10 de setembro de 2008

Não! Ainda não é a publicação da última caminhada!

Pois é! Não venho aqui ainda deixar-vos o relato daquela que foi um novo passo nesta minha recuperação... Para aqueles que não entendem isto, aqui vai a explicação: Há sensivelmente um ano atrás, e ainda dentro do período em que estive a fazer quimioterapia, uma das metas que eu e a Zé sempre tivemos e perspectivávamos era visualizar-nos a realizar caminhadas, nomeadamente calcorreando os trilhos do (nosso) Gerês, mas também quaisquer outras caminhadas, acompanhando os nossos amigos! E esta foi, pois, mais um passo nesse sentido - a concretização do sonho. Talvez nem todos entendam o peso que isto representa, mas quando o nosso futuro se apresenta inimaginavelmente negro, quando a frase "viver um dia de cada vez como se fosse o último" passa mesmo a fazer sentido, é nessas horas que esta pré-visualização de um futuro risonho, de algo que nos faz viver emoções fortemente positivas, que nos dão força para suportar todas as privações! E era esta a visualização que sempre fazíamos quando a Zé me acompanhava até àquele cadeirão verde no Hospital de Dia do IPO, onde iniciava as primeiras 4,5 horas das 50 horas de tratamento de quimioterapia, que nos davam a força necessária para encarar aqueles momentos como um novo passo até chegarmos aqui (às caminhadas). Por isso, a todos os meus amigos que (também) sempre nos acompanharam ou aos novos amigos que vamos fazendo nestas etapas, o meu (nosso) MUITO OBRIGADO!

E é imbuído (note-se que não estou a dizer "bebido") deste espírito que vos trago aqui uma petite anedote de humor algarvio.

HUMOR ALGARVIO...tá linde!

Pergunta o miúdo à mãe:
- Ó mãe, o qué um insete ?
- Ê cá nã sê, prégunt'á mana ...! 
- Ó mana, o qué um insete ? 
- Pôs nã sê... prégunt'ó pai ...! 
-Ó pai, o qué um insete ? 
-Ó mê granda burre... um insete sã Oite ...!

E prontes! Aqui ficou mais uma resposta digna de constar nos anais da história. Lembrem-se: este espaço é também ele CULTURA! E aqui demonstrámos isso mesmo, deixando inequivocamente a mensagem de que, realmente, um e sete são oito!

Fiquem bem!