31 de dezembro de 2007

Bom 2008...

27 de dezembro de 2007

E já chegou o Natal 2007!

Olá, gente boa! Sim, porque esta época é propícia a que todos nós possamos ser apodados de "gente boa", nem que seja só para enganar aquele velhinho barbudo e gorducho que normalmente veste de vermelho (coitado! já usa a mesma roupa à tantos anos, que 'tava na hora de ele actualizar o seu guarda-fatos, num acham?), para ele nos deixar um presentinho no sapatinho à lareira.
E esta semana natalícia decorreu com grande tranquilidade, com este vosso amigo a preparar-se para saborear alguns dos pitéus próprios desta quadra festiva, sem grandes restrições. É verdade! Mas já vos conto... Na quinta-feira, 19, resolvi deixarem picar-me o braço e extrair algum do sangue que corre nas veias, para verificar o estado do fígado e do hemograma. Assim, dirigi-me ao "Aveilab" nessa manhã, onde a técnica D. Alice me fez o especial favor de efectuar as análises sem ir para a fila (por vezes tem vantagens ser doente oncológico, ou que pensam?), bem como as indicou para mas entregarem ainda nesse dia, o que me permitiu constatar que o "tratamento radical" que a Zé me fez teve os seus frutos (radical, sim!... Dois meses sem beber nada excepto água e chá não é radical???)... O fígado recuperou, estando já os valores dentro dos parâmetros normais. E esse era o grande objectivo para esta quadra Natalícia, pois ser-me-ia muito difícil resistir às broínhas da minha mãe ou irmã, e ainda menos aos filhós da minha cunhada Rosa.
Nessa noite, quase que como para comemorar. lá fui eu até ao jantar de Natal da Sanitana Acrílicos, no Chicote, rever os velhos (e novos) colegas que ali continuam a trabalhar naquela que tem sido a minha fábrica nestes últimos 18 anos e da qual tenho estado ausente desde o dia 4 de Janeiro...



O jantar decorreu com normalidade, tendo eu ainda mantido alguma restrição ao vinho, mesmo não resistindo a provar 2 ml deste precioso néctar.
Na sexta-feira rumámos até ao IPO, a Coimbra, desta feita apenas para me picarem o catéter para assim o heparinizar. Aproveitámos a presença em Coimbra para ali distribuirmos alguns doces pelas nossas amigas Catarina e Sílvia, e às enfermeiras e assistentes do internamento de cirurgia, e ainda à troca de prendas com a nossa amiga América (não é a do Bush!).
No sábado foi dia de nos dedicarmos às compras dos restantes presentes de Natal (pois foi! Desta vez atrasámo-nos muito nestas aquisições...). À noite foi tempo de brindarmos ao nosso vizinho Rui. Tal como tínhamos prometido, o seu aniversário não podia passar em vão! E vai daí que a família Cravo nos visitou, tb para troca de prendas, mas principalmente para cantarmos os parabéns ao Rui. E, claro, já ninguém me segurava sem beber... Não arrisquei ainda no espumante, mas do tinto ninguém me separa. E aqui ficámos até às tantas da madrugada, a conversar e a beberricar.
No dia seguinte rumámos até aos meus pais, para distribuir os presentes pelos sobrinhos e familiares mais chegados. Aproveitámos para jantar em casa do meu irmão, ocasião que, lapso meu, não ficou retractado para a posteridade. É que a máquina ficara no carro e estava uma noite com 2ºC, demasiado fria para arriscar uma saída a ir buscá-la. E ainda deu tempo para passar no Sebal, em casa da minha irmã, para lhes deixar as prendas, tendo ainda o grato prazer de ali nos encontrarmos com o Padre Pedro, o que nos permitiu desejar-lhe um FELIZ NATAL e presenteá-lo com um tinto do seu nome - as vinhas do Padre Pedro (feliz coincidência no nome).
Chegados à véspera de Natal, foi dia para encetarmos a recolha das nossas clementinas, que nada têm a ver com a da música "Clementina, Clementina, Clementina de Jesus..."



