Mosteiro de Lorvão?.......... (pausa)............ NÃÃ!!!
Oi, gente boa.
Muitos de vós perguntar-se-ão do porquê deste título... Pois eu vou contar-vos. A empresa da Zé está a organizar uma noite medieval no Museu do Vinho em Anadia, e surgiu a informação que na idade média as terras de Anadia pertenciam ao Mosteiro de Lorvão, um dos mais importantes da Ordem de Cister, havendo ali no Concelho de Penacova as tradicionais doçarias conventuais de Lorvão, que iriam ficar muito bem nesse jantar medieval. Vai daí que estes dois (o je mais a minha elle) marcaram uma reunião na C. M. de Penacova, na tentativa de conseguir patrocínio daquela edilidade. Tudo foi muito bem, à parte da Câmara procurar "empurrar" esse donativo para a empresa doceira fabricante (o que, tá-se mesmo a ver, ficou sem efeito...). No entanto, surgiu ainda a possibilidade de se criarem alguns circuitos turísticos por alguns dos pontos de maior interesse do Concelho, tendo o vereador indicado o Museu dos Moínhos, num ponto alto da serra (muito bonito!) e, claro, o Mosteiro de Lorvão. Vai daí que, e após o vereador telefonar aos respectivos responsáveis que os iríamos visitar (para nos receberem condignamente), rumámos primeiramente ao Museu. A parte final da estrada, serra acima, ainda é de terra batida, mas a paisagem justifica a sujidade acumulada no carro. Muito bonita! E o Museu não lhe fica atrás, com o seu responsável a mostrar-nos tudo e a deixar patente a sua paixão pela arte de moer a farinha.
Imagem do museu.
D. Quixote e os seus "gigantes".
Encantados com toda a simpatia demonstrada em todos os locais visitados, deixámos para o final a visita ao Mosteiro, confiantes que seria um local maravilhoso para visitar. E aqui é que se estragou tudo! Ao chegarmos ali à localidade de Lorvão, junto ao Mosteiro, deparámo-nos com uma visão dantesca: dezenas de pessoas com deficiência mental deambulando qual zombies pelas ruas e jardins do Mosteiro, metendo-se com as (poucas) pessoas turistas que por ali procuravam maravilhar-se com aquele monumento, mas que com a presença de tanto maluco junto, ainda por cima agressivos, tornava a visita uma autêntica prova de coragem. Mesmo assim lá fomos, Mosteiro adentro, onde nova surpresa nos aguardava: o guia, homem licensiado em História, também já demonstrava alguma perturbação, talvez pela constante presença naquele local.
Debitou-nos a lenga-lenga toda da história do Mosteiro e do seu conteúdo, e sempre que o interrompíamos com alguma questão, reiniciava as frases exactamente onde tinha sido interrompida. Enfim, se calhar estaria também já apanhado pelo ambiente envolvente.
Para se aperceberem da gravidade turística, nós só descansámos quando nos metemos no carro (e mesmo assim tive que bater com a porta nas costas de um maluquinho, que quase invadia o habitáculo, à procura de um cigarrito) e arrancámos dali. Com muita pena pelos espaços anteriormente visitados, o términus desta viagem com o Mosteiro de Lorvão indicou que "turismo para ali, não, obrigado!"
E foi assim que dali saímos, embebidos dum ambiente quase tenebroso, desejosos de chegar a Aveiro e a junto dos nossos amigos Francisco, Cristina e (futuro) Gonçalo, que nos acolheram com um excelente jantar de polvo regado com os "Ensaios" da Filipa Pato.
