia, amizade... tudo isto ali encontrámos, ao ponto de primeiro termos pensado em passear por Estremoz,Évora, Vila Viçosa e Borba, e acabámos por permanecer longas horas naquela quintinha, tão bem que ali fomos acolhidos e nos sentimos!


Aqui o je em grande forma, junto à piscina existente... pasmem-se... de água salgada (pelos vistos, opção de desinfecção muito comum ali na zona!


A minha maridona com uma das suas grandes paixões (além de mim, do vinho, do turismo, dos amigos, das flores e plantas em geral, do Doc, do Tanino...): o baloiço!


E novamente o moi, agora à entrada do nosso quartinho, quais raposas a entrar no covil! (repararam no nome? Isso! "Raposa")

E no dia seguinte, após algumas 12 horas de cama com soninho reparador, fomos dar uma volta até Arraiolos, onde almoçámos numa Taberna com bastante requinte, e em que tive (quase) uma overdose de sobremesas, com o empregado de mesa a encarregar-se (muito bem) de mim numa selecção de doces que deixou a Zé de boca aberta - primeiro pela variedade, depois pela quantidade, e por fim por eu ter comido tudo!!!
Ainda deu para dar uma voltinha pelo castelo de Arraiolos, também muito bonito mas infelizmente não em tão bom estado de conservação e limpeza (para não dizer mesmo que está muito abandonado) como o de Penela. Este, sim, um exemplo de como deveriam estar todos estes monumentos nacionais!


Myself agarrado às ameias, por causa do peso da barriga ainda cheia com todos aqueles doces conventuais e comida típica alentejana...



... com a Zé a olhar para mim, como quem diz: "comeste, agora aguenta!". E aguentei, pois divertimo-nos muito os dois.

E porque o Alentejo convida mesmo a isso, regressámos à Quinta de Azeméis onde, cansadíssimos das 12 horas dormidas durante a noite, nos deitamos para... dormir uma sestazinha. E em boa hora o fizémos, pois eram quase cinco da tarde quando senti a estrutura metálica da nossa casa de banho a fazer um barulho estranho, que inicialmente até pensei ter sido algum motor ou miúdos que brincavam numa casa próxima, na piscina (a Zé nem acordou). No entanto, a causa tinha sido outra! Um sismo da magnitude de 3,2 na escala de Richter, com o epicentro precisamente entre Arraiolos e o Vimieiro, localidades que havíamos acabado de visitar (e muito próximas da Quinta de Azeméis)... E ainda pensamos nós que os alentejanos têm pouca actividade!... ;o)
Bom, chegámos ao domingo com muito pouca vontade de vir embora, embuídos já que estávamos daquele espírito verdadeiramente alentejano - quem lhe apetecia vir para o Norte (onde estava a chover e ali tão quentinho!...), de regresso ao trabalho? A ninguém, respondeu prontamente a multidão. E acertou! É que, mais uma vez, procurámos adiar ao máximo a hora de partida, tendo ficado em amena cavaqueira com os donos da Quinta de Azeméis (curiosamente pessoas também do Norte, mais concretamente de Oliveira de Azeméis - daí o nome da Quinta), que no final ainda tiveram a gentileza de nos mostrar as novas casas em fase de acabamentos (para alugar), bem como nos ofereceram 2 oliveiras que a Zé de imediato transplantou para vasos novos mal chegou a casa, e que ali estão todas felizes e alegres, embelezando o nosso alpendre.


A minha maridona em pose alentejana (de DESCANSO) no alpendre de entrada do restaurante (cujo nome se chama "OLIVEIRA"... um doce a quem adivinhar porquê!)


Claro está que eu tb quiz repetir a receita, adoptando esse mesmo ar de trabalhador cansado...


Na despedida, e como é já tradição dos donos da Quinta, foi tempo de fotografia de família. Nós também a fizemos, solicitando-lhes para nos acompanharem na foto. Da esquerda para a direita: André, Vera, Maria José e Filipe.

Mas tinha que ser e finalmente nos despedimos, com a certeza de voltarmos um dia, quem sabe se com a família Pinga...
Rumámos então ao norte, mas primeiro passámos por Évoramonte, povoação que distava dali cerca de 7 - 9 km, onde visitámos um castelo e cuja torre principal estava, infelizmente, fechada ao público. Dali rumámos até Estremoz, também ao castelo e à Pousada Santa Isabel, após o que rumámos directo até casa da minha irmã, para comemorar a passagem à maioridade do meu afilhado André Filipe. Parabéns, André!!!!