FM apanhando as deliciosas clementinas






E aqui a MJ, com um cesto cheio para saborearmos




Rumámos para o Porto, atrasados como já é hábito em nós, onde fomos directos a casa da sogr'Ana, apanhá-los, e nos dirigimos até casa do meu cunhado Sérgio. E foi ali que passámos a Consoada e procedemos à troca de prendas. E vocês sabem qual foi a minha prenda e da Zé (que nos oferecemos)? Isso mesmo, não adivinharam... Foi um BARCA VELHA 1995 (aqui faço uma pausa para poderem digerir a informação)...................... (pausa) ...................... (pausa) ........................
É que, como dizia um reputado enólogo, pelo menos uma vez na vida todos nós deveríamos degustar um Barca Velha. E foi chegada a nossa hora! Melhor forma de comemorar termos chegado ano Natal, um ano após a descoberta do meu tumor? ... (pausa) ... Náá!.



Comemoração da Consoada chez Sérgio



A "Sofia-Natal" junto à sua árvore ainda com prendinhas



E aqui a minha maridona mostrando o nosso troféu!




No dia de Natal voltámos para casa do Sérgio, para continuarmos a degustar os maravilhosos pitéus que a nossa cunhada Rosinha nos preparou: magníficos filhós, roupa-velha deliciosa, arroz de pato saboroso, cabrito assado de chorar por mais, pudim, arroz-doce, leite-creme, aletria, molotof (sem ser em cocktail), rabanadas, ... enfim, toda uma panóplia de doces tradicionais de Natal que nos fazem pecar... e chorar por voltar a pecar!



Novo brinde ao Menino Jesus, desejando saúde e paz para todos nós!

Terminámos o dia dando uma volta pelas bonitas e luminosas ruas do Porto, admirando a tradicional iluminação natalícia que tanto gosto de apreciar.




E ainda fomos contemplar a maior árvore de Natal da Europa, que o Millennium ofereceu ao Porto, ali nos Aliados. Magnífica, com os seus jogos e variações de cores, constituindo diversas imagens alusivas à época. Gostámos!
Voltámos para Aveiro, onde a nossa árvore de Natal ainda nos aguardava com os restantes presentes ali deixados, e que abrimos com prazer. E foi assim que nós vivemos o nosso Natal. Mas não termino sem vos desejar a vós, meus leitores, os mais sinceros votos de FELIZ NATAL... E que 2008 seja um novo ano fantástico para todos nós!
Fiquem bem, que nós... também!

19 de dezembro de 2007

Fez ontem, 18 de Dezembro, 1 ano...

Olá, minhas amigas, meus amigos, fiéis leitores... É com enorme prazer que hoje posso dizer isto mesmo: "fiéis leitores"! É que contigo, comigo, com ele e com ela, já somos mais que 2 a ler este meu blog! A isto chamo eu evolução. Ainda há tão pouco tempo eu me questionava se havia vida no Universo, já que apenas eu lia as minhas (magníficas) publicações, tendo concluído (mais precisamente a 17 de Agosto de 2006!) que havia um segundo elemento - o meu brother Chico, que me deu a grande honra de um primeiro comentário ao meu blog. Foi, pois, um dia histórico (consultem o arquivo do blog, no mês 08/2006).
Mas a razão de ser do título desta nova publicação não tem a ver com este primeiro comentário. Tem a ver com algo mais importante!... Foi precisamente no dia 18 de Dezembro que fui fazer a colonoscopia que detectou o meu tumor. Abençoado seja este dia, pois foi graças a ele que ainda hoje aqui estou a "chatear-vos" com estas leituras.
Mas deixe-mo-nos de saudosismos e passemos para o relato destes últimos dias. Com efeito, este mês de Dezembro tem sido pródigo em actividades sociais, desde a nossa ida a Jerez de la Frontera até à minha "re-estreia" como PhilMount, em Conímbriga (ver publicação de 9 de Dezembro de 2007). Mas não ficámos por aqui. Ná!... No dia 11, terça-feira, fui jantar com os "velhinhos" da Sanitana no restaurante "O Batel" (Aveiro). Alcindo Ramos e o seu filho, o Manuel Santiago, o Armando Lourenço e eu próprio atacámos ali um grelhado misto de peixes com tal ferocidade, que no final sobraram mesmo só as suas espinhas...

