Vamos falar de CANCRO, essa doença maldita!
Antes de mais, aproveito para dar os parabéns ao grupo de alunas da Escola Secundária do Forte da Casa, bem como ao(à) professor(a) mentor(a) da ideia, que estão decididas a, na sua cadeira de "Área de Projecto", falar sobre Cancro e os seus (muitos) dogmas. Visitem e apoiem esta iniciativa, consultando o seu blog (http://cancro-aprojecto.blogspot.com/). Parabéns, Catarina Lopes! Parabéns, Ana Rita Martins! Parabéns, Catarina Lourenço! Parabéns, Nádia Alves! Parabéns, Nadine Almeida!... E pronto! Agora que estão feitas as apresentações das alunas, seguiremos em frente.
Efectivamente, foi em conversa (via msn) com a Catarina (Lopes) que decidi escrever um pouco mais sobre o Cancro, essa doença maldita que volta e meia aparece para nos infernizar a vida. Senão, reparem: quantos de vós não têm na família, nos vossos círculos mais restritos de amizade, na vossa comunidade... alguém que padece desta enfermidade? É verdade, eu sou a prova provada que isto não acontece só aos outros, nem apenas àqueles que não têm cuidado com a sua alimentação ou saúde, ou que levam vidas desregradas... Não! Esta doença pode atacar qualquer um de nós! E como? Pois... Isso gostaria eu de saber, que teria assegurado desde já o Nobel da Medicina.
Aquilo que vos posso dizer, pela minha experiência pessoal e aprendizagem, é que todos nós temos connosco células potencialmente cancerígenas que poderão degenerar, de um momento para o outro, em reais células cancerígenas. E há vários mecanismos potenciadores desta transformação! Por exemplo, os radicais livres que poderão surgir no nosso organismo, seja por acção da exposição solar, poluição, tabaco, álcool, stress, etc., seja pelas nossas células que, na sua actividade, geram estes radicais. E estes radicais livres, como qualquer estudante de química vos poderá explicar, são substâncias altamente reactivas pela sua instabilidade, pois possuem electrões desemparelhados na sua última camada electrónica (a que normalmente intervém nas reacções químicas).
Outros mecanismos serão, por exemplo (e de acordo com alguns estudos destes últimos 2 - 3 anos), a interferência de agentes infecciosos, que de alguma forma alteram o mecanismo da morte celular (denominado de apoptose), fazendo com que estas células não morram e, antes pelo contrário, proliferem a uma velocidade elevada, desencadeando assim um TUMOR! Ainda a propensão hereditária para desenvolver um CANCRO, com a mutação de um simples gene...
Haverá vários outros factores, claro (e daí a dificuldade em se encontrar a cura para esta doença!), mas vamos procurar abordar os primeiros dois e mecanismos que nos possam ajudar a "adiar" ou mesmo evitar o aparecimento de um cancro.
1- COMBATER OS RADICAIS LIVRES
A ingestão de alimentos anti-oxidantes, como é o caso da vitamina C (por exemplo), é uma medida importantíssima para nos ajudar a combater os radicais livres. Apresento seguidamente a lista de vários alimentos fundamentais neste combate.
Vitamina E
Nozes, gérmen de trigo, amêndoa, avelã, vegetais verdes folhosos, batata-doce, aveia, abacate e cereais integrais.
Função: ajuda o corpo a usar adequadamente o oxigénio e favorece a saúde cardiovascular. Está também associada a uma menor incidência de cancro.
Vitamina C
Laranja, limão, morango, goiaba, kiwi, caju, tomate, pimentão, vegetais verdes folhosos, tomate e batata.
Função: essencial para o sistema imunitário, a vitamina C ajuda à produção de energia e formação do colagénio. Reduz o risco de cancro e está associada a uma melhoria da densidade óssea e absorção do ferro.
Carotenos (ou precursores da vitamina A)
Cenoura, brócolos, abóbora, batata doce, pimentão vermelho, morango, damasco seco, manga e melão.
