Por terras de "nuestros hermanos"!
Como o prometido é de... vidro, segue-se a narrativa dos últimos dias passados por terras de Espanha, mais concretamente por Jerez de La Frontera, onde a Zé esteve a assistir ao I Congresso Internacional de Enologia em nome da Enodestinos, e eu estive como (quase) turista!
Saímos no domingo já depois do almoço (ainda em casa), seguindo por autoestrada directos ao Algarve. Por sugestão do meu cunhado Sérgio, escolhemos Montegordo para a primeira pernoita, para dividir a viagem em duas jornadas (opção para a viagem não ser tão cansativa... e adiar ao máximo a entrada em Espanha, ou que pensam?). Já em Montegordo dirigimo-nos a um hotel de 3 estrelas, do qual saímos quase em passo de corrida, tão mau era o seu aspecto! Tinha mais de 200 quartos, mas nitidamente habituados a um turismo de baixo nível ou pouco exigente. Dirigimo-nos depois a uma Residencial que aparentava muito bom aspecto, o que se comprovou pela pernoita que ali fizemos - quarto confortável e espaçoso, sossegada (pudera! Eramos os únicos clientes...) e limpa, condições mais do que suficientes para ficarmos ali muito bem instalados.
Imagem da Residencial onde pernoitámos.
Partimos para Jerez na segunda de manhã.
A passagem da ponte de V. R. S. António...
...e a entrada em Espanha.
Chegámos àquela simpática cidade por volta do meio dia (que bem que resulta ter um GPS nestas viagens rumo ao "desconhecido"!, ficando a Zé logo ali na Universidade de Jerez, onde o Congresso decorreu.
A minha maridona a entrar para a sala de Congressos.
Aqui o je foi procurar o nosso Hotel, onde uma nova surpresa me aguardava - o Palácio Garvey havia reservado um pequeno quarto, quase minúsculo, e que ainda por cima nos obrigava a subir 2 lanços de escadas carregado com as malas... já para não falar do fantástico cheiro que ali exalava, a fazer-nos sentir quase em Aveiro... quando Cacia nos ataca em força! Claro está que quando a Zé ali chegou, de imediato tratou de reclamar junto da Directora, que rapidamente nos providenciou um novo quarto, sem escadas, com espaço... e sem aromas. Para não falar de lhe ter conseguido um desconto... Boa, maridona!
Saboreando um (merecido) Jerez de boas vindas.
Nessa tarde estivemos numa sala a preparar vários programas de Enoturismo que tínhamos que enviar para a Luciana (Caves Aliança), tendo a organização do Congresso disponibilizado de imediato uma sala para trabalharmos, bem como acesso à internet.
À noite decorreu o primeiro jantar temático, havendo uma visita livre às "Bodegas Sandeman" (que perdemos!), seguida do jantar num espaço alusivo aos Cavalos - a Real Escuela Andaluza de Arte Ecuestre, onde assistimos a um magnífico momento lúdico de canto Cigano - o Flamenco puro.
O vinho Jerez servido com o requinte das bodegas.
O tema em causa foi "Maridando Pucheros Gitanos, Palos Flamencos, Vinos e Brandies del Marco de Jerez". E Vinhos de Jerez foi coisa que não faltou nestes 3 dias: Fino, Oloroso e mais dois tipos que agora não recordo, para além dos brandies típicos daquela região produtora. E tudo isto comigo só a cheirá-los! Bom, confesso... Desta vez não resisti e sempre fui molhando os lábios...
"Os copos da tentação"...
E lá assistimos aos cantos ciganos tão típicos da Andaluzia, que nos encantaram a todos... Sim, valeu-nos isso, porque as comidas, meu Deus! Que saudades que tivémos da comidinha portuguesa! E mesmo os vinhos, apesar de tão famosos, não chegam aos calcanhares dos nossos tintinhos e espumantes. São interessantes, mas pouco mais!
Os artistas dos cantos ciganos.
No dia seguinte deixei a Zé na Universidade e andei caminhando pelas ruas de Jerez, conhecendo a parte velha. Muitos monumentos, mas por momentos até me senti em Portugal: muitas ruínas, muito lixo pelo chão, muitos "resíduos caninos" pelas ruas... enfim, valha-lhes as Bodegas muito organizadas turisticamente, que do resto pouco há a dizer.
E a catedral deles até é bem bonita!
Imagens de uma Bodega (Domecq)
À noite fomos a um espaço muito interessante, onde fomos novamente presenteados com a (muito má) comida típica dali, os (mesmos) diferentes tipos de vinhos Jerez e um espectáculo de música acompanhando o buffet (comidinhas servidas com todos os convivas de pé, beberricando os vinhos das Bodegas Caballero, situadas no Castelo de S. Marcos, em Puerto de Santa María). A noite valeu pelo espaço que é, sem dúvida, magnífico. O nome: "Cocina en miniatura y cocteleria creativa de Vinos e Brandies del Marco de Jerez".