Foto da torre do castelo, junto à Pousada Rainha Santa Isabel, em Estremoz. E quem melhor para posar do que a "minha Rainha"? Parece mesmo fotografia artística!...

E prontes... Agora imaginem com que vontade é que, na segunda, tive que acordar com o despertador para voltar à Sanitana...? Erraram! Com muita vontade, pois há meia dúzia de meses eu já pensava que poderia não poder voltar a trabalhar!...
Fiquem bem, que eu também me esforço para o ser!

29 de julho de 2008

Pensamento do dia

Bom dia!
Tal como tenho vindo a informar os (nossos) fiéis leitores, este espaço é, todo ele, CULTURA. E é nesse contexto que resolvi inserir uma nova rúbrica - o PENSAMENTO DO DIA. Não prometo que todos os dias teremos aqui pensamentos ou ideias estupidamente culturais, até porque o Ministério da Cultura poderia querer apropriar-se deste blog para si, face a tanta cultura junta, mas nalguns dias mais filosóficos, cá colocarei esses pensamentos.
E aqui vos deixo o primeiro:

Sabem qual o nome que se dá a cinco homens que acompanham (e esperam) as suas mulheres enquanto elas andam a fazer compras?... Isso mesmo! 5 à Sec...

Fiquem bem!

28 de julho de 2008

Podia ser o Pinga Tó...

Três lisboetas armados em ricos perante um alentejano... Diz o primeiro lisboeta:
- Eu tenho muito dinheiro.. Vou comprar o banco BPI!
Diz o segundo lisboeta:
- Eu sou muito rico... Eu vou comprar a fábrica Fiat Automóveis!
Diz o terceiro lisboeta:
- Eu sou um magnata.. Vou comprar todos os supermercados Continente!
E os três ficam esperando o que o alentejano vai dizer. O alentejano dá uma baforada no cigarrito, engole a saliva... faz uma pausa...cospe no chão e diz:
- Nã vendo...!

25 de julho de 2008

"Caetano em Aveiro"

Foi memorável....aqui vai um cadinho...da maravilha que foi!

23 de julho de 2008

Descubram como atingir o... ponto G!

Pois é! Como sempre tenho dito, este meu (nosso) espaço é também, todo ele, informação e cultura. Por isso mesmo resolvi aqui e agora partilhar convosco as últimas descobertas sobre o tão falado e (de tantos) tão pouco conhecido PONTO G!

Segundo as mais recentes teorias, o ponto G da mulher encontra-se
...............................................................
...............................................................
...............................................................
no final da palavra shoppinG!

No entanto, eu próprio já encontrei o ponto G. Mais!... Fotografei-o, para que não restassem quaisquer dúvidas aos mais cépticos. E partilho convosco, neste momento histórico, essa imagem que perdurará para os anais da história (NOTA! Lá por estar a falar do ponto G, não confundir "anais" com quaisquer tendências sexuais, que este blog é muito sério!)! Vejam e digam lá se não mereço o Pullitzer ou lá como lhe chamam!...
Eu sei que não é muito visível, mas eu dou as coordenadas: o pessoal que se vê, companheiros de jornadas nas nossas muitas caminhadas (e todos eles elementos do "Grupo da Fenda") estão a contemplar e admirar o verdadeiro "Ponto G", que se localiza numa encruzilhada na Reserva de S. Jacinto, descoberto por nós em 2006 quando ali realizámos uma caminhada fantástica (a 9 de Setembro daquele ano!)
Fiquem bem!

21 de julho de 2008

Uma semana de estreias!

Olá, gente de bem! Sim, porque só acede a este blog gente de bem... Ok, alguns benfiquistas também... e portistas... e sportinguistas... e boavisteiros (ou deverei dizer "boavististas", já que todos os outros tb terminam em "istas"? Confesso que não sei, mas irei inteirar-me!)... e outros ateus que tais...
Bom, esta semana que passou foi mesmo uma semana de estreias! Mas já lá vamos... É que ainda antes da semana começar, tivemos o prazer de ter connosco, aqui em casa, os meus sobrinhos (e protagonistas no meu livro. Ah! Ainda não tinha falado que estou a escrever um livro? Então um dia conto-vos...). Como o André está já a candidatar-se para o ingresso na Universidade de Aveiro (como o tempo passa!...), em Química ou Bioquímica (garanto-vos que não o influenciei... E não penso que o facto de lhe ter oferecido um estojo de química quando era novo, alguns livros sobre química, falar-lhe da química, etc., possa ser considerado influência, né?), aproveitámos para o ter aqui com o Rafa e ir mostrar-lhe a Universidade, em concreto o Dep. de Química.



