Agora sim, o pedestrianismo em Salreu... bom, foi quase em Estarreja!
Oi, gente! Eu sempre ouvi dizer que à terceira é de vez, e é por isso que agora é que é! Vamos lá falar do percurso que fizemos no fim-de-semana passado em Salreu, acompanhando a biodiversidade da Ria de Aveiro.
E o percurso foi uma aventura desde o seu início. Bom, no início era Deus! Mas não iremos recuar até tão atrás; não foi desde o Big-Bang, nem de Adão e Eva... Este início foi um pouco mais tarde, numa sexta-feira extremamente chuvosa e ventosa, que fez alguns menos crentes desistirem sem ter começado! Mas a fé inabalável deste vosso ilustre narrador (o je, novamente moi, que continua a ser eu), conseguiu contagiar e convencer vários dos nossos aventureiros, que ousaram atravessar a tempestade que se abateu nesse dia, sexta-feira, um pouco por todo o Portugal. Vieram desde o Montijo e Alcochete - e imagine-se lá o que lhes terá passado pela cabeça enquanto desfilavam pelo temporal que se abatia e que os acompanhou em toda a viagem!
Mas acreditaram em mim e na grande, enorme, diria mesmo fantástica categoria da minha pessoa à cabeça da Organização do percurso! É que eu não havia deixado nada ao acaso e, numa conversa amena e agradável com o S. Pedro, tinha acordado com ele que toda a chuva só cairia nesse dia e noite, e que no sábado teríamos um excelente dia para caminhar! E assim aconteceu...
E por isso na sexta-feira eu e a Maria José recebemos o nosso amigo António músico que se fazia acompanhar por dois novos amigos, também eles desejosos de percorrer aqueles caminhos tão... desconhecidos! E é aqui tempo de dizer: BEM-VINDOS AO GRUPO DA FENDA, RUI FIALHO E SÍLVIA LOPES.
No dia seguinte de manhã lá fomos nós os 5, já com a presença dos nossos vizinhos da frente e amigos, Rui Cravo, Manuela, Gonçalo e David, de carro até à Estação de Aveiro.
A viagem de carro até Aveiro - Maria José, Sílvia e Rui. À frente seguia o Tó Músico e o moi même, como driver!
Ah! É que a Organização, que sou eu, havia decidido ouvir a sugestão do nosso confrade Alex, também ele um amigo adido ao G 6 (o Grupo da Fenda original era constituído por 6 magníficos - Eu, a Zé, o Tó Músico (desculpa, António, mas serás sempre conhecido assim...), a Rosa, a América e a Joaquina), e organizar a viagem até ao local do percurso de uma forma amiga do Ambiente - com o Kim... o Boio... o Kimboio!
Foto artística da viagem no comboio, com a imagem da Sílvia e do Tó Músico reflectida no vidro do Kim...
E se bem o pensámos... pior o fizemos! "Pior"?, perguntam-se vocês! É verdade... É que aqui aconteceu a primeira... incidência: como chegámos quase à hora do comboio (porque será?), não nos encontrámos com o João, digno crente e representante do people de Coimbra, que assim teve que seguir alone, pensando que tinha perdido o mesmo comboio onde todos nós íamos. Mas, e após um primeiro contacto telefónico, descobrimos que, afinal, íamos todos no mesmo! Só que este "desencontro" valeu-lhe o "prémio" de ter que fazer todo o percurso com um elemento estranho - o seu "Boby" (mais à frente verão quem era este "Boby"!).
E então ocorreu a segunda incidência: quando o Kim parou no apeadeiro de Salreu, onde já estava a nossa amiga Natália proveniente de Ovar (isto é que foi uma Caminhada Multi-Localidacional (isto é, com pessoal de muitas localidades diferentes!) o Alex premiu o botão de abertura da porta e... népias, nicles, nothing! A porta não abriu. E qual foi o nosso espanto quando o comboio arrancou connosco ali todos à porta, de pé, vendo Salreu ficar para trás! Claro está que telefonámos de imediato para a Natália, admiradíssima e estática no apeadeiro a ver o comboio seguir sem que ninguém saísse. Também o João, que supostamente teria saído numa das outras carruagens, nos ligou a dizer que, por coincidência (pensaram eles, sem saber que tudo fazia parte do plano da Organização... pois não!), também ele não saíra em Salreu.
