Relatos de férias!
Olá, gente boa!
Eu sei que estavam já com saudades de saber de nós, o Casal-Maravilha (não! Não é presunção! Esta designação não fomos nós quem a deu... Ah pois é!...). Mas também um casal-maravilha tem direito ao seu momento de férias. E foi por isso que deixei um pouco "abandonado" este nosso/vosso espaço webiano... Mas estou de volta, e comigo trago uma série de relatos do que se passou nestas duas últimas semanas. Claro que devidamente documentadas com algumas imagens esclarecedoras e comprovativas da veracidade de tudo aquilo que aqui será dito... Bom, confesso que aqui nunca dissemos mentiras, mesmo que sem imagens para comprovar... Tirando aquela em que... e também a outra, onde... e ainda... Ok!
Bom, as férias estavam previstas para iniciar em 15 de Setembro, pelo que nesse fim de semana decidimos juntar em nossa casa os nossos pais. Apesar de Portugal ser um país tão pequeno, a verdade é que eles já não se viam talvez há 10 anos, pelo que decidimos convidá-los para se juntarem a meio caminho. E, coincidência, a meio caminho fica a nossa casa! Por isso, juntámos o agradável ao... agradável, e fizemos um almoço para pais aqui em casa nesse sábado, dia 13... Dia de azar? Não... Para mim, qualquer dia que eu viva será sempre um dia de sorte!
Aqui estão os nossos "velhotes", todos bem dispostos pelo dia bem passado!
Claro está que quem também gostou imenso da visita foi o Tanino...
... e, claro, o Doc, pois ambos tiveram direito a umas festinhas extras!
Mas, e contrariamente a algumas bocas de elementos que curiosamente trabalham para o Público (tás bom, Miguel? tás bom, Chicão? Tás bom, Álvaro?), que se manifestaram por este casal-maravilha ter férias em Setembro (esqueceram-se que em Agosto estavam eles no bem-bom e nós a penar, foi? - valeu-nos o grande defensor da classe privada, o Pinga Tê (tás bom, Tiago?), para defender a honra da causa...), o primeiro dia de férias começou mesmo com... uma viagem de trabalho. Assim, no domingo rumei até Burgos, para dar uma assistência à nossa congénere Cerâmicas Gala, que manifestaram ter um problema de fabrico de produtos em acrílicos e, claro, aqui o expert foi lá dar uma ajudinha. Foi uma viagem relâmpago, com ida no domingo e volta na segunda à noite, mortinho para começar as vacances no dia seguinte...
Claro está que o melhor desta viagem foi quando, a aprox. 300 km de cá, começámos a ver a primeira placa indicativa de... Portugal!
Já em Portugal, e naquele que considero o primeiro dia de férias, recebemos o nosso afilhado André em Aveiro, pois ele quiz seguir o (excelente) exemplo do padrinho (moi même) e entrou na UA, em... adivinhem? Isso mesmo: Química! Claro que aqui os padrinhos, na sua qualidade de antigos alunos (antigos, não, que soa pesado... alunos de... outros tempos!), o livraram das praxes... (pausa)... ná! Há que praxar o caloiro, pois então! E até que teve sorte, pois foi praxado apenas pelos alunos de Química, Bioquímica e outras da família, onde a frequência das mulheres nos fazem lembrar os bons velhos tempos dos cursos de letras - resmas, direi mesmo, paletes de gajas...
Aqui o caloiro a ser pintado com batom... Onde param aqueles químicos dos outros tempos que usavam... nitrato de prata?
E aqui já com a família Forsythe, em frente ao Departamento de Química, após aquelas pinturas rupestres na cara!
No dia seguinte, deixámos o caloiro André entregue a si mesmo (dura praxis sed praxis!) e rumámos até Lisboa, no início da nossa viagem até Odeceixe. Mas aqui tenho que fazer um parêntesis...
(.......................................................................)
Pronto, o parêntesis está feito!