O André lá foi conhecer o seu futuro departamento (Ensh'Allah!) e alguns dos seus futuros profes...


Claro está que a vida não é só isso. E assim tb nos entretivemos com jogos, filmes... enfim, vida dura esta de quem está de férias! E aqui poderei dizer que começaram já as estreias... É que os três manfios sózinhos em casa (a Zé estava a trabalhar na Enodestinos), tivemos que nos desenrascar na cozinha. E o je, confesso, até se portou lindamente! Se no primeiro dia fomos às pizas, no segundo e terceiro dias já cozinhei! Leiam segunda vez... Eu COZINHEI para nós os três. E à noite tb para a Zé! E asseguro-vos que estava uma maravilha. Bom, mas como tb considero que foi sorte de principiante, não me peçam para repetir. É que eu sou suficientemente esperto para saber quando devo parar. Vale a pena ser recordado no auge da carreira, e não quando estamos já em declínio. E se eu voltasse a cozinhar, seria o que aconteceria!...



Imagem inédita e já histórica! FILIPE NA COZINHA foram as parangonas que sairam em todos os jornais diários daquele dia 10 de Julho...



E todos comemos e saboreámos as iguarias preparadas pelo "Chef FM", que sou eu mesmo.



No fim de semana os pais deles vieram buscá-los, trazendo a minha madrinha Fernanda, tendo almoçado todos connosco. Claro está que já não fui eu o cozinheiro. Deixem-me estar nos píncaros, não queiram que eu caia a pique!...



Da esquerda para a direita: M. José, André, Filipe, Zé Carecho, Rafael, M. Céu e mad. Fernanda.


A semana seguiu e eu fiz uma interrupção para ir até à Sanitana - era semana da "Operação Polímero" e vinha também um sr. espanhol de Barcelona para falarmos de "solid surface", pelo que fui dois dias até ali dar o meu contributo. E aproveitámos para passar na Aliança, onde adquirimos um barril em fim de vida para lhe dar outro destino...


Em casa de verdadeiro PINGA é obrigatório ter barricas a fazer de vasos... sempre que já terminaram a sua vida útil a fazer o vinho! Chama-se aproveitar tudo até ao tutano!...

Mas as estreias continuaram. O calor apertou e 'bora lá eu até à praia, onde me estreei! Há dois anos que este "corpinho de ídolo" não apanhava sol na pele, pelo que me soube pela vida... Foi só uma horinha de exposição, entre as 16H15 e as 17H20, mas... Uau!


Foi pouco tempo! Mas só de pensar que durante todo o ano de 2007 eu estive "proibido" de apanhar sol no Verão e andei sempre com manga comprida, chapéu e evitava saídas com sol... Imaginem como soube bem!

E a semana terminou em beleza! A maioria dos elementos do Grupo da Fenda fomos no sábado realizar uma caminhada, para celebrar a minha rentré! Para nós (eu e a Zé) esta teve um significado muito mais especial, já que fez parte também da terapia de combate (e acreditamos, de vitória) ao meu cancro! Sempre visualizávamos o regresso às serras e paisagens naturais, comigo a "pedestrianar" (já se esqueceram que eu introduzi este verbo no meu blog enquanto dono e senhor absoluto dele? Se já, leiam a publicação anterior se faz favor!) E por isso o pessoal de Coimbra teve o cuidado de organizar uma pequena caminhada por zonas belas das Terras de Sicó, onde comparecemos quase todos (eramos 12!) e fomos conhecer o castelo do Germanelo, a cascata da Pedra da Ferida, o Museu e Villa Romana do Rabaçal, prova de queijos na Quinta do Juromelo, o castelo de Penela, e até tivemos direito a assistir aos cantares de Coimbra e da voz feminina do cantor Nuno Guerreiro, num convite repentino por uma arquitecta da Câmara de Penela, a Patrícia, e do seu marido João, com quem jantámos e passámos um bom momento! Mas as imagens falarão por si!



O início do percurso, a caminho do castelo do Germanelo.



Chegado ao cimo, qual verdadeiro conquistador do castelo... ou de bolhas nos pés!


A equipa que iniciou a primeira parte do percurso: Filipe, António, M. José, Rosa, Ângelo, Ricardo, uma amiga da Céu, Céu, América (escondida), pai e filho (nomes também omissos) - A Esperança preferiu esperar-nos no carro, enquanto a Cristina, o Francisco e o nosso afilhado Gonçalo foram ter connosco apenas à segunda parte, na Pedra da Ferida.