E foi assim que todos pudemos apreciar a beleza da estação de Estarreja, próximo local de paragem do kim, como se pode comprovar pela foto.
Quem conhecia a imagem do depósito de água da Estação de Salreu? Do Grupo ninguém, como ficou comprovado pelo rápido inquérito que a Organização (eu!) fez...
E depois de todos nos encontrarmos ali, foi a vez de ir ouvindo a voz metálica da gravação na estação a dizer: "o comboio proveniente do Porto e com destino a Aveiro, com paragem em Salreu... circula com atraso! Hora provável de chegada dentro de 5 minutos"... "... dentro de mais 5 minutos"... "e mais 5 minutos!"
E aqui todo o Grupo à espera do novo Kim, de regresso a Salreu, escutando a voz metálica anunciando os sucessivos atrasos.
Bom, e ao fim de alguns 35 minutos, lá rumámos até Salreu, onde finalmente nos reunimos com a Natália. Seguimos para onde pensávamos ser o percurso, novamente elucidados pelo Alex que havia perguntado a uma senhora que por ali andava. Mas não é que ocorreu a terceira incidência? A senhora indicou-nos a direcção oposta! Bom, mas a Organização (eu!) de imediato resolveu a situação - um simples telefonema para um amigo (obrigado, Victor Gonzalez! Nada como perguntar a um espanhol catalão para nos explicar onde fica determinado sítio em Portugal, certo?), e rapidamente retomámos o rumo certo.
Cá está o Grupo (finalmente) reunido no ponto de início do percurso. A partir deste ponto já não havia retorno!... Bom, haver havia, mas nenhum estava interessado em retornar...
E depois o percurso decorreu com toda a tranquilidade - as nuvens rumavam altas no céu, com o sol a brilhar intensamente por entre elas. Ah! Quase que esquecia. Por volta das 10H, ainda com as nuvens escuras e ameaçadoras a cobrir todo o céu e toda a gente a duvidar do sucesso do dia (foi por isso que o pessoal de Coimbra nos confirmou nessa manhã que não vinham!), eu, falando em nome da Organização, confirmei que o sol ainda espreitaria até às 10h30. E que não choveria novamente durante todo o dia! E não é que espreitou mesmo a essa hora? E que não choveu? Como vêem, até nisto a Organização foi exemplar! Mas vejam as várias imagens ilustrativas do percurso.
"Minhas botas, velhas, cardadas; Palmilhando léguas sem fim; Quanto mais velhinhas e estragadas; Tanto mais valor têm para mim!" (conhecem?)
A paisagem circundante era de autêntico paúl, com imensas aves, arrozais e outras espécies autóctones (desculpem, mas tinha que introduzir aqui esta brilhante palavra, antes que entre em vigor o acordo ortográfico. É que "autótone" não tem a mesma beleza...
Já desta espécie (pouco) autótone (vêem como não fica bem?) vimos às dezenas, alguns mesmo esmagados pelo peso... de alguns carros que por ali vão circulando.
A meio do percurso novo abrigo que nos asilou para o almoço. A alguns fez mesmo lembrar o McDonalds lá do sítio! Tudo previsto pela Organização!(já vos tinha dito o quanto a Organização, eu, foi extraordinária?)
E o percurso de retorno, agora ao longo de um braço da Ria. Ah! Vêem o João com o seu Boby (desta feita não "puxado" mas mesmo na mão)? Coitado, isto é que se pode chamar de "amor à causa"!
A meio do percurso o Sílvio (marido da Natália) foi ter connosco, levando a sua bicicleta, o que proporcionou mais um momento histórico - a minha primeira vez na bicicleta, no pós-cancro!