Função: as propriedades antioxidantes da vitamina A retardam o envelhecimento da pele e são essenciais à visão. É igualmente importante para o crescimento e desenvolvimento do esqueleto.
2- AS INFECÇÕES E O CANCRO
Como referi, presentemente há evidências de que alguns tipos de vírus, bactérias e parasitas associados a infecções crónicas estão presentes no processo de desenvolvimento do cancro. No mundo, estima-se que 18% dos casos de cancro se devam a agentes infecciosos, percentagem que os coloca, ao lado do fumo, como os mais importantes agentes cancerígenos. Destes agentes, destaca-se o vírus do papiloma humano (HPV), o Helicobacter pylori e os vírus das hepatites B e C.
É por isto que nós, os doentes oncológicos, deveremos prestar particular atenção e evitar todo o qualquer tipo de infecção, por mais inócua que esta pareça ser. É que mesmo que a infecção nos pareça ser simples, não potenciadora de cancro, pode debilitar-nos o organismo, "ocupando" a atenção das nossas defesas, e desse modo ficarmos mais propensos ao ataque celular.
Para terminar, e em jeito de informação final, o meu principal conselho que aqui deixo é: ESTEJAM ATENTOS AOS SINAIS QUE O VOSSO CORPO VOS DÁ. Perdas de sangue, alterações de funcionamento, dores persistentes, suores anormais (noturnos)... O corpo vai-nos avisando; nós é que andamos quase sempre distraídos e não lhe ligamos.
Último conselho (aos fumadores): todo o prazer que um cigarro vos dê durante uma vida, é sempre inferior à "dor" que um cancro pulmonar vos trará: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, desgaste e dor psicológica familiares... A sério, não compensa! Pensem bem e esforcem-se por abandonar esse vício... Tá a ouvir, menina Marta P.? Este conselho é especial para a menina... e já agora, também para a mamã! (um beijinho para vós)
Fiquem atentos, que voltarei a falar-vos sobre este tema. Até lá, fiquem bem e, como dizia o Raúl Solnado, façam o favor de ser felizes!
Efectivamente, foi em conversa (via msn) com a Catarina (Lopes) que decidi escrever um pouco mais sobre o Cancro, essa doença maldita que volta e meia aparece para nos infernizar a vida. Senão, reparem: quantos de vós não têm na família, nos vossos círculos mais restritos de amizade, na vossa comunidade... alguém que padece desta enfermidade? É verdade, eu sou a prova provada que isto não acontece só aos outros, nem apenas àqueles que não têm cuidado com a sua alimentação ou saúde, ou que levam vidas desregradas... Não! Esta doença pode atacar qualquer um de nós! E como? Pois... Isso gostaria eu de saber, que teria assegurado desde já o Nobel da Medicina.
Aquilo que vos posso dizer, pela minha experiência pessoal e aprendizagem, é que todos nós temos connosco células potencialmente cancerígenas que poderão degenerar, de um momento para o outro, em reais células cancerígenas. E há vários mecanismos potenciadores desta transformação! Por exemplo, os radicais livres que poderão surgir no nosso organismo, seja por acção da exposição solar, poluição, tabaco, álcool, stress, etc., seja pelas nossas células que, na sua actividade, geram estes radicais. E estes radicais livres, como qualquer estudante de química vos poderá explicar, são substâncias altamente reactivas pela sua instabilidade, pois possuem electrões desemparelhados na sua última camada electrónica (a que normalmente intervém nas reacções químicas).
Outros mecanismos serão, por exemplo (e de acordo com alguns estudos destes últimos 2 - 3 anos), a interferência de agentes infecciosos, que de alguma forma alteram o mecanismo da morte celular (denominado de apoptose), fazendo com que estas células não morram e, antes pelo contrário, proliferem a uma velocidade elevada, desencadeando assim um TUMOR! Ainda a propensão hereditária para desenvolver um CANCRO, com a mutação de um simples gene...