Na quarta-feira, 12, fomos até Ermezinde (mas não para ver as gajas boas, como dizem os "Gatos Fedorentos") para um Jantar de Natal com toda a equipa do MagicValongo!

Savil e Cardinal a distribuirem os "recuerdos" do Magic pelos presentes, com Savil sempre bem disposto e animado...


E aqui o Valman, novamente o Savil, a Maria José e o Philmount (adivinharam! É o je aqui, moi même...) a brindarem para a posteridade!

Foi um serão muito divertido, com todos os presentes a recordarem os (bons) momentos partilhados em Setembro, no Magic, e em que a Direcção já nos informou que deu início aos trabalhos para o Magic 2008! Ele que venha, que nós já cá estamos ansiosos pela sua chegada... e não estou a falar do Pai Natal!

No dia seguinte tive almoço de Natal com a esposa do meu "big boss", Victoria Rusco, juntamente com o Sílvio da Mavicer e sua esposa. Neste almoço a Victoria quiz-nos presentear com o facto de ter já começado a trabalhar com o Hospital de S. João no Porto. Desejo todo o sucesso do mundo à empresa "Mima-me", pois o seu projecto é muito interessante... e que possa ajudar todos aqueles que estão internados nos hospitais, em tratamento.

No sábado foi dia de assistir a um novo curso de provas de vinhos, organizado pela Enodestinos, e que decorreu mais uma vez no Museu do Vinho Bairrada, em Anadia. Se os presentes foram poucos, pelo período natalício que fez bastantes pessoas pré-inscritas desistirem à última hora, eram, no entanto, bons e atentos. E, curiosamente, eram muitas mulheres novas, o que indicia que elas também já começam a apreciar o vinho! Boa!... (o facto... o vinho... ou elas... Já estou todo baralhado...)


Reparem bem no meu ar compene-trado, tentando adivinhar quais as gotas que iriam deleitar as minhas sedentas células e quais as que seriam (criminosamente) cuspidas para a cuspideira.

O Curso foi novamente muito interessante, e desta vez eu já arrisquei um pouco mais: ainda cuspi a maioria dos golos que dava nos diferentes vinhos, mas (quase que como por engano) sempre fui deixando escorregar algum daquele delicioso líquido pela garganta abaixo (confesso que não sei se chegou algum ao estômago, pois as minhas células estavam já tão sequiosas deste precioso néctar, que acredito piamente que todas aquelas logo abaixo do palato se deleitaram e egoisticamente nada deixaram passar para baixo).

No domingo, dia que tínhamos previsto ficar a curtir tranquilamente o calor da nossa lareira, fomos "convidados" a comparecer na feira de outlet que terminava neste dia, no pavilhão das feiras (Aveiro), onde fomos ter com os nossos amigos Sílvio, Natália e o seu pai, e que aproveitámos para gastar umas massas... camisolas ao preço da chuva, casacos de pele ao preço da neve e revistas ao preço...zero, fizeram-nos (quase) perder a cabeça e por ali andámos algumas horas. Depois, quando devíamos ter vindo para casa aproveitar o (já pouco) tempo que restava do domingo, tínhamos o convite para ir até casa do nosso vizinho Rui Cravo, que fazia anos. Mas nova alteração de planos: marchámos para casa dos amigos Cristina e Francisco, para a Zé tratar da Contabilidade de Novembro. Mas a vida deles, agora com o (novo) Gonçalo, passou a ter outro ritmo. E ao convite para ali comermos uma sopa rápida (que aceitámos, pois não tínhamos sopa para jantar), prolongou-se pela noite dentro, até que a birra do Gonçalinho ter cedido ao sono e todos nós podermos saborear a dita cuja. Claro está que o brinde de parabéns ao Rui ficou adiado cine-dia... Mas não esquecido! (a propósito, Rui, MUITOS PARABÉNS! E esse copo ainda vai ter que ser bebido...)