E deixámos ali a nossa marca, montando a primeira "mariola" do Percurso de Salreu.
Depois alguém lembrou-se de pedir uma casa-de-banho. E ali tínhamos um espaço à nossa disposição, com casa-de-banho e tudo. A Organização não brinca em serviço. Já vos disse o quanto a Organização foi... já? Ah! Tá bem...
Placa indicativa deste espaço de livre utilização, mais uma (pois não) cortesia da extraordinariamente fantástica Organização - o Eu!
A Raquel, a Zé e eu próprio, como dignos representantes do Grupo dos Contadores de Contos. Quem sabe ainda iremos buscar inspiração a este percurso para um qualquer Conto?
No final do dia regressámos novamente no Kim, desta vez sem incidências. Na estação ainda tivemos tempo para "brincar" com a cow-parade, numa excelente homenagem aos nossos amigos de Alcochete. Ou vocês não sabem o que fazem 11 homens de Alcochete a olhar para um... ser? Claro! São o grupo de forcados...
Dois ganda malukos representando esse tal grupo de Alcochete: eu e o vizinho Rui. Quem era a vaca??? Ó pá!... uma dessas vacas que se vêm ali pelas estações, sei lá...
Despedimo-nos ali da Raquel, do seu pai Alfredo e da sua mãe (ops! Tenho que pedir desculpa, pois não me lembro do seu nome! Sooooooorrrrrrryyyyyyyy!), com quem tivemos o prazer de partilhar o dia, e rumámos novamente de carro até Salgueiro city! E foi aqui que o Rui Fialho, que tinha durante todo o dia invejado o (já famoso) meu pau (estou a falar do que faz o apoio à caminhada, suas e seus venenosos!), foi comigo apanhar mais alguns paus, que levou no dia seguinte, todo feliz, para o Montijo.
Eis-nos a cumprir o enoooooooorme desejo do Rui Fialho ter o seu próprio pau para a família... caminhar!
Chegou a noite e, dando mais um exemplo da excelência da Organização, rapidamente preparámos tudo para reunir novamente os amigos num Jantar de Encerramento em nossa casa. E daí até juntarmos novamente (quase) todo o pessoal foi um tirinho...
O grupo reunido em volta da mesa, num cenário que começa já a ser frequente neste blog... Se ainda o nunca tinham visto, significa que está na hora de consultarem algumas publicações no arquivo de 2007!
Demos cabo de 3 "D. Ermelindas", para gáudio de todos (tão bom era este vinho!), havendo ainda direito a um show de magia, comprovando (como se ainda tal fosse preciso!) a maravilha que foi esta Organização!
O extraordinário Organizador vestiu o papel de Phil Mount e abrilhantou a noite com o efeito do "Voo da Aliança para o Pão". Vêem o ar satisfeito com que o Rui e a Sílvia estão a ser "enganados"?
E ainda houve tempo para que a Anabela e Alex apresentassem a sua colecção de artesanato.
Com este programa tão ambicioso e brilhante (é verdade que desta Organização - Eu - não se esperaria outra coisa), conseguimos finalmente convencer o Rui e a Sílvia a pernoitarem connosco - durou até às 2 e tal da manhã a sua resistência para não irem nessa noite de regresso a casa.
No dia seguinte fomos almoçar juntos ao Gafanhoto, despedindo-nos então deles, já com saudades de todos e do dia bem passado.
Mas nos aguardem, pois o desejo de organizar nova Caminhada está já a germinar. Portanto, preparem-se para a próxima. Será já em Outubro, em dia a definir, mas tudo apontando para o dia 4, para irmos conhecer as fantásticas vistas de Sever do Vouga!"
Me aguardem, vai!...
