Março, marçagão...

"Março, marçagão, de manhã Inverno e de tarde Verão!" Isto diz o velho ditado popular, que o sempre eterno "Borda d'Água" tão bem celebrizou. Mas aqui não se trata disso. Nã senhora!
Março foi um mês marcado por (pelo menos) dois acontecimentos dignos de registo. O primeiro foi o de ter feito um ano, no passado dia 17 deste mês, que aqui o je regressou às suas lides de rapaz trabalhador e honesto (não! Antes não cumpria funções como "rapaz trabalhador e desonesto"; estava antes como "rapaz de baixa prolongada e honesto"!). Pois é, o regresso a estas minhas funções de Sanitana aconteceram há um ano. Parece que foi ontem...
Mas eu tinha referido em dois acontecimentos! E o segundo foi o de, também neste mês, mas agora com mais 20 anos volvidos, no dia 3, que o je começou pela primeira vez a trabalhar na Sanitana. 20 anos!!! (meu Deus! Como a Sanitana está a ficar velha...) E foi para comemorar esta data que, por lembraduras da minha "mais que tudo", resolvi partilhar o dia com toda esta gente, oferecendo uns bolinhos ao pessoal fabril e partir um bolo de aniversário com a equipa técnica.


Imagem do que foi um excelente bolo tipo brigadeiro (com 20 anos de casa só podia mesmo ter atingido este posto, que vem logo a seguir a general!), com a réplica alusiva à minha profissão de "fabricante de banheiras e de sonhos!"...

Mas eu fui pouco ambicioso, quando falei de dois acontecimentos em Março. É que, de facto, foram alguns mais, e que passo a relatar:
No dia 3 a minha sobrinha Catarina fez anos, comemorados no domingo seguinte, dia 8. Assim, ali nos juntámos para, com ela (para ela) cantarmos os "Parabéns" da praxe.

A "mesa dos crescidos", no almoço de comemoração do aniversário da Catarina.

E eis a "mesa dos pequenos", apesar de alguns dos pequenos serem já maiores de idade!

Mas pequeno, pequeno, era a travessa de arroz-doce que ali devorámos, de tão bom que estava...

O momento da primeira desafinação da tarde, com todos nós a tentar cantar no seu próprio ritmo, a canção mais cantada e tocada do mundo - os parabéns!

E aqui a família aniversariante (pais e filhota), a olhar as fotos entretanto tiradas.

Mas eu tinha referido antes "o momento da primeira desafina-ção". E não foi por acaso, pois aqui vimos o "momento da segunda desafinação": o verdadeiro artista a tocar guitarra!

Foi ainda neste dia, 8 de Março, que nos foi apresentado o novo elemento da família da eira-velha - o novo voiture daquela family! (Uau! Dois estrangeirismos numa mesma frase. Extraordinaire!)

Eis-lo em grande estilo, parecendo um verdadeiro "sôtor" (até na matrícula fez questão de ser "DR")

Mas o verdadeiro fenómeno, mesmo estrela resplandescente neste mês de grandes acontecimentos (que vos dizia eu?), e que até nos fez pensar estarmos no Entroncamento, terra mais dada a estes fenómenos, foi a couve que ali se deu. Reparem na sua dimensão, comparativa-mente ao pai Zé Santo, olhando-nos de cima dos seus 4 metros e muito como se não passássemos de meras formigas aos pés de um elefante! Mal sabe ela que o seu destino final poderá ser uma suculenta sopa...
Fiquem bem!

Afinal, os portugueses até são económicos!

Olá, pessoal!
Depois de mais um fim-de-semana dedicado à magia (procurarei voltar a este tema brevemente), eis que chegámos a uma conclusão espectacular, e que merece, por isso mesmo, ser destacada neste nosso espaço culturalodiversificado... É verdade! Após apurados estudos realizados por conceituadíssimas personalidades, chegaram à conclusão que os portugueses, contrariamente ao que pr'aí andavam a dizer, são bastante económicos. Vejamos:
"Um estudo recente conduzido pela Universidade de Lisboa mostrou que cada português caminha em média 440 km por ano. Outro estudo feito pela Associação Médica de Coimbra revelou que, em média, o português bebe 26 litros de Vinho por ano.
Isso significa que o português, em média, gasta 5,9 litros aos 100km, ou seja... é económico!"
Gandas TUGAS!
Fiquem bem!