Uma paisagem paradisíaca... se eu vos dissesse que era eu algures na Amazónia, quase que acreditariam... Mas é na Pedra da Ferida, no Espinhal...



... onde fomos visitar a cascata. O caminho era assim, descontraído, tal como vêem aqui a minha maridona...



... mas também tinha alguns percursos com vários obstáculos e subidas mais intensas...



Tinha algumas pontes sobre o riacho, que nos serviam de "ponte" para namorar...



... mas o resultado no final foi compensador do esforço despendido e do suor transpirado!


No final fomos até ao Rabaçal, onde visitámos o Museu local. Vemos aqui uma imagem da guia do museu a explicar-nos a sua história... Mas desconfio que ninguém a estava a ouvir, atentos que estavamos à marca da maxi-mini-saia ("Maluka") e principalmente ao seu (bonito e... generoso) decote, que serviu de pretexto para faladura durante o resto do dia.



Imagem da Villa Romana do Rabaçal, que também serviu para algumas chalaças com (e sobre)a nossa guia...



... após o que subimos até ao Juromelo, onde nos aguardava um lanche de queijo do rabaçal e visita à queijaria artesanal)...



...onde não nos faltou o nosso amigo "Palhinhas" com o vinho tinto de Sicó.



Rumámos todos até ao Castelo de Penela, onde ficámos a assistir a um concerto noturno (aqui ainda durante os ensaios)...



... aproveitando ainda para visitar as muralhas...



... e aperceber-mo-nos das belezas que existem naquele castelo, tão bem conservado...



... claro que algumas dessas belezas sempre sob o olhar atento e vigilante do "Senhor do Castelo"...


... mas que ainda deu para apreciar um belo pôr-do-sol. Foi caso para cantar "I'm a poor and lonesome cowboy, and I have a long way from home..."

That's all, folks!

18 de julho de 2008

Viva o Verão, Viva a Fruta - Comer Saudável -

MEDICINA PREVENTIVA / ORTOMOLECULAR / NUTROLOGIA

Fruta é o mais perfeito alimento, gasta uma quantidade mínima de energia para ser digerida e dá ao seu corpo o máximo retorno.
O único alimento que faz o seu cérebro trabalhar é a glicose.

A fruta é principalmente frutose (que pode ser transformada com facilidade em glicose), é na maioria das vezes 90-95 % de água. Isso significa que ela está a limpar e a alimentar ao mesmo tempo.

O único problema com as frutas é que a maioria das pessoas não sabe como comê-las de forma a permitir que o corpo use efectivamente os seus nutrientes.

Devem comer-se as frutas sempre com o ESTÔMAGO VAZIO. Porquê? A razão é que as frutas não são, em princípio, digeridas no estômago: são digeridas no intestino delgado.

As frutas passam rapidamente pelo estômago, dali indo para o intestino, onde libertam os seus açúcares. Mas se houver carne, batatas ou amidos no estômago, as frutas ficam presas e começam a fermentar.

Já comeu alguma fruta à sobremesa, após uma lauta refeição, e passou o resto da noite arrotando aquele desconfortável sabor restante? É porque não a comeu da maneira adequada. Deve comer-se fruta sempre com o estômago vazio.

A melhor espécie de fruta é a fresca ou o sumo feito na altura de beber. Não deve beber sumo de lata ou de recipientes de vidro. Porque não? Porque a maioria das vezes o sumo foi aquecido no processo pelo qual o recipiente é vedado e a sua estrutura tornou-se ácida.

Quer fazer a mais valiosa compra que possa?
Compre uma centrifugadora. Pode ingerir o sumo extraído na centrifugadora como se fosse a fruta, com o estômago vazio. E o sumo é digerido tão depressa que pode comer uma refeição quinze ou vinte minutos mais tarde.

O dr. William Castillo, chefe da clínica de cardiologia Framington, de Massachusetts, declarou que fruta é o melhor alimento que podemos comer para nos protegermos contra doenças do coração.

Disse que as frutas contêm bioflavinóides, que evitam que o sangue se torne espesso e obstrua as artérias.
Também fortalecem os vasos capilares, e os vasos capilares fracos quase sempre provocam hemorragias internas e ataques cardíacos.

Se começar por se afastar dos outros ''lixos'' com que costuma encher o seu corpo no começo do dia, sentirá uma nova torrente de vitalidade e energia, tão intensa que mal acreditará.