Muitos de vós perguntar-se-ão do porquê deste título... Pois eu vou contar-vos. A empresa da Zé está a organizar uma noite medieval no Museu do Vinho em Anadia, e surgiu a informação que na idade média as terras de Anadia pertenciam ao Mosteiro de Lorvão, um dos mais importantes da Ordem de Cister, havendo ali no Concelho de Penacova as tradicionais doçarias conventuais de Lorvão, que iriam ficar muito bem nesse jantar medieval. Vai daí que estes dois (o je mais a minha elle) marcaram uma reunião na C. M. de Penacova, na tentativa de conseguir patrocínio daquela edilidade. Tudo foi muito bem, à parte da Câmara procurar "empurrar" esse donativo para a empresa doceira fabricante (o que, tá-se mesmo a ver, ficou sem efeito...). No entanto, surgiu ainda a possibilidade de se criarem alguns circuitos turísticos por alguns dos pontos de maior interesse do Concelho, tendo o vereador indicado o Museu dos Moínhos, num ponto alto da serra (muito bonito!) e, claro, o Mosteiro de Lorvão. Vai daí que, e após o vereador telefonar aos respectivos responsáveis que os iríamos visitar (para nos receberem condignamente), rumámos primeiramente ao Museu. A parte final da estrada, serra acima, ainda é de terra batida, mas a paisagem justifica a sujidade acumulada no carro. Muito bonita! E o Museu não lhe fica atrás, com o seu responsável a mostrar-nos tudo e a deixar patente a sua paixão pela arte de moer a farinha.
Imagem do museu.
D. Quixote e os seus "gigantes".
Encantados com toda a simpatia demonstrada em todos os locais visitados, deixámos para o final a visita ao Mosteiro, confiantes que seria um local maravilhoso para visitar. E aqui é que se estragou tudo! Ao chegarmos ali à localidade de Lorvão, junto ao Mosteiro, deparámo-nos com uma visão dantesca: dezenas de pessoas com deficiência mental deambulando qual zombies pelas ruas e jardins do Mosteiro, metendo-se com as (poucas) pessoas turistas que por ali procuravam maravilhar-se com aquele monumento, mas que com a presença de tanto maluco junto, ainda por cima agressivos, tornava a visita uma autêntica prova de coragem. Mesmo assim lá fomos, Mosteiro adentro, onde nova surpresa nos aguardava: o guia, homem licensiado em História, também já demonstrava alguma perturbação, talvez pela constante presença naquele local.
Debitou-nos a lenga-lenga toda da história do Mosteiro e do seu conteúdo, e sempre que o interrompíamos com alguma questão, reiniciava as frases exactamente onde tinha sido interrompida. Enfim, se calhar estaria também já apanhado pelo ambiente envolvente.
Para se aperceberem da gravidade turística, nós só descansámos quando nos metemos no carro (e mesmo assim tive que bater com a porta nas costas de um maluquinho, que quase invadia o habitáculo, à procura de um cigarrito) e arrancámos dali. Com muita pena pelos espaços anteriormente visitados, o términus desta viagem com o Mosteiro de Lorvão indicou que "turismo para ali, não, obrigado!"
E foi assim que dali saímos, embebidos dum ambiente quase tenebroso, desejosos de chegar a Aveiro e a junto dos nossos amigos Francisco, Cristina e (futuro) Gonçalo, que nos acolheram com um excelente jantar de polvo regado com os "Ensaios" da Filipa Pato.
4 Comments:
Será para dizer que foi de loucos.....
Será para dizer que foi de loucos.....
De tão louco, o Xico até já se repete...........Todos ao Lorvão. Próxima reunião Pinga ......Lorvão.
Passagem do Ano....... Lorvão.
Tenho dito.
PingaTê
Grande Filipe.
Pesquisando a Enodestinos na net, encontrei este blog.
Não pude ficar indiferente ao teu maravilhoso dia em Lorvão.....
Para apagar uma má experiência, nada como uma boa experiência:
Experimenta os Moinhos da Atalhada (perto Penacova):
1. Não tem malucos (aparentemente)
2. Um restaurante com uma chanfana divinal e um cabrito (por encomenda) de chorar por mais.
3. Boa garrafeira.
4. Se beberes demais alugas um moinho e dormes lá.
Falando de garrafeira, EXIGO ser incluido na mailinglist da enodestinos!
Toda a sorte do Mundo para Ti na guerra contra Ele e também para a ENODESTINOS!
Um abraço,
Manuel Oliveira
P.S. Continuo a acreditar que se ocorresse uma votação para o casal mais simpático da Ria, vocês ganhavam por goleada!
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