O castelo.
A entrada no castelo.
No interior (sêmos ou não sêmos bonitos?)
A publicidade às Bodegas Caballero, o nosso anfitrião da noite.
Os companheiros da noite.
Na quarta-feira nova viagem até à Universidade, sempre (bem) guiados pelo GPS (sem dúvida que esta tecnologia vale o dinheiro que custa)! Ficando a Zé entregue às Chiquitas, comecei a ouvir um barulho de... carros de F1. Perguntei onde ficava o circuito, pois disseram-me que estavam ali a decorrer os treinos, pelo que me meti a caminho. E o circuito ficava a 6 km dali (imaginem o ruído!), numa estrada sempre a direito.
Para ali me dirigi e ali me entretive durante todo o resto da manhã a assistir aos treinos (custou-me 3 euros!) Foi giro, diferente, mas não me convenceu a assistir a um Grande Prémio. Acaba por ser mais interessante na televisão, pois temos uma percepção de toda a pista.
Os bólides em acção.
À noite voltámos a ter um novo jantar daquela magnífica (Argh!...) comida espanhola e os (sempre iguais) vinhos de Jerez, agora nas Bodegas Barbadillo, em San Lúcar de Barrameda. O jantar temático teve o pomposo nome de "Cocinillas y Zambombas del Marco de Jerez", onde fomos brindados com um magnífico momento de cantares de Natal andaluzes.
Voltámos para o hotel nessa noite cheios de fome (pudera!), cansados, mas ainda assim felizes pela bela noite de cânticos tradicionais e danças andaluzas. Pena que as bailarinas eram todas... dinossauras! ;o) Mas mesmo assim foram magníficas nas suas actuações do Flamenco.
A despedida do Hotel.
Quinta-feira foi dia de voltarmos (finalmente) a Portugal, saudosos da nossa sopinha.
O regresso.
Mas a viagem não terminou ainda sem mais uma pequena aventura - um furo e consequente "estraçalhar" do pneu frontal esquerdo, que nos fez parar em pleno autoestrada, já para cá de Santarém, para colocar o suplente (noite escura, nevoeiro e obras no autoestrada com muito trânsito... Um final de noite perfeito!)... E saímos em Leiria, pois com este incidente, atrasámos algum tempo que nos fez ir jantar num restaurante à beira da N1, já próximos de Pombal (também aqui éramos os únicos clientes, num salão para mais de 100 pessoas... Isto sim, é tratamento VIP). Chegámos tarde e cansados, mortinhos pelo conforto da nossa casa e de uma noite de descanso.
No dia seguinte a vida social continuou. Começámos por ir à Mealhada arranjar o pneu (aproveitei para mudar tb o segundo, já um pouco gasto), seguimos para Coimbra, a uma empresa, voltámos a Aveiro (casa) e seguimos para Vilarinho do Bairro, para o jantar natalício oferecido pela WRC (empresa incubadora da Enodestinos), onde jantámos no Restaurante Chicote e ali ficámos até quase às 3 da manhã, em alegre cavaqueira, alguma magia, alguma música e muitas anedotas!
O grupo no jantar.
... e alguma magia com cartas - PhilMount em acção!
No sábado, novo momento social - um congresso em Conímbriga organizado pela minha amiga e psicóloga Lena Moura - "Olhos nos Olhos com a Diferença" -, onde se debateram vários temas relacionados com a Deficiência e os seus problemas sociais. E aqui o je também deu o seu pequeno contributo - fiz verem a Diferença com um olhar... mágico. É verdade! Há já vários meses (mais de um ano!) que não fazia nenhum espectáculo de magia, sendo esta a minha re-estreia. Foi bonito, correu bem e no final a Directora da APPACDM até me desafiou para ir fazer ali um espectáculo de Natal, já que os amiguinhos Margarida e Bruno ("clientes" desta Associação) adoraram o espectáculo. E assim me senti aclamado pela assistência...
Domingo foi dia de não sair de casa, para recuperar as energias dispendidas ao longo da semana... e preparar-mo-nos para mais uma semanada de trabalhos de organização da II Edição do Curso de Iniciação à Prova de Vinhos, pela Enodestinos, que irá decorrer no próximo sábado, 15 de Dezembro. E também foi por este cansaço que não fomos visitar o nosso novo "sobrinho" Gonçalo, pois tivemos a muito boa notícia que a Cristina, o Francisco e este novo elemento da família já regressaram à sua casa de Vagos. Bem vindos de volta, meus amigos!