Obrigado, people!

Olá, gente boa! Devo dizer que estou feliz. É verdade! Longe vão os tempos em que me julgava só neste Universo imenso, quase tentado a acreditar que eu poderia ser Deus... (lembras-te, Chicão?) Mas nada disso! Afinal, vale a pena ir alimentando este nosso espaço (não o físico, que ultimamente também tenho vindo a aumentar. Ah! Pois... Já vou nos 87 kg! Mas esperem, até eu regressar à ginástica. Verão como atinjo os 78 kg rapidamente. Nem que tenha que utilizar um fenómeno de reflexo por espelho. Entenderam? Não???? Eu explico, como se vocês fossem muito loir... quero dizer... com algumas lacunas aquando do preenchimento neuronal do vosso cérebro! Então é assim: 87 em espelho dá... isso, 78. Têm é que utilizar o espelho na vertical e usar muito da vossa imaginação, tá?).
Mas adiante. Como dizia, estou feliz! É verdade! Tenho constatado que, afinal, não somos só nós dois a visitar este nosso blog. Sim, tu e eu! É que nesta última semana,desde quarta-feira, já por aqui passaram 104 pessoas!!!! Sim, leste bem... 104! Afinal, não estamos sós nesse mundo virtual. A menos que... hummmm... Terás vindo aqui 103 vezes, só para me enganares? É que eu vim uma, e foi antes desta publicação...
Para comemorar esta felicidade, deixo-vos, meus 102 leitores (tirando tu e eu, sobram 102, certo?), mais uma pérola para descontrairmos. Fiquem bem!

19 VERDADES ABSOLUTAS
1. Para evitar filhos, faça amor com a cunhada. Só nascem sobrinhos... (bem pensado);
2. Todos os cogumelos são comestíveis. Alguns só uma vez... (recomendo o hábito da Cleópatra - usar um provador oficial);
3. Seja bom com os seus filhos. São eles que vão escolher o seu asilo... (esta deixou-me deprimido...);
4. Nasci careca, nu e sem dentes. O que vier, é lucro... (Ah! Mas esta reanimou-me. Afinal, já tenho lucro - cabelo e dentes);
5. Amigos vêm e vão, inimigos acumulam... (Quantos são? Quantos são? Eles que venham... Eles que venham...);
6. Se o amor é cego, o que é preciso é apalpar... (Concordo em absoluto. Vamos lá pôr em prática, gente...);
7. Se a mulher fosse boa, Deus tinha uma. E se fosse de confiança, o Diabo não tinha cornos (Ops! Agora tenho que ter cuidado com estas. Quem sabe "os 102" são, afinal, "as 102"???);
8. Sabem porque é o pão se queima, o leite entorna, e a mulher engravida? Porque não se tira a tempo (Tentei tirar, mas já tinha publicado. Pelo lapso, peço desculpas);
9. Alguns homens amam tanto as suas mulheres, que para não as gastarem, preferem usar as dos amigos (e será que as nossas mulheres "engolem" esta desculpa? Hummm...);
10. Pior que uma pedra no sapato só um grão de areia no preservativo (Ops! Confesso que me arrepiei, só de pensar...no tamanhão da pedra no sapato!);
11. E se um dia te sentires inútil ou deprimido, lembra-te só disto: Já houve um dia em que foste o espermatozóide mais rápido do grupo! (Mais uma para nos deixar com o moral bem alto!);
12. Os trabalhadores mais incapazes são sistematicamente promovidos para o lugar onde possam causar menos danos: a chefia... (Ops! Terá sido por isso que subi a chefe?);
13. Os chefes são como as nuvens, quando desaparecem fica um dia lindo... (esta é velha, mas continua verdadeira);
14. O que leva os homens a perseguir mulheres com quem não tencionam casar? O mesmo impulso que leva os cães a perseguir carros que não tencionam conduzir... (E algumas vezes uns e outros acabam "atropelados");
15. É melhor abrir um e-mail com vírus, do que uma carta com antrax! (estamos todos de acordo. A menos que seja o chefe a abrir a carta...);
16. As hierarquias são como as prateleiras, quanto mais altas mais inúteis! (depende! Aquelas prateleiras sempre servem para guardarmos os filmes e revistas pornográficas que não queremos que a nossa mulher ou os nossos filhos descubram, certo?);
17. O teu futuro depende dos teus sonhos. Não percas tempo... Vai dormir! (Q'a g'anda conselho! Este gajo merece ser chefe!);
8. O amor é como a gripe, apanha-se na rua, resolve-se na cama... (atão e a gripe? Resolve-se aonde? Vá lá, que estou com o vírus...);
19. Os Homens mentiam bem menos, se as Mulheres não perguntassem tanto... (Não me perguntem porquê, meninas!).