É que durante todo o ano de 2007, naquela fase maluca das operações de remoção do meu (já famoso) T4N1Mx, prós amigos conhecido como adenocarcinoma no cólon intestinal, e dos tratamentos de quimioterapia (tb simpaticamente chamada de QT), ansiávamos, direi mesmo que sonhávamos com o dia em que, sempre acreditámos, voltaríamos para aquela simpática vila Algarvia de cariz bem alentejano (ou deverei chamar-lhe de vila alentejana já em território algarvio?), apanhar um bronze e quedarmo-nos "a ver o tempo passar" (frase que define o modus vivendis daquele povo alentejano-algarvio! - já repararam na quantidade de latinismos aqui coloquei? E que dizer dos francesismos? Sou mêmo poliglota!) E foi por isso, quase em jeito de romaria, que estas nossas férias eram tão ansiosamente aguardadas e intensamente desejadas...
(.......................................................................)
E aqui terminei o parêntesis feito, tá? Podem continuar a ler para baixo...
Como ia a dizer acima, iniciámos a nossa viagem para Odeceixe com uma primeira paragem em Lisboa. É que pretendíamos começar estas férias em grande. E nada como usufruir de um voucher num hotel de... five stars! Optámos, pois, por pernoitar no Pestana Palace, aproveitando depois o dia para visitar os amigos. Assim, demos entrada nessa noite de quarta, 17, no magnífico palácio que serve de Hotel ao Grupo Pestana, para dormir e iniciar as mais que merecidas férias.
Imagem do tapete de entrada... só para fazer inveja a quem ali nunca teve a oportunidade de ir e ficar... (sou mesmo mauzinho, eu sei!)
Nessa noite fomos ainda visitar a nossa prima Rute e os seus filhos (nosso afilhado Pedro e a primita Inês), bem como o seu avô e nosso tio Eliseu, para pelo menos estar uns momentos com eles e marcar a nossa presença junto daquela (nossa) família ainda em luto pela perda da tia Josefina! E foi bom estarmos juntos, pois conseguimos divertir e distrair os meninos, bem como "arrancar" a promessa ao tio Eliseu de voltar a encarar a vida de frente... E a Rute comprovou-nos isso mesmo, com uma mensagem de final de noite, connosco já de volta ao hotel, dizendo-nos que adorou esse momento e que conseguimos fazer ali um corte na semana!
De volta ao hotel, dormimos numa cama (quase) de reis e na manhã seguinte é que deu para conhecermos aquele espaço tão bonito. E como não é fácil descrevê-lo, nada como mostrá-lo pelas imagens que se seguem.
Imagem do tecto de uma das salas de estar, com as suas pinturas magníficas de um qualquer Miguel Ângelo português.
Aqui vemos a sala dos pequenos-almoços, com a minha maridona a saborear um café... divinal!
A piscina exterior do Palácio, situada no bonito jardim do Hotel.
E finalmente uma foto de nós dois tirada no jardim do hotel, junto a uma gaiola com bonitas aves... Sim, não conseguem ver as aves, mas os bonitos ali sêmos nós, tá?
Depois do check-out, foi tempo de irmos ter com os nossos fantásticos amigos de Lisboa, Alfredo e Lindalva, para almoçarmos juntos. E foi uma grande (e boa) surpresa contarmos com a presença da sua "neta" (as aspas devem-se a ser neta emprestada, já que ela é uma bonita brasileira, fisioterapeuta, que veio para Portugal ter com a sua mãe e ali está a viver com eles... E que bom, pois é uma grande companheira e amiga dos nossos amigos! Logo, tb já é nossa amiga, ou esqueceram do ditado: "amigo do meu amigo, meu amigo é"?), Vanessa, que também foi almoçar connosco. E no final regressámos ali a sua casa para a foto da praxe.
Alfredo, Lindalva (sempre atenta ao seu marido), Vanessa, Maria José e aqui o je (FM).
