E já chegou o Natal 2007!
Olá, gente boa! Sim, porque esta época é propícia a que todos nós possamos ser apodados de "gente boa", nem que seja só para enganar aquele velhinho barbudo e gorducho que normalmente veste de vermelho (coitado! já usa a mesma roupa à tantos anos, que 'tava na hora de ele actualizar o seu guarda-fatos, num acham?), para ele nos deixar um presentinho no sapatinho à lareira.
E esta semana natalícia decorreu com grande tranquilidade, com este vosso amigo a preparar-se para saborear alguns dos pitéus próprios desta quadra festiva, sem grandes restrições. É verdade! Mas já vos conto... Na quinta-feira, 19, resolvi deixarem picar-me o braço e extrair algum do sangue que corre nas veias, para verificar o estado do fígado e do hemograma. Assim, dirigi-me ao "Aveilab" nessa manhã, onde a técnica D. Alice me fez o especial favor de efectuar as análises sem ir para a fila (por vezes tem vantagens ser doente oncológico, ou que pensam?), bem como as indicou para mas entregarem ainda nesse dia, o que me permitiu constatar que o "tratamento radical" que a Zé me fez teve os seus frutos (radical, sim!... Dois meses sem beber nada excepto água e chá não é radical???)... O fígado recuperou, estando já os valores dentro dos parâmetros normais. E esse era o grande objectivo para esta quadra Natalícia, pois ser-me-ia muito difícil resistir às broínhas da minha mãe ou irmã, e ainda menos aos filhós da minha cunhada Rosa.
Nessa noite, quase que como para comemorar. lá fui eu até ao jantar de Natal da Sanitana Acrílicos, no Chicote, rever os velhos (e novos) colegas que ali continuam a trabalhar naquela que tem sido a minha fábrica nestes últimos 18 anos e da qual tenho estado ausente desde o dia 4 de Janeiro...
O jantar decorreu com normalidade, tendo eu ainda mantido alguma restrição ao vinho, mesmo não resistindo a provar 2 ml deste precioso néctar.
Na sexta-feira rumámos até ao IPO, a Coimbra, desta feita apenas para me picarem o catéter para assim o heparinizar. Aproveitámos a presença em Coimbra para ali distribuirmos alguns doces pelas nossas amigas Catarina e Sílvia, e às enfermeiras e assistentes do internamento de cirurgia, e ainda à troca de prendas com a nossa amiga América (não é a do Bush!).
No sábado foi dia de nos dedicarmos às compras dos restantes presentes de Natal (pois foi! Desta vez atrasámo-nos muito nestas aquisições...). À noite foi tempo de brindarmos ao nosso vizinho Rui. Tal como tínhamos prometido, o seu aniversário não podia passar em vão! E vai daí que a família Cravo nos visitou, tb para troca de prendas, mas principalmente para cantarmos os parabéns ao Rui. E, claro, já ninguém me segurava sem beber... Não arrisquei ainda no espumante, mas do tinto ninguém me separa. E aqui ficámos até às tantas da madrugada, a conversar e a beberricar.
No dia seguinte rumámos até aos meus pais, para distribuir os presentes pelos sobrinhos e familiares mais chegados. Aproveitámos para jantar em casa do meu irmão, ocasião que, lapso meu, não ficou retractado para a posteridade. É que a máquina ficara no carro e estava uma noite com 2ºC, demasiado fria para arriscar uma saída a ir buscá-la. E ainda deu tempo para passar no Sebal, em casa da minha irmã, para lhes deixar as prendas, tendo ainda o grato prazer de ali nos encontrarmos com o Padre Pedro, o que nos permitiu desejar-lhe um FELIZ NATAL e presenteá-lo com um tinto do seu nome - as vinhas do Padre Pedro (feliz coincidência no nome).
Chegados à véspera de Natal, foi dia para encetarmos a recolha das nossas clementinas, que nada têm a ver com a da música "Clementina, Clementina, Clementina de Jesus..."
FM apanhando as deliciosas clementinas
E aqui a MJ, com um cesto cheio para saborearmos
Rumámos para o Porto, atrasados como já é hábito em nós, onde fomos directos a casa da sogr'Ana, apanhá-los, e nos dirigimos até casa do meu cunhado Sérgio. E foi ali que passámos a Consoada e procedemos à troca de prendas. E vocês sabem qual foi a minha prenda e da Zé (que nos oferecemos)? Isso mesmo, não adivinharam... Foi um BARCA VELHA 1995 (aqui faço uma pausa para poderem digerir a informação)...................... (pausa) ...................... (pausa) ........................