Sabedoria da "mulher madura"

Meus amigos,
apresento-vos a seguinte "história de vida", que poderia ver numa qualquer revista da "Selecções de Reader's Digest" ou nos anais da Psicologia. É, sem dúvida, um grande ensinamento para todos nós, homens, permitindo evitar-nos algum problema futuro. Senão vejamos a história contada na primeira pessoa por um homem que a viveu:

"Quando completei 25 anos de casado, olhei para a minha mulher e disse:
- Querida, há 25 anos tínhamos um carrito caindo aos pedaços, um apartamento menor que uma caixa de fósforos, dormíamos num sofá-cama e víamos televisão numa TV a preto e branco de 14 polegadas. Porém, todas as noites eu dormia com uma boazona de 25 anos. E agora, que temos um casarão, dois Mercedes, uma cama super king size e uma TV plasma de 50 polegadas, durmo com uma velha de 50 anos. Parece-me que tu és a única que não está a evoluir...
Minha esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então para sair de casa e achar uma boazona de 25 anos de idade que quisesse ficar comigo, e que se isso acontecesse, ela com o maior prazer faria com que novamente eu vivesse num apartamentozinho, dormisse num sofá-cama e não conduzisse nada mais que um carrito velho caindo aos pedaços. Achei melhor calar-me e ir dormir. Estas mulheres mais maduras realmente sabem como resolver uma crise de meia-idade..."

Moral da história: quando fizerem 25 anos de casados e a vossa mulher for assim já... madura... assegurem-se que não têm nenhuma daquelas comodidades referidas acima, antes de a trocarem por aquela boazona de 25 anos, tá? lol

Fiquem bem!

O Percurso pela Pateira... com Fermentelos à vista!

Pois é, gente boa! 13 dias depois da última Caminhada, eis que, ao 14.º dia, se fez luz... Ou melhor, se fez nova Caminhada.
Foi sob a ameaça de chuva que alguns, mais descrentes, vacilaram e outros, mais preguiçosos, não compareceram. Mas nós, quais intrépidos guerreiros seguindo de olhos fechados e alma generosa o leader, lá nos encontrámos... bom, encontrar, não será bem o termo. Antes fomo-nos encontrando - uns em Aveiro, na paragem do Autocarro-Bar, outra semi-perdida na Pateira num magnífico parque (cujo nome me esqueço - do parque, não da Telma!), outros ainda (des)esperando no parque de Óis da Ribeira (2.º local de encontro).
Mas, e desculpa, Ângelo, a tua ausência fez-se notar principalmente em dois momentos: o primeiro porque apenas nos perdemos 2 vezes, mas conseguimos chegar só com 15 minutos de atraso; o segundo, ao almoço, pela falta da pizza... Com isto, o início da caminhada previsto para as 10H10 ocorreu... antes das 10H30! Fantástico!
Mas deixo-vos as imagens, que falam por si. Okay, tb complementarei com os meus comentários!