Os chineses e os japoneses bebem chá quente (de preferência chá verde) durante as refeições. Nunca água gelada ou bebidas geladas. Devíamos adoptar este hábito!

Líquidos gelados durante e após as refeições solidificam os componentes oleosos dos alimentos, retardando a digestão. Reagem com os ácidos digestivos e serão absorvidos pelo intestino mais depressa do que os alimentos sólidos, demarcando o intestino e endurecendo as gorduras, que permanecerão por mais tempo no intestino.

Daí o valor de um chá morno depois de uma refeição. Facilita a digestão e amolece as gorduras para serem expelidas mais rapidamente, o que também ajuda a emagrecer.

As coisas que eu sei.....

17 de julho de 2008

Metidos em Alhadas!

Olá, gente boa!
O título que dei a esta publicação, apesar de poder induzir algum sentido "negativo" à vossa (fértil) imaginação, aqui deverá ser lido e interpretado no mais puro sentido literal e restritivo da palavra... É que, de facto, no passado domingo alguns dos contadores do Curso da Figueira da Foz estiveram metidos em Alhadas... ou melhor, nas Alhadas, uma simpática povoação nas proximidades da Figueira da Foz.
Foi ali que uma das nossas contadoras (a Ana Freitas) nos desafiou a passar uma tarde de domingo, procurando divertir a população que ousasse comparecer na Associação local. E não é que até apareceram? E se este espaço é bonito!


Claro que todos nós tínhamos que estar à altura deste teatro. E foi assim que demos início à nossa tarde de contos nas Alhadas.

A Ana apresentou-nos e coube aqui ao vosso ilustre escrivão abrir as hostilidades, com a história já "quase" famosa do peixinho mágico.



Repararam na qualidade de tudo o que se vê nesta foto? Vá lá, não olhem só para mim... apreciem também as outras belezas!

Seguiu-se a Ana, com o seu passarinho e a limpeza dos dentes do crocodilo. Depois dela seguiu-se a Rosário, com o conto das 3 familiares - a Fina, a Josefina e a Parafina, que procuraram roubar o ouro de um seu hóspede (com o seu estilo sempre fantástico!). Seguiu-se ainda a Raquel, com a história do macaco que quiz ficar sem rabo e o foi trocando sucessivamente por diferentes coisas. Não apresento fotos da Ana e da Rosário porque infelizmente o fotógrafo de serviço (não me perguntem quem foi, pois não o cheguei a ver), tirou a maior parte das fotos com qualidade de alta sensibilidade ao escuro e as fotos ficaram todas tremidas...



A Raquel também esteve bem, apesar de uma ligeira perturbação que sentiu quando chegou um espectador mais atrasado.


Por último, o nosso teacher José Geraldo, com mais uma história fantástica das 3 bruxas que viviam na Serra da Boa Viagem e atormentavam os pescadores, obrigando-os a sustentá-las.





Mas, e como a assistência se manteve animada e bem disposta, aqui o Je voltou ao palco, qual verdadeiro artista (e sou!!!!), para fazer 3 números de magia que a todos deixou extasiados: a aliança no pão, o jornal rasgado e restaurado e terminando com a brincadeira do papel higiénico rasgado e restaurado, com toda a assistência a participar e a divertir-se imenso!...



Excelente performance com os primeiros convidados ao palco, fazendo desaparecer o anel no lenço e retirá-lo do pão.


Também o Zé Geraldo voltou a subir ao palco, contando uma nova história - desta feita a do diabo engarrafado pela sua sogra.


No final tivemos direito a uma ovação da assistência: da esquerda para a direita, qual equipa de futebol: Ana, Filipe, Rosário, Raquel, Zé Geraldo e o famoso Simão, aquele verdadeiro animal de palco (de 4 patas)...

E foi assim que nos despedimos, com vontade de haver mais organizações deste género, não sem antes compartilharmos um excelente lanche que as pessoas das Alhadas nos ofereceram na Associação. E os doces eram tantos e tão bons que, aí sim, ficamos mesmo metido em alhadas!...










Fiquem bem! Ah! E não percam no próximo sábado a primeira edição pedestriástica (não me perguntem se está correcto ou não - afinal, eu sou dono e senhor deste blog e, como tal, na minha qualidade de ditador tirano absoluto, se "pedestriástica" não existir, aqui existe e pronto!) do Grupo da Fenda. Iremos reunir-nos a partir das 10.00h da manhã em Conímbriga, após o que seguiremos para terras de Sicó onde faremos um primeiro tour pela serra, seguindo-se um almoço volante e uma visita a uma queijaria tradicional do queijo do rabaçal, aproveitando para lanchar estas (e outras) iguarias.