É que, como dizia um reputado enólogo, pelo menos uma vez na vida todos nós deveríamos degustar um Barca Velha. E foi chegada a nossa hora! Melhor forma de comemorar termos chegado ano Natal, um ano após a descoberta do meu tumor? ... (pausa) ... Náá!.
Comemoração da Consoada chez Sérgio
A "Sofia-Natal" junto à sua árvore ainda com prendinhas
E aqui a minha maridona mostrando o nosso troféu!
No dia de Natal voltámos para casa do Sérgio, para continuarmos a degustar os maravilhosos pitéus que a nossa cunhada Rosinha nos preparou: magníficos filhós, roupa-velha deliciosa, arroz de pato saboroso, cabrito assado de chorar por mais, pudim, arroz-doce, leite-creme, aletria, molotof (sem ser em cocktail), rabanadas, ... enfim, toda uma panóplia de doces tradicionais de Natal que nos fazem pecar... e chorar por voltar a pecar!
Novo brinde ao Menino Jesus, desejando saúde e paz para todos nós!
Terminámos o dia dando uma volta pelas bonitas e luminosas ruas do Porto, admirando a tradicional iluminação natalícia que tanto gosto de apreciar.
E ainda fomos contemplar a maior árvore de Natal da Europa, que o Millennium ofereceu ao Porto, ali nos Aliados. Magnífica, com os seus jogos e variações de cores, constituindo diversas imagens alusivas à época. Gostámos!
Voltámos para Aveiro, onde a nossa árvore de Natal ainda nos aguardava com os restantes presentes ali deixados, e que abrimos com prazer. E foi assim que nós vivemos o nosso Natal. Mas não termino sem vos desejar a vós, meus leitores, os mais sinceros votos de FELIZ NATAL... E que 2008 seja um novo ano fantástico para todos nós!
Fiquem bem, que nós... também!
E esta semana natalícia decorreu com grande tranquilidade, com este vosso amigo a preparar-se para saborear alguns dos pitéus próprios desta quadra festiva, sem grandes restrições. É verdade! Mas já vos conto... Na quinta-feira, 19, resolvi deixarem picar-me o braço e extrair algum do sangue que corre nas veias, para verificar o estado do fígado e do hemograma. Assim, dirigi-me ao "Aveilab" nessa manhã, onde a técnica D. Alice me fez o especial favor de efectuar as análises sem ir para a fila (por vezes tem vantagens ser doente oncológico, ou que pensam?), bem como as indicou para mas entregarem ainda nesse dia, o que me permitiu constatar que o "tratamento radical" que a Zé me fez teve os seus frutos (radical, sim!... Dois meses sem beber nada excepto água e chá não é radical???)... O fígado recuperou, estando já os valores dentro dos parâmetros normais. E esse era o grande objectivo para esta quadra Natalícia, pois ser-me-ia muito difícil resistir às broínhas da minha mãe ou irmã, e ainda menos aos filhós da minha cunhada Rosa.
Nessa noite, quase que como para comemorar. lá fui eu até ao jantar de Natal da Sanitana Acrílicos, no Chicote, rever os velhos (e novos) colegas que ali continuam a trabalhar naquela que tem sido a minha fábrica nestes últimos 18 anos e da qual tenho estado ausente desde o dia 4 de Janeiro...
O jantar decorreu com normalidade, tendo eu ainda mantido alguma restrição ao vinho, mesmo não resistindo a provar 2 ml deste precioso néctar.
Na sexta-feira rumámos até ao IPO, a Coimbra, desta feita apenas para me picarem o catéter para assim o heparinizar. Aproveitámos a presença em Coimbra para ali distribuirmos alguns doces pelas nossas amigas Catarina e Sílvia, e às enfermeiras e assistentes do internamento de cirurgia, e ainda à troca de prendas com a nossa amiga América (não é a do Bush!).
No sábado foi dia de nos dedicarmos às compras dos restantes presentes de Natal (pois foi! Desta vez atrasámo-nos muito nestas aquisições...). À noite foi tempo de brindarmos ao nosso vizinho Rui. Tal como tínhamos prometido, o seu aniversário não podia passar em vão! E vai daí que a família Cravo nos visitou, tb para troca de prendas, mas principalmente para cantarmos os parabéns ao Rui. E, claro, já ninguém me segurava sem beber... Não arrisquei ainda no espumante, mas do tinto ninguém me separa. E aqui ficámos até às tantas da madrugada, a conversar e a beberricar.