E o percurso foi uma aventura desde o seu início. Bom, no início era Deus! Mas não iremos recuar até tão atrás; não foi desde o Big-Bang, nem de Adão e Eva... Este início foi um pouco mais tarde, numa sexta-feira extremamente chuvosa e ventosa, que fez alguns menos crentes desistirem sem ter começado! Mas a fé inabalável deste vosso ilustre narrador (o je, novamente moi, que continua a ser eu), conseguiu contagiar e convencer vários dos nossos aventureiros, que ousaram atravessar a tempestade que se abateu nesse dia, sexta-feira, um pouco por todo o Portugal. Vieram desde o Montijo e Alcochete - e imagine-se lá o que lhes terá passado pela cabeça enquanto desfilavam pelo temporal que se abatia e que os acompanhou em toda a viagem!
Mas acreditaram em mim e na grande, enorme, diria mesmo fantástica categoria da minha pessoa à cabeça da Organização do percurso! É que eu não havia deixado nada ao acaso e, numa conversa amena e agradável com o S. Pedro, tinha acordado com ele que toda a chuva só cairia nesse dia e noite, e que no sábado teríamos um excelente dia para caminhar! E assim aconteceu...
E por isso na sexta-feira eu e a Maria José recebemos o nosso amigo António músico que se fazia acompanhar por dois novos amigos, também eles desejosos de percorrer aqueles caminhos tão... desconhecidos! E é aqui tempo de dizer: BEM-VINDOS AO GRUPO DA FENDA, RUI FIALHO E SÍLVIA LOPES.
No dia seguinte de manhã lá fomos nós os 5, já com a presença dos nossos vizinhos da frente e amigos, Rui Cravo, Manuela, Gonçalo e David, de carro até à Estação de Aveiro.
A viagem de carro até Aveiro - Maria José, Sílvia e Rui. À frente seguia o Tó Músico e o moi même, como driver!
Ah! É que a Organização, que sou eu, havia decidido ouvir a sugestão do nosso confrade Alex, também ele um amigo adido ao G 6 (o Grupo da Fenda original era constituído por 6 magníficos - Eu, a Zé, o Tó Músico (desculpa, António, mas serás sempre conhecido assim...), a Rosa, a América e a Joaquina), e organizar a viagem até ao local do percurso de uma forma amiga do Ambiente - com o Kim... o Boio... o Kimboio!
Foto artística da viagem no comboio, com a imagem da Sílvia e do Tó Músico reflectida no vidro do Kim...
E se bem o pensámos... pior o fizemos! "Pior"?, perguntam-se vocês! É verdade... É que aqui aconteceu a primeira... incidência: como chegámos quase à hora do comboio (porque será?), não nos encontrámos com o João, digno crente e representante do people de Coimbra, que assim teve que seguir alone, pensando que tinha perdido o mesmo comboio onde todos nós íamos. Mas, e após um primeiro contacto telefónico, descobrimos que, afinal, íamos todos no mesmo! Só que este "desencontro" valeu-lhe o "prémio" de ter que fazer todo o percurso com um elemento estranho - o seu "Boby" (mais à frente verão quem era este "Boby"!).
E então ocorreu a segunda incidência: quando o Kim parou no apeadeiro de Salreu, onde já estava a nossa amiga Natália proveniente de Ovar (isto é que foi uma Caminhada Multi-Localidacional (isto é, com pessoal de muitas localidades diferentes!) o Alex premiu o botão de abertura da porta e... népias, nicles, nothing! A porta não abriu. E qual foi o nosso espanto quando o comboio arrancou connosco ali todos à porta, de pé, vendo Salreu ficar para trás! Claro está que telefonámos de imediato para a Natália, admiradíssima e estática no apeadeiro a ver o comboio seguir sem que ninguém saísse. Também o João, que supostamente teria saído numa das outras carruagens, nos ligou a dizer que, por coincidência (pensaram eles, sem saber que tudo fazia parte do plano da Organização... pois não!), também ele não saíra em Salreu.
E foi assim que todos pudemos apreciar a beleza da estação de Estarreja, próximo local de paragem do kim, como se pode comprovar pela foto.
Quem conhecia a imagem do depósito de água da Estação de Salreu? Do Grupo ninguém, como ficou comprovado pelo rápido inquérito que a Organização (eu!) fez...
