Notícias do vosso amigo... e Viv'ó Sporting!

Não deixa de ser um título estranho, ainda por cima neste ano em que o meu SCP só me tem dado desilusões; mas deixem-se saborear o prazer desta noite em que ganhámos aos Ingleses do Everton por 3-0 e assim conseguimos passar aos oitavos de final da liga Europa...

Como dizia o poeta Manuel Alegre (numa excelente interpretação do Mestre Adriano Correia de Oliveira), "Pergunto ao vento que passa, notícias do meu país; o vento cala a desgraça, o vento nada me diz...". Bom, está percebido o motivo dos fortes temporais que têm assolado Portugal Continental e as ilhas (principalmente a Madeira, a quem expresso desde já a minha solidariedade naquelas horas tão difíceis!)... É que as notícias do meu país têm sido tão más, tão negativas, tão... sei lá!... que é natural que o vento sopre a 150 km/h para transmitir tudo o que se passa por cá! Esta é a explicação mais científica que poderão encontrar para justificar os tempos deste final de Fevereiro. Aquilo que eu vos ensino...

Mas vamos ao que importa, reportando estes meus últimos dias de reclusão. No dia 18 de Fevereiro fui até à Sanitana acrílicos despedir-me do (meu) pessoal. Foi com muita emoção à mistura e alguma saudade que aqui confesso que fui cumprimentando e sendo cumprimentado por quem há já muitos anos ali sempre lidou comigo e me aturou! Bem-hajam, amigos, que sei que também vos deixo algumas saudades...


...Figura_01: A minha despedida à Sanitana, num "até breve" bem sentido!

Mas a vida de um homem honesto não pode ser apenas de saudades vividas ou deixadas. Temos que continuar em frente, mantendo alguma actividade física (e não só no jogo da sueca, em grupos de quatro, num qualquer jardim público ou de um lar!). Daí que estabeleci um programa muito intenso de ginástica... levantar-me do sofá para jantar na cozinha, regressando depois da cozinha para me sentar no sofá! Qualquer dia ainda emagreço... Mas não; agora mais a sério; o tempo não tem permitido, mas descobri já um circuito com exactamente 6 km que será brevemente explorado por mim nas manhãs destes dias da semana, assim que o S. Pedro o permita. Até lá, vou mantendo os meus passeios diários com o Doc, enquanto a Zé prefere cuidar das suas plantes e jardim.


...Figura_02: A Maria José a plantar uma planta aromatiquíssima (mais uma) num vaso, completando assim o vaso número 445 nesta nossa "FMJ Villa"...


...Figura_03: ...enquanto eu preferia armar-me em Rambo e dar uma volta pelos campos de Salgueiro, com o Doc em actividade de exploração ervícola. Sim, parecemos inspectores da Judiciária na busca das plantações de ópio ou de cannabis...!

Foi também nestes dias que fomos almoçar ao Sal Poente, aquele restaurante paradigmático de Aveiro que tantas saudades nos traz dos nossos tempos de estudante. Foi a convite do Sr. Rui, um dos sócios (donos) do Restaurante, e foi um momento emblemático pois representou a minha (nossa) primeira saída a locais públicos após todos estes meses de clausura. Mas outros mais virão!


...Figura_04: À saída do Sal Poente, com o Sr. Rui, a Zé e eu próprio, já depois do repasto ali saboreado. Faltaram na foto o Sr. Lau e o seu filho, que também nos acompanharam na refeição mas que já tinham saído mais cedo por compromissos pessoais. Fica o registo digitado...

E com o fim da clausura, imediatamente nos veio à memória a simpática vila de Odeceixe como um dos locais a, brevemente, visitarmos. Mas quando a montanha não vem a Maomé, deverá Maomé ir até à montanha. Que é como quem diz, já que ainda não vamos nestes próximos dias a Odeceixe, trouxemos um pouco daquela vila algarvio-alentejana até nós. Em Setembro tínhamos adquirido ali uma das árvores que sempre gostei de saborear os seus frutos (até na forma de bebida. Não! Não é uma videira, mas sim um medronheiro). Por isso aproveitámos um momento de sol e lá plantámos esta árvore, naquele cantinho do nosso jardim que dedicámos a Odeceixe.


...Figura_05: A plantação do medronheiro, comigo a tirar as medidas para que a futura árvore fique bem direita.


...Figura_06: Claro que o trabalho teve que ter a aprovação da entidade mais competente para estas artes das plantações. Daí que a nossa expert neste campo tenha que vistoriar o trabalho executado. É justo!

E como convém, agora que a clausura foi interrompida, sempre que saímos deixamos a nossa casa entregue aos nossos guardiães. Assim, o Tanino fica na sua caminha, mas sempre atento pela portinha de acesso, e o nosso Doc deita-se na entrada da casa, dormitando mas vigilante a quaisquer movimentos suspeitos.


...Figura_07: O Tanino na sua pose e local favoritos, desempenhando arduamente a sua tarefa de vigilante atento!


...Figura_08: Claro que a vigilância só fica completa com o faro arguto e os ouvidos bem apurados do nosso cão. Boa, Doc!

Por isso, tenham cuidado. "Seja bem vindo quem vier por bem... e traga um amigo também!"
E é com mais esta homenagem aos poetas-trovadores (que saudades das músicas não pimbas que se faziam neste nosso Portugal!) que me despeço também de vós, não num "Adeus" mas sim num "Até Breve"!
Fiquem bem!