13 de julho de 2008

O fim de semana em Monção!

Olá, pipol.
Tal como tinha indicado na minha última publicação, venho agora contar-vos (sim! Eu sou um verdadeiro "Contador"!) o nosso fim de semana em Monção, naquele magnífico espaço de lazer e descontração que é o Hotel Rural Convento dos Capuchos.
Chegámos ali já na madrugada de sábado (perto da 1 da manhã, de sexta para sábado), e rapidamente nos recolhemos ao quarto. Este tinha uma paisagem maravilhosa para o jardim e sobre a piscina, como pudemos comprovar na manhã seguinte. Mas esta manhã não era para apreciar a paisagem, e sim para preparar o evento organizado pela Enodestinos. Assim, após um óptimo pequeno-almoço, a Maria José foi coordenar com a excelente equipa do Hotel a preparação do evento (salão onde se realizaria o curso e as provas de vinho, distribuição da sinaléptica, organização dos tempos para o evento, etc.), e a coordenadora da Agência de Viagens que também esteve envolvida no evento.



Duas das faces do evento: a minha maridona (pela Enodestinos) e a Marlene Couto (pela Agência



E aqui a Directora do Hotel, Maria Luís, com a minha maridona.



Eu aproveitei, claro, para ir dar uma voltinha por aquele jardim, já que o prometido fim de semana chuvoso verificou-se (felizmente!) ter sido apenas uns chuviscos na sexta, espreitando o sol durante todos os restantes dias que ali permanecemos.



Imagem (imponente) do Hotel dos Capuchos, visto do lado da piscina.


E aqui myself (ainda não tinha introduzido nenhum inglesismo, pois não?) com vista para o "nosso" quarto (primeiro andar a varanda que está na lateral direita).

Durante a tarde, fiquei pelo quarto para descansar um pouco enquanto decorria o evento e a Zé esteve ausente a acompanhar o curso de provas. No final, pudemos então (finalmente!) declarar que estavamos de fim de semana, e assim tirar o maior proveito do excelente ambiente que nos proporcionaram! Conhecemos a Dra. Águeda, dona (mãe dos donos), que rapidamente criou forte empatia com a minha maridona, pois têm uma paixão comum... Não! Não sou eu!... É mesmo o mundo das... plantas! E lá fomos nós conhecer todas as plantas e vasos que aquela senhora tão carinhosamente trata todos os dias, nem que para isso tenha que se levantar às 6 da manhã! (Vá lá um preguiçoso como eu entender isto!)



As duas compinchas das flores - D. Águeda e Maria José



No final do dia ainda deu para irmos dar umas tacadas no campo de mini-golfe que o hotel possui, para além de um magnífico passeio pedestre pelo bambual ali existente naquela antiga quinta do Convento dos Capuchos.



A Maria José numa excelente performance no mini-golfe...



E aqui o je, também em grande estilo!


O regresso final ao Hotel, pelo caminho do bambual, local (quase) paradisíaco onde só faltavam os tucanos, os papagaios e... os porto-riquenhos a vender relógios...



Não é o "Pantanal"... São bambus, senhores, são bambus...



À noite fomos dar uma voltinha pelas muralhas de Monção, onde conhecemos a lenda da Sra. das terras de Deu-La-Deu, que jogou o pão pela muralha aquando das invasões espanholas (também não entendi porquê atirar pão fora dá assim fama a alguém, que até teve direito a estátua do Cutileiro... Mas isso ficará para apurar numa próxima vez que ali voltemos).
No domingo era tempo de voltar. No entanto, a simpatia da Directora (Dra. Maria Luís) e da Dra. Águeda (e, claro, de todos os restantes elementos que colaboram na orgânica do Hotel) não nos deixava vir embora. Mas teve que ser! E lá rumámos nós até ao Porto, onde jantámos por conta do CDS (Casa dos Sogros), e regressámos à vivenda FMJ e aos nossos saudosos animais Doc, Tanino e Tico, que nos aguardavam com bandeiras e faixas de boas vindas, numa autêntica manifestação de festa pelo nosso regresso! Ficou, no entanto, a vontade de voltarmos brevemente, quem sabe para ali contarmos uns Contos. Ah! Pois é!... Ainda não vos tinha dito que agora sou contador?
Fiquem bem!