E foi já com saudades que nos despedimos destes amigos e rumámos para casa de outro amigo, este mais dedicado a dar música ao pessoal, ali para os lados do deserto (por decreto de ministro!) de Alcochete. Fomos jantar a casa do António, para os amigos o Tó Músico, que nos presenteou com uns cuscus (note-se! Estou a falar de comida de faca e garfo...) vegetarianos de se lhe tirar o chapéu. E ainda tivemos a oportunidade de conhecer a sua amiga especial, Dora, bem como a sua filhota (que ficou de imediato minha fã, quando lhe fiz uns pequenos efeitos de magia). Foi pena elas não terem podido ficar para jantar connosco, mas... ficou prometido para o almoço do dia seguinte. Sim, porque esta nossa viagem até Odeceixe teve várias etapas! É que bem comidos e melhor bebidos, acabámos mesmo por ficar com o Tó na sua casa (ou deverei chamar-lhe "tenda sahariana", sr. Ministro?), onde dormimos.
Um brinde aos cuscus preparados pelo Tó Músico, que no final ainda nos brindou com alguns toques musicais no seu piano.
Na manhã seguinte, enquanto o pessoal trabalhador foi dar as suas aulas (e falar da Ministra da Educação!), nós resolvemos dar uma volta até ao FreePort, aproveitando a presença deste espaço naquela área desértica - ou seria uma miragem? -, para fazer umas compritas. E se bem o pensámos, melhor o fizémos. E assim comprei duas Levi's, aproveitando os preços de saldo, mas mais importante, comprámos umas calças para as nossas caminhadas! Agora até iremos parecer uma gang... de pedestrianistas!
Depois do almoço, desta feita já com a presença da Dora e da sua filha, finalmente largámos Alcochete rumo ao nosso destino final, em Odeceixe. E foi já noite feita que ali arribámos, deparando com a Casa da Ti Celeste cada vez mais na mesma! E ainda bem, pois ali é mesmo para... vermos o tempo passar.
Nós os dois na fotografia da praxe, à entrada da Residencial "Casa da Celeste".
Na manhã seguinte, mesmo acordando cinzenta e nublada, rumámos até à Praia de Odeceixe, ávidos de sentir aquele cheiro tão característico, misto de maresia e dos arbustos típicos do SW Alentejano (Costa Vicentina), e dos raios solares no corpo esbranquiçado (mas felizmente já pouco platinado) deste vosso relatador destas estórias. Mas seguem-se algumas imagens dos dias que se seguiram, sempre connosco a acordar e seguir para a praia, distante aproximadamente 3 km da vila, para eu descer e apanhar sol (e, confesso, ainda fui a banhos duas vezes!), enquanto a Zé ficava junto aos quiosques, a conversar com o Sr. Fernando Agapito (bar) ou a D. Maria José (bazar).
Não reparem na tonalidade leitosa da pele e sim nos magníficos chinelos-de-enfiar-no-dedo que eu calço!
Aqui é já uma imagem do 3.º dia, mas sempre com a Praia de Odeceixe como pano de fundo, tal a sua beleza natural e vontade de ali estarmos...
Imagem de um final de tarde, em que o Sr. Fernando nos brindou com um tinto alentejano, acompanhando queijo e presunto... Ah! pois é!...
... ou a saborear uma fatia de bolo preparado in loco pela sua colaboradora Ana...
... ou simplesmente a apreciar a beleza natural que um pôr-do-sol sempre nos proporciona!
Mas, também os bons momentos têm um fim! E foi o que aconteceu, connosco a despedirmo-nos de Odeceixe... com a promessa de voltar!
E tal como na ida, também o regresso nos trouxe por Porto Covo, ao restaurante "O Marquês", para acabar em beleza aqueles dias pela costa alentejana algarvia.
E prontes! Foi assim que se passaram estes dias de férias no sul. Chegámos já pela noite de quinta-feira, 25 de Setembro, ainda dando tempo de jantar com o caloiro (já se tinham esquecido dele? Nós também... não!) e rumarmos de imediato para Valongo, onde se estava a iniciar o Magic. Mas isto será tema para a próxima crónica. Para já, ficamos por aqui. Estou certo que tiveram que ler esta publicação por várias vezes, bocejando entre cada parágrafo ou mesmo tomando cafés fortíssimos para o conseguirem fazer... Mas, e tal como captámos numa outra frase típica de Odeceixe, a vida deverá ser assim: "Odeceixe: sem stress!".