E assim termino as crónicas desta semana, com a promessa que voltarei com mais novidades, alguma anedota ou simplesmente para vos dizer olá! Me aguardem...
FM
Saímos no domingo já depois do almoço (ainda em casa), seguindo por autoestrada directos ao Algarve. Por sugestão do meu cunhado Sérgio, escolhemos Montegordo para a primeira pernoita, para dividir a viagem em duas jornadas (opção para a viagem não ser tão cansativa... e adiar ao máximo a entrada em Espanha, ou que pensam?). Já em Montegordo dirigimo-nos a um hotel de 3 estrelas, do qual saímos quase em passo de corrida, tão mau era o seu aspecto! Tinha mais de 200 quartos, mas nitidamente habituados a um turismo de baixo nível ou pouco exigente. Dirigimo-nos depois a uma Residencial que aparentava muito bom aspecto, o que se comprovou pela pernoita que ali fizemos - quarto confortável e espaçoso, sossegada (pudera! Eramos os únicos clientes...) e limpa, condições mais do que suficientes para ficarmos ali muito bem instalados.
Imagem da Residencial onde pernoitámos.
Partimos para Jerez na segunda de manhã.
A passagem da ponte de V. R. S. António...
...e a entrada em Espanha.
Chegámos àquela simpática cidade por volta do meio dia (que bem que resulta ter um GPS nestas viagens rumo ao "desconhecido"!, ficando a Zé logo ali na Universidade de Jerez, onde o Congresso decorreu.
A minha maridona a entrar para a sala de Congressos.
Aqui o je foi procurar o nosso Hotel, onde uma nova surpresa me aguardava - o Palácio Garvey havia reservado um pequeno quarto, quase minúsculo, e que ainda por cima nos obrigava a subir 2 lanços de escadas carregado com as malas... já para não falar do fantástico cheiro que ali exalava, a fazer-nos sentir quase em Aveiro... quando Cacia nos ataca em força! Claro está que quando a Zé ali chegou, de imediato tratou de reclamar junto da Directora, que rapidamente nos providenciou um novo quarto, sem escadas, com espaço... e sem aromas. Para não falar de lhe ter conseguido um desconto... Boa, maridona!
Saboreando um (merecido) Jerez de boas vindas.
Nessa tarde estivemos numa sala a preparar vários programas de Enoturismo que tínhamos que enviar para a Luciana (Caves Aliança), tendo a organização do Congresso disponibilizado de imediato uma sala para trabalharmos, bem como acesso à internet.
À noite decorreu o primeiro jantar temático, havendo uma visita livre às "Bodegas Sandeman" (que perdemos!), seguida do jantar num espaço alusivo aos Cavalos - a Real Escuela Andaluza de Arte Ecuestre, onde assistimos a um magnífico momento lúdico de canto Cigano - o Flamenco puro.
O vinho Jerez servido com o requinte das bodegas.
O tema em causa foi "Maridando Pucheros Gitanos, Palos Flamencos, Vinos e Brandies del Marco de Jerez". E Vinhos de Jerez foi coisa que não faltou nestes 3 dias: Fino, Oloroso e mais dois tipos que agora não recordo, para além dos brandies típicos daquela região produtora. E tudo isto comigo só a cheirá-los! Bom, confesso... Desta vez não resisti e sempre fui molhando os lábios...
"Os copos da tentação"...
E lá assistimos aos cantos ciganos tão típicos da Andaluzia, que nos encantaram a todos... Sim, valeu-nos isso, porque as comidas, meu Deus! Que saudades que tivémos da comidinha portuguesa! E mesmo os vinhos, apesar de tão famosos, não chegam aos calcanhares dos nossos tintinhos e espumantes. São interessantes, mas pouco mais!
Os artistas dos cantos ciganos.
No dia seguinte deixei a Zé na Universidade e andei caminhando pelas ruas de Jerez, conhecendo a parte velha. Muitos monumentos, mas por momentos até me senti em Portugal: muitas ruínas, muito lixo pelo chão, muitos "resíduos caninos" pelas ruas... enfim, valha-lhes as Bodegas muito organizadas turisticamente, que do resto pouco há a dizer.
E a catedral deles até é bem bonita!
Imagens de uma Bodega (Domecq)
À noite fomos a um espaço muito interessante, onde fomos novamente presenteados com a (muito má) comida típica dali, os (mesmos) diferentes tipos de vinhos Jerez e um espectáculo de música acompanhando o buffet (comidinhas servidas com todos os convivas de pé, beberricando os vinhos das Bodegas Caballero, situadas no Castelo de S. Marcos, em Puerto de Santa María). A noite valeu pelo espaço que é, sem dúvida, magnífico. O nome: "Cocina en miniatura y cocteleria creativa de Vinos e Brandies del Marco de Jerez".
