Equipa Maravilha - Caminhada e Piquenique
Foi no passado dia 2 de Julho que a Equipa Maravilha (claro que estou incluído nela! Até fico ofendido por alguém ter dúvidas disso...) se reuniu de novo, desta vez sob a batuta de um novo desafio: fazer uma caminhada num PR não muito duro, seguindo-se o (já) tradicional piquenique. Tendo-me sido confiada a organização do evento, mercê dos meus muitos créditos enquanto pedestrianista inveterado (felizmente que bem ajudado por parte da equipa!), a selecção foi para o PR 3 de Macieira de Alcoba, seguindo-se o Parque de Merendas do Alfusqueiro, ali bem ao lado do rio...
E apesar de algumas "ameaças" de desistência e outras desistências bem reais, ainda assim conseguimos reunir 7 aventureiros que deram corda às botas num percurso que se fez interessante. Os restantes constituintes desta equipa, que é de maravilha, juntaram-se a nós, para a segunda parte - o piquenique propriamente dito. O tempo esteve mais ameno, não nos obrigando a terminar o dia embrulhados nos liteiros; ainda assim não foi de excelência, pois o vento e algum frio fizeram questão de também comparecer. Pudera! Quem não quereria comparecer ao II Piquenique de uma Equipa assim tão Maravilha?
Mas vamos às fotos que fixaram este dia para toda a Eternidade. E fiquem a saber que "toda a Eternidade" é tempo para o caraças!
...Figura_01: Os verdadeiros "resistentes" que se mantiveram fiéis ao programa inicial - a caminhada! Da esquerda para a direita: Filipe, Maria José, Santiago, Luísa (Marinho), Marisa, Bruno e Ana Mariz.
...Figura_02: O primeiro quilómetro do PR, logo depois da "piscina" em estilo de grande tanque...
...Figura_03: Um momento de interessante beleza, quer do circuito quer pelos caminhantes.
...Figura_04: Ah! Mas porque estava a falar da beleza dos caminhantes, faltava aquele com um cachecol embrulhado na cabeça. Estaria ele com frio? Ou estaria a procurar segurar algumas boas ideias? O futuro o dirá!
...Figura_05: Mais um dos pontos bonitos do percurso... Ah! Pois! São os mesmos caminhantes...
...Figura_06: Sim, sim... O gajo do cachecol nacional também ainda por ali andava!
...Figura_07: Devotos como somos, não podíamos deixar de prestar a nossa homenagem a N. Sra. da Guia com uma visita à capela.
...Figura_08: Do alto deste ponto poder-se-ia avistar o mar, distante a 50 km... se o Bruno estivesse a olhar na direcção correcta em vez de na direcção oposta!
...Figura_09: Eis a prova em como todos nós estivemos presentes precisamente ali, naquele ponto...
...Figura_10: Agora é só procurar atribuir um rosto a cada uma das botas na foto anterior. Quem acertar ganhará um prémio!
...Figura_11: Este sim, é o ponto mais elevado do circuito. Por isso mesmo pedi à Zé para confirmar a estabilidade daqueles calhaus... Os de pedra, não esses que estão vocês todos a pensar! ;-)
...Figura_12: Confirmada a estabilidade, também eu me juntei ao "Grupo Maravilha", para mais uma "foto maravilha"...
...Figura_13: E agora um pouco de história sobre o forno que se avista por detrás daqueles "Maravilhas". Reza a lenda que um dia um serrano partiu para o Brasil (por volta de 1810) e prometeu a Nossa Senhora da Guia que, se conseguisse voltar com vida, faria um forno onde pudesse cozer pão para todas as pessoas que fossem àquela Romaria. Esse forno seria feito onde vissem as areias do mar (viste, Bruno?). Também prometeu fazer uma capelinha onde se pudesse venerar Nossa Senhora da Guia (também já aqui apresentada). O bom homem voltou e cumpriu a promessa. Logo nos primeiros anos correu à serra muita gente para venerar Nossa Senhora. O forno tinha que arder, para aquecer, durante oito dias e oito noites. Ao fim desse tempo era varrido e posto o pão com grandes pás. Só que um dia apareceu lá um velhote que entrou dentro do forno para retirar o brazido e colocar o pão dentro para cozer. Nessa altura estava a passar a procissão pelo que ele foi ao andor, tirou uma flor e fez todo o trabalho descalço e sem nenhuma protecção. Quando saiu, a flor estava tão verde como se estivesse num jardim, pelo que as pessoas, ao verem tal feito, ajoelharam-se e começaram a rezar. A partir daquele ano, deslocavam-se pessoas de vários pontos do país para ver o milagre. Até que um dia o velho deixou de lá ir e assim acabou a romaria... pelo menos dentro destes moldes da cozedura do pão!