Fiquem bem!
Eu sei que estavam já com saudades de saber de nós, o Casal-Maravilha (não! Não é presunção! Esta designação não fomos nós quem a deu... Ah pois é!...). Mas também um casal-maravilha tem direito ao seu momento de férias. E foi por isso que deixei um pouco "abandonado" este nosso/vosso espaço webiano... Mas estou de volta, e comigo trago uma série de relatos do que se passou nestas duas últimas semanas. Claro que devidamente documentadas com algumas imagens esclarecedoras e comprovativas da veracidade de tudo aquilo que aqui será dito... Bom, confesso que aqui nunca dissemos mentiras, mesmo que sem imagens para comprovar... Tirando aquela em que... e também a outra, onde... e ainda... Ok!
Bom, as férias estavam previstas para iniciar em 15 de Setembro, pelo que nesse fim de semana decidimos juntar em nossa casa os nossos pais. Apesar de Portugal ser um país tão pequeno, a verdade é que eles já não se viam talvez há 10 anos, pelo que decidimos convidá-los para se juntarem a meio caminho. E, coincidência, a meio caminho fica a nossa casa! Por isso, juntámos o agradável ao... agradável, e fizemos um almoço para pais aqui em casa nesse sábado, dia 13... Dia de azar? Não... Para mim, qualquer dia que eu viva será sempre um dia de sorte!
Aqui estão os nossos "velhotes", todos bem dispostos pelo dia bem passado!
Claro está que quem também gostou imenso da visita foi o Tanino...
... e, claro, o Doc, pois ambos tiveram direito a umas festinhas extras!
Mas, e contrariamente a algumas bocas de elementos que curiosamente trabalham para o Público (tás bom, Miguel? tás bom, Chicão? Tás bom, Álvaro?), que se manifestaram por este casal-maravilha ter férias em Setembro (esqueceram-se que em Agosto estavam eles no bem-bom e nós a penar, foi? - valeu-nos o grande defensor da classe privada, o Pinga Tê (tás bom, Tiago?), para defender a honra da causa...), o primeiro dia de férias começou mesmo com... uma viagem de trabalho. Assim, no domingo rumei até Burgos, para dar uma assistência à nossa congénere Cerâmicas Gala, que manifestaram ter um problema de fabrico de produtos em acrílicos e, claro, aqui o expert foi lá dar uma ajudinha. Foi uma viagem relâmpago, com ida no domingo e volta na segunda à noite, mortinho para começar as vacances no dia seguinte...
Claro está que o melhor desta viagem foi quando, a aprox. 300 km de cá, começámos a ver a primeira placa indicativa de... Portugal!
Já em Portugal, e naquele que considero o primeiro dia de férias, recebemos o nosso afilhado André em Aveiro, pois ele quiz seguir o (excelente) exemplo do padrinho (moi même) e entrou na UA, em... adivinhem? Isso mesmo: Química! Claro que aqui os padrinhos, na sua qualidade de antigos alunos (antigos, não, que soa pesado... alunos de... outros tempos!), o livraram das praxes... (pausa)... ná! Há que praxar o caloiro, pois então! E até que teve sorte, pois foi praxado apenas pelos alunos de Química, Bioquímica e outras da família, onde a frequência das mulheres nos fazem lembrar os bons velhos tempos dos cursos de letras - resmas, direi mesmo, paletes de gajas...
Aqui o caloiro a ser pintado com batom... Onde param aqueles químicos dos outros tempos que usavam... nitrato de prata?
E aqui já com a família Forsythe, em frente ao Departamento de Química, após aquelas pinturas rupestres na cara!
No dia seguinte, deixámos o caloiro André entregue a si mesmo (dura praxis sed praxis!) e rumámos até Lisboa, no início da nossa viagem até Odeceixe. Mas aqui tenho que fazer um parêntesis...
(.......................................................................)
Pronto, o parêntesis está feito!