O castelo.
A entrada no castelo.
No interior (sêmos ou não sêmos bonitos?)
A publicidade às Bodegas Caballero, o nosso anfitrião da noite.
Os companheiros da noite.
Na quarta-feira nova viagem até à Universidade, sempre (bem) guiados pelo GPS (sem dúvida que esta tecnologia vale o dinheiro que custa)! Ficando a Zé entregue às Chiquitas, comecei a ouvir um barulho de... carros de F1. Perguntei onde ficava o circuito, pois disseram-me que estavam ali a decorrer os treinos, pelo que me meti a caminho. E o circuito ficava a 6 km dali (imaginem o ruído!), numa estrada sempre a direito.
Para ali me dirigi e ali me entretive durante todo o resto da manhã a assistir aos treinos (custou-me 3 euros!) Foi giro, diferente, mas não me convenceu a assistir a um Grande Prémio. Acaba por ser mais interessante na televisão, pois temos uma percepção de toda a pista.
Os bólides em acção.
À noite voltámos a ter um novo jantar daquela magnífica (Argh!...) comida espanhola e os (sempre iguais) vinhos de Jerez, agora nas Bodegas Barbadillo, em San Lúcar de Barrameda. O jantar temático teve o pomposo nome de "Cocinillas y Zambombas del Marco de Jerez", onde fomos brindados com um magnífico momento de cantares de Natal andaluzes.
Voltámos para o hotel nessa noite cheios de fome (pudera!), cansados, mas ainda assim felizes pela bela noite de cânticos tradicionais e danças andaluzas. Pena que as bailarinas eram todas... dinossauras! ;o) Mas mesmo assim foram magníficas nas suas actuações do Flamenco.
A despedida do Hotel.
Quinta-feira foi dia de voltarmos (finalmente) a Portugal, saudosos da nossa sopinha.
O regresso.
Mas a viagem não terminou ainda sem mais uma pequena aventura - um furo e consequente "estraçalhar" do pneu frontal esquerdo, que nos fez parar em pleno autoestrada, já para cá de Santarém, para colocar o suplente (noite escura, nevoeiro e obras no autoestrada com muito trânsito... Um final de noite perfeito!)... E saímos em Leiria, pois com este incidente, atrasámos algum tempo que nos fez ir jantar num restaurante à beira da N1, já próximos de Pombal (também aqui éramos os únicos clientes, num salão para mais de 100 pessoas... Isto sim, é tratamento VIP). Chegámos tarde e cansados, mortinhos pelo conforto da nossa casa e de uma noite de descanso.
No dia seguinte a vida social continuou. Começámos por ir à Mealhada arranjar o pneu (aproveitei para mudar tb o segundo, já um pouco gasto), seguimos para Coimbra, a uma empresa, voltámos a Aveiro (casa) e seguimos para Vilarinho do Bairro, para o jantar natalício oferecido pela WRC (empresa incubadora da Enodestinos), onde jantámos no Restaurante Chicote e ali ficámos até quase às 3 da manhã, em alegre cavaqueira, alguma magia, alguma música e muitas anedotas!
O grupo no jantar.
... e alguma magia com cartas - PhilMount em acção!
No sábado, novo momento social - um congresso em Conímbriga organizado pela minha amiga e psicóloga Lena Moura - "Olhos nos Olhos com a Diferença" -, onde se debateram vários temas relacionados com a Deficiência e os seus problemas sociais. E aqui o je também deu o seu pequeno contributo - fiz verem a Diferença com um olhar... mágico. É verdade! Há já vários meses (mais de um ano!) que não fazia nenhum espectáculo de magia, sendo esta a minha re-estreia. Foi bonito, correu bem e no final a Directora da APPACDM até me desafiou para ir fazer ali um espectáculo de Natal, já que os amiguinhos Margarida e Bruno ("clientes" desta Associação) adoraram o espectáculo. E assim me senti aclamado pela assistência...
Domingo foi dia de não sair de casa, para recuperar as energias dispendidas ao longo da semana... e preparar-mo-nos para mais uma semanada de trabalhos de organização da II Edição do Curso de Iniciação à Prova de Vinhos, pela Enodestinos, que irá decorrer no próximo sábado, 15 de Dezembro. E também foi por este cansaço que não fomos visitar o nosso novo "sobrinho" Gonçalo, pois tivemos a muito boa notícia que a Cristina, o Francisco e este novo elemento da família já regressaram à sua casa de Vagos. Bem vindos de volta, meus amigos!
E assim termino as crónicas desta semana, com a promessa que voltarei com mais novidades, alguma anedota ou simplesmente para vos dizer olá! Me aguardem...
FM
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