Haverá vários outros factores, claro (e daí a dificuldade em se encontrar a cura para esta doença!), mas vamos procurar abordar os primeiros dois e mecanismos que nos possam ajudar a "adiar" ou mesmo evitar o aparecimento de um cancro.
1- COMBATER OS RADICAIS LIVRES
A ingestão de alimentos anti-oxidantes, como é o caso da vitamina C (por exemplo), é uma medida importantíssima para nos ajudar a combater os radicais livres. Apresento seguidamente a lista de vários alimentos fundamentais neste combate.
Vitamina E
Nozes, gérmen de trigo, amêndoa, avelã, vegetais verdes folhosos, batata-doce, aveia, abacate e cereais integrais.
Função: ajuda o corpo a usar adequadamente o oxigénio e favorece a saúde cardiovascular. Está também associada a uma menor incidência de cancro.
Vitamina C
Laranja, limão, morango, goiaba, kiwi, caju, tomate, pimentão, vegetais verdes folhosos, tomate e batata.
Função: essencial para o sistema imunitário, a vitamina C ajuda à produção de energia e formação do colagénio. Reduz o risco de cancro e está associada a uma melhoria da densidade óssea e absorção do ferro.
Carotenos (ou precursores da vitamina A)
Cenoura, brócolos, abóbora, batata doce, pimentão vermelho, morango, damasco seco, manga e melão.
Função: as propriedades antioxidantes da vitamina A retardam o envelhecimento da pele e são essenciais à visão. É igualmente importante para o crescimento e desenvolvimento do esqueleto.
2- AS INFECÇÕES E O CANCRO
Como referi, presentemente há evidências de que alguns tipos de vírus, bactérias e parasitas associados a infecções crónicas estão presentes no processo de desenvolvimento do cancro. No mundo, estima-se que 18% dos casos de cancro se devam a agentes infecciosos, percentagem que os coloca, ao lado do fumo, como os mais importantes agentes cancerígenos. Destes agentes, destaca-se o vírus do papiloma humano (HPV), o Helicobacter pylori e os vírus das hepatites B e C.
É por isto que nós, os doentes oncológicos, deveremos prestar particular atenção e evitar todo o qualquer tipo de infecção, por mais inócua que esta pareça ser. É que mesmo que a infecção nos pareça ser simples, não potenciadora de cancro, pode debilitar-nos o organismo, "ocupando" a atenção das nossas defesas, e desse modo ficarmos mais propensos ao ataque celular.
Para terminar, e em jeito de informação final, o meu principal conselho que aqui deixo é: ESTEJAM ATENTOS AOS SINAIS QUE O VOSSO CORPO VOS DÁ. Perdas de sangue, alterações de funcionamento, dores persistentes, suores anormais (noturnos)... O corpo vai-nos avisando; nós é que andamos quase sempre distraídos e não lhe ligamos.
Último conselho (aos fumadores): todo o prazer que um cigarro vos dê durante uma vida, é sempre inferior à "dor" que um cancro pulmonar vos trará: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, desgaste e dor psicológica familiares... A sério, não compensa! Pensem bem e esforcem-se por abandonar esse vício... Tá a ouvir, menina Marta P.? Este conselho é especial para a menina... e já agora, também para a mamã! (um beijinho para vós)
Fiquem atentos, que voltarei a falar-vos sobre este tema. Até lá, fiquem bem e, como dizia o Raúl Solnado, façam o favor de ser felizes!
3 Comments:
Olá Filipe
Li o seu comentário e como sabe eu também sou detentora dessa maldita doença, faço tudo como diz no seu comentário é muito importante mas nunca podemos evitar as tais pessoas que não conseguem perder os vícios eu nunca tive vícios e nem por isso escapei.
Desejo que esteja bem
Beijinhos
Manuela
Brother... se o cancro fosse inteligente não te tinha escolhido.
Aquele abraço
Conselho registado!
Beijinhos e até breve.
Marta P
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