É que durante todo o ano de 2007, naquela fase maluca das operações de remoção do meu (já famoso) T4N1Mx, prós amigos conhecido como adenocarcinoma no cólon intestinal, e dos tratamentos de quimioterapia (tb simpaticamente chamada de QT), ansiávamos, direi mesmo que sonhávamos com o dia em que, sempre acreditámos, voltaríamos para aquela simpática vila Algarvia de cariz bem alentejano (ou deverei chamar-lhe de vila alentejana já em território algarvio?), apanhar um bronze e quedarmo-nos "a ver o tempo passar" (frase que define o modus vivendis daquele povo alentejano-algarvio! - já repararam na quantidade de latinismos aqui coloquei? E que dizer dos francesismos? Sou mêmo poliglota!) E foi por isso, quase em jeito de romaria, que estas nossas férias eram tão ansiosamente aguardadas e intensamente desejadas...
(.......................................................................)
E aqui terminei o parêntesis feito, tá? Podem continuar a ler para baixo...
Como ia a dizer acima, iniciámos a nossa viagem para Odeceixe com uma primeira paragem em Lisboa. É que pretendíamos começar estas férias em grande. E nada como usufruir de um voucher num hotel de... five stars! Optámos, pois, por pernoitar no Pestana Palace, aproveitando depois o dia para visitar os amigos. Assim, demos entrada nessa noite de quarta, 17, no magnífico palácio que serve de Hotel ao Grupo Pestana, para dormir e iniciar as mais que merecidas férias.
Imagem do tapete de entrada... só para fazer inveja a quem ali nunca teve a oportunidade de ir e ficar... (sou mesmo mauzinho, eu sei!)
Nessa noite fomos ainda visitar a nossa prima Rute e os seus filhos (nosso afilhado Pedro e a primita Inês), bem como o seu avô e nosso tio Eliseu, para pelo menos estar uns momentos com eles e marcar a nossa presença junto daquela (nossa) família ainda em luto pela perda da tia Josefina! E foi bom estarmos juntos, pois conseguimos divertir e distrair os meninos, bem como "arrancar" a promessa ao tio Eliseu de voltar a encarar a vida de frente... E a Rute comprovou-nos isso mesmo, com uma mensagem de final de noite, connosco já de volta ao hotel, dizendo-nos que adorou esse momento e que conseguimos fazer ali um corte na semana!
De volta ao hotel, dormimos numa cama (quase) de reis e na manhã seguinte é que deu para conhecermos aquele espaço tão bonito. E como não é fácil descrevê-lo, nada como mostrá-lo pelas imagens que se seguem.
Imagem do tecto de uma das salas de estar, com as suas pinturas magníficas de um qualquer Miguel Ângelo português.
Aqui vemos a sala dos pequenos-almoços, com a minha maridona a saborear um café... divinal!
A piscina exterior do Palácio, situada no bonito jardim do Hotel.
E finalmente uma foto de nós dois tirada no jardim do hotel, junto a uma gaiola com bonitas aves... Sim, não conseguem ver as aves, mas os bonitos ali sêmos nós, tá?
Depois do check-out, foi tempo de irmos ter com os nossos fantásticos amigos de Lisboa, Alfredo e Lindalva, para almoçarmos juntos. E foi uma grande (e boa) surpresa contarmos com a presença da sua "neta" (as aspas devem-se a ser neta emprestada, já que ela é uma bonita brasileira, fisioterapeuta, que veio para Portugal ter com a sua mãe e ali está a viver com eles... E que bom, pois é uma grande companheira e amiga dos nossos amigos! Logo, tb já é nossa amiga, ou esqueceram do ditado: "amigo do meu amigo, meu amigo é"?), Vanessa, que também foi almoçar connosco. E no final regressámos ali a sua casa para a foto da praxe.
Alfredo, Lindalva (sempre atenta ao seu marido), Vanessa, Maria José e aqui o je (FM).