...Figura_14: Após mais uma interessante lição de lendas e estórias, mais um momento devoto num percurso que percorre várias capelas e ermidas...
...Figura_15: Também os restantes elementos quiseram prestar o seu culto... Ops! Parece que falta alguém... Ah! Pois!... Elas foram na frente mas, por cause de alguns cães (???) perderam o trilho e apareceram-nos mais tarde por outro lado distinto...
...Figura_16: Bom, com o sentido do dever cumprido, regressámos ao Alfusqueiro e aos restantes "elementos Maravilha", que nos aguardavam já com as mesas preparadas e os copos atestados. A foto de família num brinde apropriado...
...Figura_17: Depois o pessoal foi ocupando o tempo em agradável conversação, sempre bem regada com bjékas e vinho tinto...
...Figura_18: Ou então a apreciar a paisagem bucólica e tranquilizadora que a proximidade do rio nos oferecia...
...Figura_19: Outros ainda promoveram a reedição do famoso "Sermão de Sto. António aos Peixes" (quem não conhece sugiro uma busca rápida no Google, pois trata-se de uma excelente sátira do Padre António Vieira sobre a colonização portuguesa no Brasil)... Ou, melhor dizendo mas por outras palavras, fizeram uma tentativa de minorar as dores que uma enxaqueca pode provocar!
...Figura_20: Felizmente que a calmaria reinante deu os seus frutos e tudo pareceu acabar em bem... pelo menos assim o expressaram!
...Figura_21: Claro que o "acabar em bem" teve as suas consequências: fomos todos beber mais umas bjékas e tintóis, para afastar de vez essa tal da enxaqueca (que até nem tinha sido convidada para este Piquenique Maravilha)...
...Figura_22: Já próximo do final do dia, ainda fomos visitar a pequena represa que forma ali uma espécie de praia fluvial procurada por jovens e casais de namorados...
...Figura_23: Que por ali acampam em momentos de estreita partilha com a Natureza.
E foi assim que demos por encerradas estas "jornadas técnicas", com a eleição do novo orgão organizativo das próximas jornadas, que serão levadas a cabo já no próximo dia 30 deste mesmo mês (de Julho), até porque Agosto é um mês em que a maioria dos elementos Maravilha irão de férias e no final do mês a (nossa) Luísa irá para a sua aventura científica até Praga, deixando-nos pelo menos até ao final do ano. Que tenha muito sucesso por lá e que venha com vontade, no próximo ano, para continuar a participar nestes nossos momentos maravilha! Agora, Rui Vasco Gomes, a "batata quente passou para a tua mão. Dia 30 lá nos encontraremos, seja esse "lá" onde for...
Entretanto, fiquem bem!
E apesar de algumas "ameaças" de desistência e outras desistências bem reais, ainda assim conseguimos reunir 7 aventureiros que deram corda às botas num percurso que se fez interessante. Os restantes constituintes desta equipa, que é de maravilha, juntaram-se a nós, para a segunda parte - o piquenique propriamente dito. O tempo esteve mais ameno, não nos obrigando a terminar o dia embrulhados nos liteiros; ainda assim não foi de excelência, pois o vento e algum frio fizeram questão de também comparecer. Pudera! Quem não quereria comparecer ao II Piquenique de uma Equipa assim tão Maravilha?
Mas vamos às fotos que fixaram este dia para toda a Eternidade. E fiquem a saber que "toda a Eternidade" é tempo para o caraças!
...Figura_01: Os verdadeiros "resistentes" que se mantiveram fiéis ao programa inicial - a caminhada! Da esquerda para a direita: Filipe, Maria José, Santiago, Luísa (Marinho), Marisa, Bruno e Ana Mariz.
...Figura_02: O primeiro quilómetro do PR, logo depois da "piscina" em estilo de grande tanque...
...Figura_03: Um momento de interessante beleza, quer do circuito quer pelos caminhantes.
...Figura_04: Ah! Mas porque estava a falar da beleza dos caminhantes, faltava aquele com um cachecol embrulhado na cabeça. Estaria ele com frio? Ou estaria a procurar segurar algumas boas ideias? O futuro o dirá!
...Figura_05: Mais um dos pontos bonitos do percurso... Ah! Pois! São os mesmos caminhantes...
...Figura_06: Sim, sim... O gajo do cachecol nacional também ainda por ali andava!
...Figura_07: Devotos como somos, não podíamos deixar de prestar a nossa homenagem a N. Sra. da Guia com uma visita à capela.
...Figura_08: Do alto deste ponto poder-se-ia avistar o mar, distante a 50 km... se o Bruno estivesse a olhar na direcção correcta em vez de na direcção oposta!