Na segunda, foi dia de iniciar a minha preparação da árvore de Natal. Infelizmente não deu tempo de colocar a iluminação de exterior, mas pelo menos já ficámos com o interior a recordar-nos esta bonita "season" (há quanto tempo não introduzia aqui um estrangeirismo... Estou de parabéns!)...

Eu sei que a árvore não é verdadeira. Mas, que querem!, em termos ambientais estas são mais ecológicas e amiguinhas...

Nessa mesma noite tivemos em casa um casal amigo a jantar connosco (desculpa, Rui, mas mais uma vez adiámos o brinde). O Marcelo, a nossa enóloga favorita Arminda e nós atacámos um bacalhau com broa com verdadeiro deleite, derrubando um "Duas Quintas" de 2001 que todos nós apreciámos! (Sim!... leram bem... todos nós, pois mais uma vez lá fui deixando escorrichar umas gotitas pela goela abaixo, para enorme gáudio das minhas sequiosas células).


Marcelo, Arminda, Zé e Filipe, numa pose pós-Duas Quintas!




E a noite prolongou-se, mesmo que no dia seguinte fosse dia de trabalho, com eles a saborearem um vinho do Porto D. Antónia que lhes soube pela vida (e aqui eu já não tive a coragem de provar, para não habituar mal as minhas ávidas células).

Hoje tive aqui o meu irmão e família, que nos acompanharam num novo repasto noturno - uma garoupa assada no forno, antecedida por uma (yes!...) sopa de peixe e um delicioso tinto "Quinta da Rigodeira Reserva 2004", terminando com rabanadas, fruta e leite creme queimado na hora, acompanhado com (mais um pouco) do Porto D. Antónia, a que desta vez não resisti e lá foram mais 2 ou 3 gotinhas garganta adentro...


A família Monteiro (alargada), num agradável serão natalício...



E foi assim que me preparei para amanhã de manhã ir fazer análises ao sangue. Espero que tudo esteja em franca melhoria (ou melhor: completamente recuperado), pois à noite lá marcharei outra vez para "O Chicote", desta feita para o jantar de Natal da equipa dos Acrílicos da Sanitana... Depois conto-vos.
Fiquem bem e que 18 de Dezembro de 2008 nos voltemos a encontrar, para comemorar a colonoscopia que fiz...
FM

10 de dezembro de 2007

Duas anedotas, para descontrair...

Um hipocondríaco vai ao médico e diz:

- Sr. Doutor, a minha mulher traiu-me há uma semana e ainda não me apareceram os "apêndices"... será falta de cálcio?



E conhecem aquela do homem que todas as noites chegava completamente bêbado a casa, ocasionando que a sua mulher, farta, também todas as noites lhe dava uma tareia (sim! Também há casos de violência doméstica em que são elas as agressoras!...). Pois bem, após mais uma violenta tareia, a mulher gritou-lhe:
- Vê lá se aprendes de uma vez por todas que isso não são maneiras de chegares a casa. Se não, já sabes o que te espera...
Claro está que o homem no dia seguinte voltou a ir apanhar uma grande bebedeira, ainda maior que a anterior. Quando conseguiu chegar, cambaleante, à sua casa, a mulher já o esperava à porta, desta vez com uma vassoura na mão. O homem vendo-a, disse:
- Olha, olha!... Vais varrer ou vais voar?

Tenho dito!
FM

9 de dezembro de 2007

Por terras de "nuestros hermanos"!

Como o prometido é de... vidro, segue-se a narrativa dos últimos dias passados por terras de Espanha, mais concretamente por Jerez de La Frontera, onde a Zé esteve a assistir ao I Congresso Internacional de Enologia em nome da Enodestinos, e eu estive como (quase) turista!
Saímos no domingo já depois do almoço (ainda em casa), seguindo por autoestrada directos ao Algarve. Por sugestão do meu cunhado Sérgio, escolhemos Montegordo para a primeira pernoita, para dividir a viagem em duas jornadas (opção para a viagem não ser tão cansativa... e adiar ao máximo a entrada em Espanha, ou que pensam?). Já em Montegordo dirigimo-nos a um hotel de 3 estrelas, do qual saímos quase em passo de corrida, tão mau era o seu aspecto! Tinha mais de 200 quartos, mas nitidamente habituados a um turismo de baixo nível ou pouco exigente. Dirigimo-nos depois a uma Residencial que aparentava muito bom aspecto, o que se comprovou pela pernoita que ali fizemos - quarto confortável e espaçoso, sossegada (pudera! Eramos os únicos clientes...) e limpa, condições mais do que suficientes para ficarmos ali muito bem instalados.