E depois de todos nos encontrarmos ali, foi a vez de ir ouvindo a voz metálica da gravação na estação a dizer: "o comboio proveniente do Porto e com destino a Aveiro, com paragem em Salreu... circula com atraso! Hora provável de chegada dentro de 5 minutos"... "... dentro de mais 5 minutos"... "e mais 5 minutos!"
E aqui todo o Grupo à espera do novo Kim, de regresso a Salreu, escutando a voz metálica anunciando os sucessivos atrasos.
Bom, e ao fim de alguns 35 minutos, lá rumámos até Salreu, onde finalmente nos reunimos com a Natália. Seguimos para onde pensávamos ser o percurso, novamente elucidados pelo Alex que havia perguntado a uma senhora que por ali andava. Mas não é que ocorreu a terceira incidência? A senhora indicou-nos a direcção oposta! Bom, mas a Organização (eu!) de imediato resolveu a situação - um simples telefonema para um amigo (obrigado, Victor Gonzalez! Nada como perguntar a um espanhol catalão para nos explicar onde fica determinado sítio em Portugal, certo?), e rapidamente retomámos o rumo certo.
Cá está o Grupo (finalmente) reunido no ponto de início do percurso. A partir deste ponto já não havia retorno!... Bom, haver havia, mas nenhum estava interessado em retornar...
E depois o percurso decorreu com toda a tranquilidade - as nuvens rumavam altas no céu, com o sol a brilhar intensamente por entre elas. Ah! Quase que esquecia. Por volta das 10H, ainda com as nuvens escuras e ameaçadoras a cobrir todo o céu e toda a gente a duvidar do sucesso do dia (foi por isso que o pessoal de Coimbra nos confirmou nessa manhã que não vinham!), eu, falando em nome da Organização, confirmei que o sol ainda espreitaria até às 10h30. E que não choveria novamente durante todo o dia! E não é que espreitou mesmo a essa hora? E que não choveu? Como vêem, até nisto a Organização foi exemplar! Mas vejam as várias imagens ilustrativas do percurso.
"Minhas botas, velhas, cardadas; Palmilhando léguas sem fim; Quanto mais velhinhas e estragadas; Tanto mais valor têm para mim!" (conhecem?)
A paisagem circundante era de autêntico paúl, com imensas aves, arrozais e outras espécies autóctones (desculpem, mas tinha que introduzir aqui esta brilhante palavra, antes que entre em vigor o acordo ortográfico. É que "autótone" não tem a mesma beleza...
Já desta espécie (pouco) autótone (vêem como não fica bem?) vimos às dezenas, alguns mesmo esmagados pelo peso... de alguns carros que por ali vão circulando.
A meio do percurso novo abrigo que nos asilou para o almoço. A alguns fez mesmo lembrar o McDonalds lá do sítio! Tudo previsto pela Organização!(já vos tinha dito o quanto a Organização, eu, foi extraordinária?)
E o percurso de retorno, agora ao longo de um braço da Ria. Ah! Vêem o João com o seu Boby (desta feita não "puxado" mas mesmo na mão)? Coitado, isto é que se pode chamar de "amor à causa"!
A meio do percurso o Sílvio (marido da Natália) foi ter connosco, levando a sua bicicleta, o que proporcionou mais um momento histórico - a minha primeira vez na bicicleta, no pós-cancro!
E deixámos ali a nossa marca, montando a primeira "mariola" do Percurso de Salreu.
Depois alguém lembrou-se de pedir uma casa-de-banho. E ali tínhamos um espaço à nossa disposição, com casa-de-banho e tudo. A Organização não brinca em serviço. Já vos disse o quanto a Organização foi... já? Ah! Tá bem...
Placa indicativa deste espaço de livre utilização, mais uma (pois não) cortesia da extraordinariamente fantástica Organização - o Eu!