No dia seguinte rumámos até aos meus pais, para distribuir os presentes pelos sobrinhos e familiares mais chegados. Aproveitámos para jantar em casa do meu irmão, ocasião que, lapso meu, não ficou retractado para a posteridade. É que a máquina ficara no carro e estava uma noite com 2ºC, demasiado fria para arriscar uma saída a ir buscá-la. E ainda deu tempo para passar no Sebal, em casa da minha irmã, para lhes deixar as prendas, tendo ainda o grato prazer de ali nos encontrarmos com o Padre Pedro, o que nos permitiu desejar-lhe um FELIZ NATAL e presenteá-lo com um tinto do seu nome - as vinhas do Padre Pedro (feliz coincidência no nome).
Chegados à véspera de Natal, foi dia para encetarmos a recolha das nossas clementinas, que nada têm a ver com a da música "Clementina, Clementina, Clementina de Jesus..."
FM apanhando as deliciosas clementinas
E aqui a MJ, com um cesto cheio para saborearmos
Rumámos para o Porto, atrasados como já é hábito em nós, onde fomos directos a casa da sogr'Ana, apanhá-los, e nos dirigimos até casa do meu cunhado Sérgio. E foi ali que passámos a Consoada e procedemos à troca de prendas. E vocês sabem qual foi a minha prenda e da Zé (que nos oferecemos)? Isso mesmo, não adivinharam... Foi um BARCA VELHA 1995 (aqui faço uma pausa para poderem digerir a informação)...................... (pausa) ...................... (pausa) ........................
É que, como dizia um reputado enólogo, pelo menos uma vez na vida todos nós deveríamos degustar um Barca Velha. E foi chegada a nossa hora! Melhor forma de comemorar termos chegado ano Natal, um ano após a descoberta do meu tumor? ... (pausa) ... Náá!.
Comemoração da Consoada chez Sérgio
A "Sofia-Natal" junto à sua árvore ainda com prendinhas
E aqui a minha maridona mostrando o nosso troféu!
No dia de Natal voltámos para casa do Sérgio, para continuarmos a degustar os maravilhosos pitéus que a nossa cunhada Rosinha nos preparou: magníficos filhós, roupa-velha deliciosa, arroz de pato saboroso, cabrito assado de chorar por mais, pudim, arroz-doce, leite-creme, aletria, molotof (sem ser em cocktail), rabanadas, ... enfim, toda uma panóplia de doces tradicionais de Natal que nos fazem pecar... e chorar por voltar a pecar!
Novo brinde ao Menino Jesus, desejando saúde e paz para todos nós!
Terminámos o dia dando uma volta pelas bonitas e luminosas ruas do Porto, admirando a tradicional iluminação natalícia que tanto gosto de apreciar.
E ainda fomos contemplar a maior árvore de Natal da Europa, que o Millennium ofereceu ao Porto, ali nos Aliados. Magnífica, com os seus jogos e variações de cores, constituindo diversas imagens alusivas à época. Gostámos!
Voltámos para Aveiro, onde a nossa árvore de Natal ainda nos aguardava com os restantes presentes ali deixados, e que abrimos com prazer. E foi assim que nós vivemos o nosso Natal. Mas não termino sem vos desejar a vós, meus leitores, os mais sinceros votos de FELIZ NATAL... E que 2008 seja um novo ano fantástico para todos nós!
Fiquem bem, que nós... também!
1 Comments:
olá meu caro amigo. por acaso encontrei o teu cartão que gentilmente me cedeste á alguns anos atrás, e decidi aventurar-me á tua procura. daqui quem "fala" é o teu antigo colega de escola em condeixa, augusto silva de nome, mas também conhecido por tito, actualmente a exercer as funções de barman no hotal tryp coimbra (antigo mélia comfort), onde nos reencontramos á alguns anos aquando da realização dos encontros mágicos de coimbra, e tu te deslocaste ás nossas instalações para assitir a uma palestra. talvez já não te recordes, mas não faz mal.
senti curiosidade em saber se ainda andavas nesta vida de magia, e pelos vistos ainda continuas com o bichinho.
queria aproveitar para te desejar um excelente 2008, e felicidades para a tua vida e dos teus.
quanto mais não seja, pode ser que tenhas arranjado um leitor para o teu blog. saudações amigas e aquele abraço
augustosilva66@gmail.com
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