Imagem da Residencial onde pernoitámos.


Partimos para Jerez na segunda de manhã.



A passagem da ponte de V. R. S. António...



...e a entrada em Espanha.





Chegámos àquela simpática cidade por volta do meio dia (que bem que resulta ter um GPS nestas viagens rumo ao "desconhecido"!, ficando a Zé logo ali na Universidade de Jerez, onde o Congresso decorreu.



A minha maridona a entrar para a sala de Congressos.





Aqui o je foi procurar o nosso Hotel, onde uma nova surpresa me aguardava - o Palácio Garvey havia reservado um pequeno quarto, quase minúsculo, e que ainda por cima nos obrigava a subir 2 lanços de escadas carregado com as malas... já para não falar do fantástico cheiro que ali exalava, a fazer-nos sentir quase em Aveiro... quando Cacia nos ataca em força! Claro está que quando a Zé ali chegou, de imediato tratou de reclamar junto da Directora, que rapidamente nos providenciou um novo quarto, sem escadas, com espaço... e sem aromas. Para não falar de lhe ter conseguido um desconto... Boa, maridona!



Saboreando um (merecido) Jerez de boas vindas.



Nessa tarde estivemos numa sala a preparar vários programas de Enoturismo que tínhamos que enviar para a Luciana (Caves Aliança), tendo a organização do Congresso disponibilizado de imediato uma sala para trabalharmos, bem como acesso à internet.

À noite decorreu o primeiro jantar temático, havendo uma visita livre às "Bodegas Sandeman" (que perdemos!), seguida do jantar num espaço alusivo aos Cavalos - a Real Escuela Andaluza de Arte Ecuestre, onde assistimos a um magnífico momento lúdico de canto Cigano - o Flamenco puro.


O vinho Jerez servido com o requinte das bodegas.





O tema em causa foi "Maridando Pucheros Gitanos, Palos Flamencos, Vinos e Brandies del Marco de Jerez". E Vinhos de Jerez foi coisa que não faltou nestes 3 dias: Fino, Oloroso e mais dois tipos que agora não recordo, para além dos brandies típicos daquela região produtora. E tudo isto comigo só a cheirá-los! Bom, confesso... Desta vez não resisti e sempre fui molhando os lábios...



"Os copos da tentação"...






E lá assistimos aos cantos ciganos tão típicos da Andaluzia, que nos encantaram a todos... Sim, valeu-nos isso, porque as comidas, meu Deus! Que saudades que tivémos da comidinha portuguesa! E mesmo os vinhos, apesar de tão famosos, não chegam aos calcanhares dos nossos tintinhos e espumantes. São interessantes, mas pouco mais!



Os artistas dos cantos ciganos.





No dia seguinte deixei a Zé na Universidade e andei caminhando pelas ruas de Jerez, conhecendo a parte velha. Muitos monumentos, mas por momentos até me senti em Portugal: muitas ruínas, muito lixo pelo chão, muitos "resíduos caninos" pelas ruas... enfim, valha-lhes as Bodegas muito organizadas turisticamente, que do resto pouco há a dizer.



E a catedral deles até é bem bonita!



Imagens de uma Bodega (Domecq)





À noite fomos a um espaço muito interessante, onde fomos novamente presenteados com a (muito má) comida típica dali, os (mesmos) diferentes tipos de vinhos Jerez e um espectáculo de música acompanhando o buffet (comidinhas servidas com todos os convivas de pé, beberricando os vinhos das Bodegas Caballero, situadas no Castelo de S. Marcos, em Puerto de Santa María). A noite valeu pelo espaço que é, sem dúvida, magnífico. O nome: "Cocina en miniatura y cocteleria creativa de Vinos e Brandies del Marco de Jerez".



