20 de novembro de 2007

Felizmente teremos Natal!

Olá, minhas amigas e meus amigos!
Certamente perguntar-se-ão porquê deste título. Pois bem, eu explico: É que finalmente choveu! E como diz o bem conhecido provérbio alentejano - "Chuva em Novembro, Natal em Dezembro!", assim estamos já garantidos ('tava a ver que este ano não teríamos Natal!)
Agora a descrição da semana: Não sendo uma semana rica em acontecimentos, não deixa de ter sido uma rica semana - bastava terem olhado à vossa volta e apreciar o espectáculo que a mãe Natureza nos proporcionou, desde os diários nasceres do sol, até ao magnífico espectáculo de um céu noturno magnificamente adornado pelas constelações que já se vêm no céu. Orionte, Touro e a Ursa Maior proporcionaram-nos umas excelentes visões de céu sem nuvens, que nos levam a perguntar: estaremos sós nesta imensidão universal? Haverão outros mundos habitados? E caso hajam, será que ali também existirá vinho? (É que se não, recuso-me terminantemente a visitá-los. E se algum ET aqui vier, que me avise antecipadamente, para ter sumos em casa - "cá se fazem, cá se pagam!". É a velha lei de tabelião!)
No sábado decorreu um evento com a chancela da Enodestinos - "O Mistério da Castanha".

Com este nome pomposo, lá se reuniu um grupinho aventureiro pelos caminhos da Lousã, palmilhando léguas sem fim pela rota dos castanheiros e das aldeias de xisto. Diz quem foi que foi muito interessante, até porque depois da caminhada foram todos aprender a cozinhar pratos com castanhas, após o que os saborearam numa noite de boa disposição, acompanhados por vinhos da "Dão Sul" (Quinta de Cabriz e Quinta do Encontro).


Nós não pudemos estar presentes, pois foi dia de viajar até à Capital (desculpa, Miguel, não ter tido possibilidades de vos visitar. Mas esta também não era a ocasião que vos tínhamos prometido: um fim de semana em exclusividade para estar convosco!). A API festejou o seu 31.º aniversário, e, claro, como sócio não pude deixar de comparecer e assistir ao espectáculo que foi a conferência do espanhol DarMan, bem como estarmos presentes no jantar de comemoração (para mim foi mesmo comer duas sopas e pouco mais... e beber, ainda népias!).

Mas interessante foi o que se passou antes. É verdade! Aqui o je sempre se perde pelas ruas de Lisboa, quando ali se dirige conduzindo. Vai daí que, desta vez, se precaveu e comprou um GPS! É isso mesmo - agora entrei na onda das novas tecnologias, proporcionando aos americanos do FBI e da CIA a oportunidade que sempre esperaram para saber por onde ando! Mas valeu a pena. Pela primeira vez da minha vida não me perdi numa qualquer rua de Lisboa e fomos direitinhos à Rua de Castilho, ao hotel onde o evento decorreu. Fantástico!

Já no domingo fizemos uma visita relâmpago à prima Rute e seus filhotes (o afilhado da Zé deixa-a cada vez mais babada! Será por isso que ela se mete nos enoeventos?), aproveitando estarmos próximos de Campolide (abençoado GPS, que novamente nos levou ali direitinhos, sem nos perdermos! Foi só ter ficado momentaneamente sem o sinal e lá tive que dar 3 voltas numa mesma rotunda...). E depois fomos até casa da nossa amiga Lindalva, segundo motivo (mas principal!) que nos levou à capital. É que esta nossa jovem amiga fez ontem 78 Outonos.


E fizemos-lhe a surpresa de a visitar, o que a deixou (e ao seu marido, o nosso bom amigo Alfredo, já com 93 anos!)muito feliz.


Acabámos por ir almoçar todos juntos próximo da Ericeira, passando aquela que foi uma agradável tarde de domingo.


Foi também por isso que já não voltámos para Lisboa (e por isso não visitámos os nossos amigos Miguel e Irene), decidindo aproveitar estarmos já para Norte para encetar o regresso a casa. Claro que ainda fizemos uma visita surpresa (relâmpago) aos meus pais e irmã, pois o meu sobrinho Rafael também tinha feito 15 anos no dia 15 (acontecimento que só se verificará uma vez na vida), para lhe deixar a nossa prendinha.
E foi assim que chegámos a este dia chuvoso e (aparentemente) triste, que nos tirou de casa apenas para irmos beber um chá com a Directora do Museu de Aveiro (Sta. Joana) que nos aqueceu a alma. E assim concluímos que FELIZMENTE TEREMOS NATAL!
Fiquem bem!...
Filipe

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tenho vindo a ler as tuas escritas e a apreciar a tua boa disposição.
Quanto a provadores do dito cujo mesmo sem cursos de inicação ... a malta safa-se bem.

Amadeu Peralta

27 novembro, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Não é lei de tabelião...e sim lei de Talião....

02 abril, 2009  
Blogger Phil Mount / Filipe Monteiro said...

Fica aqui feita a correcção deste nosso amigo "Anónimo", a quem desde já agradeço! Aliás, e já agora, aproveito para esclarecer o significado desta lei de talião (talião escreve-se mesmo com minúscula, pois "talião" não é um nome próprio (virá do termo 'taliter', donde resultou o termo "talmente", ou seja, "de maneira igual ao dano causado a outrém". Na sua forma mais conhecida, a expressão resultante foi a famosa máxima "olho por olho, dente por dente", e que procurou ditar algumas regras em relação ao tratamento de crimes e delitos, procurando assim evitar punições excessivas às mãos de qualquer um, na sua procura de vingança. O princípio básico era o de assegurar uma retaliação em que o castigo não poderia ser pior que o crime. A morte de um filho seria castigada com a morte do filho do assassino, e já não com a morte de toda a família... Enfim, coisas do passado!

02 abril, 2009  

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