...Figura_09: Eis a prova em como todos nós estivemos presentes precisamente ali, naquele ponto...
...Figura_10: Agora é só procurar atribuir um rosto a cada uma das botas na foto anterior. Quem acertar ganhará um prémio!
...Figura_11: Este sim, é o ponto mais elevado do circuito. Por isso mesmo pedi à Zé para confirmar a estabilidade daqueles calhaus... Os de pedra, não esses que estão vocês todos a pensar! ;-)
...Figura_12: Confirmada a estabilidade, também eu me juntei ao "Grupo Maravilha", para mais uma "foto maravilha"...
...Figura_13: E agora um pouco de história sobre o forno que se avista por detrás daqueles "Maravilhas". Reza a lenda que um dia um serrano partiu para o Brasil (por volta de 1810) e prometeu a Nossa Senhora da Guia que, se conseguisse voltar com vida, faria um forno onde pudesse cozer pão para todas as pessoas que fossem àquela Romaria. Esse forno seria feito onde vissem as areias do mar (viste, Bruno?). Também prometeu fazer uma capelinha onde se pudesse venerar Nossa Senhora da Guia (também já aqui apresentada). O bom homem voltou e cumpriu a promessa. Logo nos primeiros anos correu à serra muita gente para venerar Nossa Senhora. O forno tinha que arder, para aquecer, durante oito dias e oito noites. Ao fim desse tempo era varrido e posto o pão com grandes pás. Só que um dia apareceu lá um velhote que entrou dentro do forno para retirar o brazido e colocar o pão dentro para cozer. Nessa altura estava a passar a procissão pelo que ele foi ao andor, tirou uma flor e fez todo o trabalho descalço e sem nenhuma protecção. Quando saiu, a flor estava tão verde como se estivesse num jardim, pelo que as pessoas, ao verem tal feito, ajoelharam-se e começaram a rezar. A partir daquele ano, deslocavam-se pessoas de vários pontos do país para ver o milagre. Até que um dia o velho deixou de lá ir e assim acabou a romaria... pelo menos dentro destes moldes da cozedura do pão!
...Figura_14: Após mais uma interessante lição de lendas e estórias, mais um momento devoto num percurso que percorre várias capelas e ermidas...
...Figura_15: Também os restantes elementos quiseram prestar o seu culto... Ops! Parece que falta alguém... Ah! Pois!... Elas foram na frente mas, por cause de alguns cães (???) perderam o trilho e apareceram-nos mais tarde por outro lado distinto...
...Figura_16: Bom, com o sentido do dever cumprido, regressámos ao Alfusqueiro e aos restantes "elementos Maravilha", que nos aguardavam já com as mesas preparadas e os copos atestados. A foto de família num brinde apropriado...
...Figura_17: Depois o pessoal foi ocupando o tempo em agradável conversação, sempre bem regada com bjékas e vinho tinto...
...Figura_18: Ou então a apreciar a paisagem bucólica e tranquilizadora que a proximidade do rio nos oferecia...
...Figura_19: Outros ainda promoveram a reedição do famoso "Sermão de Sto. António aos Peixes" (quem não conhece sugiro uma busca rápida no Google, pois trata-se de uma excelente sátira do Padre António Vieira sobre a colonização portuguesa no Brasil)... Ou, melhor dizendo mas por outras palavras, fizeram uma tentativa de minorar as dores que uma enxaqueca pode provocar!
...Figura_20: Felizmente que a calmaria reinante deu os seus frutos e tudo pareceu acabar em bem... pelo menos assim o expressaram!
...Figura_21: Claro que o "acabar em bem" teve as suas consequências: fomos todos beber mais umas bjékas e tintóis, para afastar de vez essa tal da enxaqueca (que até nem tinha sido convidada para este Piquenique Maravilha)...
...Figura_22: Já próximo do final do dia, ainda fomos visitar a pequena represa que forma ali uma espécie de praia fluvial procurada por jovens e casais de namorados...
...Figura_23: Que por ali acampam em momentos de estreita partilha com a Natureza.
E foi assim que demos por encerradas estas "jornadas técnicas", com a eleição do novo orgão organizativo das próximas jornadas, que serão levadas a cabo já no próximo dia 30 deste mesmo mês (de Julho), até porque Agosto é um mês em que a maioria dos elementos Maravilha irão de férias e no final do mês a (nossa) Luísa irá para a sua aventura científica até Praga, deixando-nos pelo menos até ao final do ano. Que tenha muito sucesso por lá e que venha com vontade, no próximo ano, para continuar a participar nestes nossos momentos maravilha! Agora, Rui Vasco Gomes, a "batata quente passou para a tua mão. Dia 30 lá nos encontraremos, seja esse "lá" onde for...
Entretanto, fiquem bem!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home