O castelo.



A entrada no castelo.



No interior (sêmos ou não sêmos bonitos?)



A publicidade às Bodegas Caballero, o nosso anfitrião da noite.



Os companheiros da noite.





Na quarta-feira nova viagem até à Universidade, sempre (bem) guiados pelo GPS (sem dúvida que esta tecnologia vale o dinheiro que custa)! Ficando a Zé entregue às Chiquitas, comecei a ouvir um barulho de... carros de F1. Perguntei onde ficava o circuito, pois disseram-me que estavam ali a decorrer os treinos, pelo que me meti a caminho. E o circuito ficava a 6 km dali (imaginem o ruído!), numa estrada sempre a direito.



Para ali me dirigi e ali me entretive durante todo o resto da manhã a assistir aos treinos (custou-me 3 euros!) Foi giro, diferente, mas não me convenceu a assistir a um Grande Prémio. Acaba por ser mais interessante na televisão, pois temos uma percepção de toda a pista.



Os bólides em acção.





À noite voltámos a ter um novo jantar daquela magnífica (Argh!...) comida espanhola e os (sempre iguais) vinhos de Jerez, agora nas Bodegas Barbadillo, em San Lúcar de Barrameda. O jantar temático teve o pomposo nome de "Cocinillas y Zambombas del Marco de Jerez", onde fomos brindados com um magnífico momento de cantares de Natal andaluzes.





Voltámos para o hotel nessa noite cheios de fome (pudera!), cansados, mas ainda assim felizes pela bela noite de cânticos tradicionais e danças andaluzas. Pena que as bailarinas eram todas... dinossauras! ;o) Mas mesmo assim foram magníficas nas suas actuações do Flamenco.



A despedida do Hotel.





Quinta-feira foi dia de voltarmos (finalmente) a Portugal, saudosos da nossa sopinha.



O regresso.





Mas a viagem não terminou ainda sem mais uma pequena aventura - um furo e consequente "estraçalhar" do pneu frontal esquerdo, que nos fez parar em pleno autoestrada, já para cá de Santarém, para colocar o suplente (noite escura, nevoeiro e obras no autoestrada com muito trânsito... Um final de noite perfeito!)... E saímos em Leiria, pois com este incidente, atrasámos algum tempo que nos fez ir jantar num restaurante à beira da N1, já próximos de Pombal (também aqui éramos os únicos clientes, num salão para mais de 100 pessoas... Isto sim, é tratamento VIP). Chegámos tarde e cansados, mortinhos pelo conforto da nossa casa e de uma noite de descanso.

No dia seguinte a vida social continuou. Começámos por ir à Mealhada arranjar o pneu (aproveitei para mudar tb o segundo, já um pouco gasto), seguimos para Coimbra, a uma empresa, voltámos a Aveiro (casa) e seguimos para Vilarinho do Bairro, para o jantar natalício oferecido pela WRC (empresa incubadora da Enodestinos), onde jantámos no Restaurante Chicote e ali ficámos até quase às 3 da manhã, em alegre cavaqueira, alguma magia, alguma música e muitas anedotas!



O grupo no jantar.



... e alguma magia com cartas - PhilMount em acção!





No sábado, novo momento social - um congresso em Conímbriga organizado pela minha amiga e psicóloga Lena Moura - "Olhos nos Olhos com a Diferença" -, onde se debateram vários temas relacionados com a Deficiência e os seus problemas sociais. E aqui o je também deu o seu pequeno contributo - fiz verem a Diferença com um olhar... mágico. É verdade! Há já vários meses (mais de um ano!) que não fazia nenhum espectáculo de magia, sendo esta a minha re-estreia. Foi bonito, correu bem e no final a Directora da APPACDM até me desafiou para ir fazer ali um espectáculo de Natal, já que os amiguinhos Margarida e Bruno ("clientes" desta Associação) adoraram o espectáculo. E assim me senti aclamado pela assistência...