A foto de grupo, no início, com todos ainda a olhar (desconfiados) o céu cinzento e a névoa suspensa... Todos? Não! Naquele grupo estava (pelo menos) UM ELEMENTO, qual gaulês irredutível, que sempre acreditou no bom tempo (que se confirmou)!


Sim, é verdade! São verdadeiros paparazzi, sempre com a objectiva em busca deste vosso amigo aqui, qual estrela de cinema hollywoodesco!


Mas o fotógrafo de serviço, o Pedro, não brincava em serviço: sempre que a paisagem lhe dava algum plano especial, ali estava ele de objectiva na mão...


Claro que o "nosso" Pedro II não foi nestas fitas e preferia fotografar... o infinito!


Até porque, nesta caminhada, o seu lugar de "mascote do grupo" foi roubado pela nova mascote - o meu afilhado André, que fez questão de nos acompanhar neste percurso!


Mas as oportunidades de fazer belas fotos eram tantas que ninguém resistia, ao ponto de se sugerir mesmo fazer intervalos de tempo para fotografia e outros para caminhar... Excepto quando se via "uma bela ave"!


Pena que nem todas as "aves" sejam tão bem mandadas como estas aqui. Foi só assobiar que vinham todas a correr ter connosco...


Mas, como o objectivo era a Caminhada, de vez em quando também caminhá-vamos...


... outras vezes fotografá-vamos, registando as imagens que os reflexos da água e da névoa nos ofereciam... Será que eu coloquei esta imagem "up-side-down"? Adivinhem...



... algumas com mais colorido, mas igualmente intensas...


De vez em quando lá passavam uns "caminhantes mais estranhos", que em vez de botins usavam rodas nos pés, mas...


... nós lá íamos seguindo o nosso trilho, desta vez sem erros ou enganos pois a sinalização era muito boa e visível!


E para os preguiçosos, que pensavam que o Inverno iria estragar o dia, eis as plantas que nos anunciam a Primavera - uma bela prímula (para os biólogos, que gostam sempre de impressionar, podem ser conhecidas como Primulaceae... As coisas que eu sei, né?). E nós vímo-las às dezenas!!!


O André sempre em grande estilo, com toda a pujança e cagança universitária que se impunha nesta caminhada...


E felizmente que aqui fomos almoçar, sobre as águas da Pateira, senão a minha amiga Gisela apedre-java-me por carregar o almoço sem este ter sido preciso...


Não! Não estávamos perdidos. Apenas quem não tinha máquina para fotografar tinha que se entreter com qualquer coisa, sempre à espera dos fotógrafos. Nada como ler informação sobre a fauna e flora existentes...


Mas o desespero era tal que acabámos todos por ir ter... ao muro das lamentações!

Claro que para algum de nós ficou "atravessado" o facto de não podermos fazer 2 km do percurso, aparentemente por "excesso de água e de lama". Ainda reunimos, ponderando se estávamos ou não dispostos a "enterrar-nos na lama até ao pescoço mas a fazer o percurso completo, a discussão esteve renhida mas, no final, imperou... o cheirinho a cervejaria.


Eis-nos nessa intensa discussão (até perdemos a cor, tal a intensidade!) sobre os 2 km de percurso não realizados. O que fazer? Vamos? Não vamos? Bom... não fomos! (imagem gentilmente cedida, sem conhecimento prévio, pelo nosso fotógrafo-mor, Pedro Sottomayor).

E foi assim que, no final, nos reunimos todos no restaurante (café? Estalagem?) junto ao ponto de início, cansados mas felizes, para bebermos a cerveja da praxe (ou o café, o chá, a água, o sumo...), enfim, algo que nos tirasse o pó da garganta e nos prolongasse por mais alguns momentos o prazer da companhia mútua e de um dia muito bem passado, até à despedida final! Adeus? Não!... Até breve!!!