O 21.º BEBERETE DOS PINGUINHAS

Finalmente o relato em primeira mão do grandiosíssimo acontecimento que engalanou Aveiro durante este mês de Junho... Quais bandeiras nacionais nas janelas pela Selecção qual quê! Tudo aquilo era festa para receber os ilustres Pinguinhas, em mais um Beberete que nesta cidade continuam a fazer jus à tradição. É já caso de registo histórico nos Arquivos do Distrito... Basta lá irem e pesquisar por "Pinguinhas", para confirmarem da importância desta Irmandade (pouco) Secreta, que obedecem a uns códigos de conduta e estatutos muito selectos. Só para saberem (tudo o mais é isso mesmo: secreto!), mais nenhum sócio foi aceite tal a dificuldade das provas de admissão. Antes pelo contrário! Um dos fundadores foi mesmo banido, por "não levar a amizade a extremos!"... E é por isso que este grupo se mantém tão unido. É que eles levam mesmo a amizade a extremos. Se não, apreciem a amizade que o António levou a extremos com o vinho "Quinta de Cabriz Reserva Tinto" que decidimos saborear neste jantar.


Apreciem a sua camisa! Isto chamo eu levar a extremos... o querer ter vinho de reserva na camisa, para quando as garrafas secassem. Depois seria só expremer o pano para o copo...

Levou ainda a amizade a extremos quando fez uma reunião com ele próprio, criando uma barreira de garrafas à sua volta. Sabia bem que, enquanto elas tivessem vinho, nós nunca ultrapassaríamos essa barreira, deixando-as para trás. Isso nunca!...



E eis-lo, sentindo-se protegido por aquela "barreira sedutora" que nos distraía de tudo quanto se passava à nossa volta...

Também levou a amizade a extremos quando, mal se apercebeu que o sistema informático no restaurante estava bloqueado e era LINUX, de imediato foi ver o que se passava.


Reparem no seu ar profissional, lançando todo o seu charme... Não chegámos a perceber se era sobre a dona do espaço ou sobre o computador e o seu Linux.

Bom, para terminar só falta mesmo deixar-vos a Foto de Família!


E foi depois desta que nos deslocámos todos, cambaleantes, para a Praça do Peixe, numa viagem que se previa longa. No entanto, mal saímos do restaurante já lá estávamos, numa viagem à velocidade estonteante marcada pelo som ritmado da canadiana do Chico, e que em menos de 5 minutos nos sentou a beber a última cervejinha num dos Bares daquela Praça... Bom, isso pelo menos foi o que o moço inicialmente pensou, até lhe pedirmos uma segunda... E depois, como ele fechou, fomos até ao bar ao lado beber mais uma... e outra... e outra... E mais não digo! Aguardem-nos para o ano!
Fiquem bem!