Domingo foi dia de não sair de casa, para recuperar as energias dispendidas ao longo da semana... e preparar-mo-nos para mais uma semanada de trabalhos de organização da II Edição do Curso de Iniciação à Prova de Vinhos, pela Enodestinos, que irá decorrer no próximo sábado, 15 de Dezembro. E também foi por este cansaço que não fomos visitar o nosso novo "sobrinho" Gonçalo, pois tivemos a muito boa notícia que a Cristina, o Francisco e este novo elemento da família já regressaram à sua casa de Vagos. Bem vindos de volta, meus amigos!
E assim termino as crónicas desta semana, com a promessa que voltarei com mais novidades, alguma anedota ou simplesmente para vos dizer olá! Me aguardem...
FM

7 de dezembro de 2007

Uma para pensar.......

O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt),começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Madein Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic),barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in
Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões
meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.· Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...

Seguindo a tendência do Chico....

Quando o Pai de manhã ouviu a filha vomitar, ficou preocupado e perguntou à mulher:
- Foi comida?
- Foi, mas vai casar...

1 de dezembro de 2007

Primeiro herdeiro d'A Fenda

Olá, meus amigos.
Esta semana que agora finda foi novamente pródiga em acontecimentos. E não falo da vitória do Porto ao Benfica de hoje, ou dos maus resultados dos clubes portugueses na Europa. Não! Falo de coisas bem mais... interessantes!
No domingo fomos até Belide (sim! Essa mesma terrinha de algumas publicações atrás, onde os mais atentos viram os símbolos heráldicos...), ao aniversário da minha sobrinha Dalila. Já são 12 anos, e parece que nasceu ontem.


Parabéns, Dalila. Parabéns, mano Álvaro. Parabéns, cunhada Cristina!


Ah! E parabéns, cunhado Zé Carecho, que também fez anos neste dia. E já são 48!


Aqui estou eu com as minhas sobrinhas Dalila e Catarina.

Na terça voltamos ao Sebal, onde pernoitamos em casa da minha irmã e cunhado. É que no dia seguinte decidimos ir cedo com os meus pais até Fátima, "para ver os olhos dela"...

É verdade! Este foi mais um pedido da Dra. Margarida, após me ter revelado o "milagre" que ocorreu na remoção do meu tumor. E perdoem-me os não crentes, os ateus, os muçulmanos e os judeus, mas esta imagem teria que a colocar aqui, pela beleza da sua expressão.


Obrigado também, N. Sra. de Fátima!


E nessa mesma noite de terça para quarta recebemos a mensagem do nosso amigo Francisco dizendo: "O Gonçalo, o meu filho, nasceu. A Cristina está bem e ..." (sic) mais não digo, para não desmascarar o que a Cristina disse... ;o) Não, ainda não temos fotos nem conhecemos este nosso novo amiguinho, que é já herdeiro do trono d'A Fenda! Viva D. Gonçalo, el Rei do Jordão (Francisco), príncipe do Gerês e... da Fenda!
Hoje foi a estreia oficial do nosso forno. Há já vários meses havíamos combinado assar ali um cabrito e hoje foi esse dia. Assim, o meu cunhado Sérgio e um amigo, o Vitor, brindaram-nos com a sua visita e um cabritinho, que foi de imediato colocado no forno previamente aquecido.

Aqui imagens do dito cujo na fase inicial.


E aqui na fase em que já se começa a ver a sua cor...


Os "trabalha-dores do comércio", que nos proporcio-naram esta iguaria!

E não é que não foi preciso ir buscar pizas??? Até eu tive direito a molhar os lábios (e isto é mesmo textual!!) com duas gotas de vinho tinto. FANTÁSTICO!!! Viva este dia!...

Vejam bem o tamanhão do meu copo... Azar! Só levou mesmo as tais duas gotinhas...

E o dia terminou com todos nós a saborear... isso mesmo... novamente cabrito. Claro está que o Sérgio saboreou melhor que o Vitor, pois o seu Porto ganhou mesmo ao Benfica dele.


E aqui chegámos nós ao final da semana! Prometo para breve novidades, já que amanhã seguiremos para Espanha, eu e a minha cara-metade!
Fiquem bem e aguardem as minhas crónicas... à chiquititas!...
FM