E foi já com saudades que nos despedimos destes amigos e rumámos para casa de outro amigo, este mais dedicado a dar música ao pessoal, ali para os lados do deserto (por decreto de ministro!) de Alcochete. Fomos jantar a casa do António, para os amigos o Tó Músico, que nos presenteou com uns cuscus (note-se! Estou a falar de comida de faca e garfo...) vegetarianos de se lhe tirar o chapéu. E ainda tivemos a oportunidade de conhecer a sua amiga especial, Dora, bem como a sua filhota (que ficou de imediato minha fã, quando lhe fiz uns pequenos efeitos de magia). Foi pena elas não terem podido ficar para jantar connosco, mas... ficou prometido para o almoço do dia seguinte. Sim, porque esta nossa viagem até Odeceixe teve várias etapas! É que bem comidos e melhor bebidos, acabámos mesmo por ficar com o Tó na sua casa (ou deverei chamar-lhe "tenda sahariana", sr. Ministro?), onde dormimos.
Um brinde aos cuscus preparados pelo Tó Músico, que no final ainda nos brindou com alguns toques musicais no seu piano.
Na manhã seguinte, enquanto o pessoal trabalhador foi dar as suas aulas (e falar da Ministra da Educação!), nós resolvemos dar uma volta até ao FreePort, aproveitando a presença deste espaço naquela área desértica - ou seria uma miragem? -, para fazer umas compritas. E se bem o pensámos, melhor o fizémos. E assim comprei duas Levi's, aproveitando os preços de saldo, mas mais importante, comprámos umas calças para as nossas caminhadas! Agora até iremos parecer uma gang... de pedestrianistas!
Depois do almoço, desta feita já com a presença da Dora e da sua filha, finalmente largámos Alcochete rumo ao nosso destino final, em Odeceixe. E foi já noite feita que ali arribámos, deparando com a Casa da Ti Celeste cada vez mais na mesma! E ainda bem, pois ali é mesmo para... vermos o tempo passar.
Nós os dois na fotografia da praxe, à entrada da Residencial "Casa da Celeste".
Na manhã seguinte, mesmo acordando cinzenta e nublada, rumámos até à Praia de Odeceixe, ávidos de sentir aquele cheiro tão característico, misto de maresia e dos arbustos típicos do SW Alentejano (Costa Vicentina), e dos raios solares no corpo esbranquiçado (mas felizmente já pouco platinado) deste vosso relatador destas estórias. Mas seguem-se algumas imagens dos dias que se seguiram, sempre connosco a acordar e seguir para a praia, distante aproximadamente 3 km da vila, para eu descer e apanhar sol (e, confesso, ainda fui a banhos duas vezes!), enquanto a Zé ficava junto aos quiosques, a conversar com o Sr. Fernando Agapito (bar) ou a D. Maria José (bazar).
Não reparem na tonalidade leitosa da pele e sim nos magníficos chinelos-de-enfiar-no-dedo que eu calço!
Aqui é já uma imagem do 3.º dia, mas sempre com a Praia de Odeceixe como pano de fundo, tal a sua beleza natural e vontade de ali estarmos...
Imagem de um final de tarde, em que o Sr. Fernando nos brindou com um tinto alentejano, acompanhando queijo e presunto... Ah! pois é!...
... ou a saborear uma fatia de bolo preparado in loco pela sua colaboradora Ana...
... ou simplesmente a apreciar a beleza natural que um pôr-do-sol sempre nos proporciona!
Mas, também os bons momentos têm um fim! E foi o que aconteceu, connosco a despedirmo-nos de Odeceixe... com a promessa de voltar!
E tal como na ida, também o regresso nos trouxe por Porto Covo, ao restaurante "O Marquês", para acabar em beleza aqueles dias pela costa alentejana
E prontes! Foi assim que se passaram estes dias de férias no sul. Chegámos já pela noite de quinta-feira, 25 de Setembro, ainda dando tempo de jantar com o caloiro (já se tinham esquecido dele? Nós também... não!) e rumarmos de imediato para Valongo, onde se estava a iniciar o Magic. Mas isto será tema para a próxima crónica. Para já, ficamos por aqui. Estou certo que tiveram que ler esta publicação por várias vezes, bocejando entre cada parágrafo ou mesmo tomando cafés fortíssimos para o conseguirem fazer... Mas, e tal como captámos numa outra frase típica de Odeceixe, a vida deverá ser assim: "Odeceixe: sem stress!".
Fiquem bem!
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