A Raquel, a Zé e eu próprio, como dignos representantes do Grupo dos Contadores de Contos. Quem sabe ainda iremos buscar inspiração a este percurso para um qualquer Conto?
No final do dia regressámos novamente no Kim, desta vez sem incidências. Na estação ainda tivemos tempo para "brincar" com a cow-parade, numa excelente homenagem aos nossos amigos de Alcochete. Ou vocês não sabem o que fazem 11 homens de Alcochete a olhar para um... ser? Claro! São o grupo de forcados...
Dois ganda malukos representando esse tal grupo de Alcochete: eu e o vizinho Rui. Quem era a vaca??? Ó pá!... uma dessas vacas que se vêm ali pelas estações, sei lá...
Despedimo-nos ali da Raquel, do seu pai Alfredo e da sua mãe (ops! Tenho que pedir desculpa, pois não me lembro do seu nome! Sooooooorrrrrrryyyyyyyy!), com quem tivemos o prazer de partilhar o dia, e rumámos novamente de carro até Salgueiro city! E foi aqui que o Rui Fialho, que tinha durante todo o dia invejado o (já famoso) meu pau (estou a falar do que faz o apoio à caminhada, suas e seus venenosos!), foi comigo apanhar mais alguns paus, que levou no dia seguinte, todo feliz, para o Montijo.
Eis-nos a cumprir o enoooooooorme desejo do Rui Fialho ter o seu próprio pau para a família... caminhar!
Chegou a noite e, dando mais um exemplo da excelência da Organização, rapidamente preparámos tudo para reunir novamente os amigos num Jantar de Encerramento em nossa casa. E daí até juntarmos novamente (quase) todo o pessoal foi um tirinho...
O grupo reunido em volta da mesa, num cenário que começa já a ser frequente neste blog... Se ainda o nunca tinham visto, significa que está na hora de consultarem algumas publicações no arquivo de 2007!
Demos cabo de 3 "D. Ermelindas", para gáudio de todos (tão bom era este vinho!), havendo ainda direito a um show de magia, comprovando (como se ainda tal fosse preciso!) a maravilha que foi esta Organização!
O extraordinário Organizador vestiu o papel de Phil Mount e abrilhantou a noite com o efeito do "Voo da Aliança para o Pão". Vêem o ar satisfeito com que o Rui e a Sílvia estão a ser "enganados"?
E ainda houve tempo para que a Anabela e Alex apresentassem a sua colecção de artesanato.
Com este programa tão ambicioso e brilhante (é verdade que desta Organização - Eu - não se esperaria outra coisa), conseguimos finalmente convencer o Rui e a Sílvia a pernoitarem connosco - durou até às 2 e tal da manhã a sua resistência para não irem nessa noite de regresso a casa.
No dia seguinte fomos almoçar juntos ao Gafanhoto, despedindo-nos então deles, já com saudades de todos e do dia bem passado.
Mas nos aguardem, pois o desejo de organizar nova Caminhada está já a germinar. Portanto, preparem-se para a próxima. Será já em Outubro, em dia a definir, mas tudo apontando para o dia 4, para irmos conhecer as fantásticas vistas de Sever do Vouga!"
Me aguardem, vai!...
1 Comments:
Depois de um longo período de doença deste meu computador - andou com a memória esgotada (seria Alzeihmer?) -, resolvi dar uma breve passagem pelo teu blog. Uma rápida passagem pelas fotos indiciam uma amena convivência com o bem-estar, em que o ócio nem se vê. Ainda bem.
Mas esta incursão (ou intromissão) no teu blog também se deve ao facto de uma colega minha (profª em Oliveirinha) ter manifestado interesse em frequentar acções ou um algum curso para enólogos. Falei-lhe na tua "maridona" e na Enodestinos e ela mostrou-se bastante interessada.
Será que me podes dar algum tipo de informação que possa ser útil a esta minha colega?
Se preferires (e te deres ao trabalho de responder), podes fazê-lo para o meu e-mail: pvsolacss@gmail.com
Abraços e outros cumprimentos,
de mim, outra vez.
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