10 de junho de 2008

E chegámos ao dia 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas (eta nome comprido!)...

Pois é! Chegámos ao dia 10 de Junho. No entanto, esta chegada não foi repentina. Não! Antes passamos por outros dias, nomeadamente pelo dia 3! E nesse dia, que por acaso calhou a uma terça-feira, aqui os camanos (ops! E a influência da publicação do Pinga Tê continua...) foram jantar a Anadia, em casa do casal Manuel Santiago e Jesuína. Foi um jantar muito agradável, bem acompanhado por um magnífico tinto do enólogo Mário Sérgio (Bageiras, pois claro). E ali estivemos, a conversar, a comer e a beber, quase sem darmos pelo tempo a passar... E não fosse o dia seguinte um dia de trabalho, teríamos prolongado ainda mais, estou certo!



A família Santiago: Jesuína, Manuel e a filha Joana, e os "intrusos" FM e MJ (nosotros pois claro!)

Mas a semana continuou intensa, com aqui os mesmos camanos (e continua!) em grande actividade. E foi assim que na quinta-feira, curiosamente dia 5, seguimos até à velha Conímbriga, ou melhor, ali 6 km ao lado, numa visita relâmpago aos meus pais para comer uma sopita... Ah pois! É que no final íamos até à nova Conímbriga (mais conhecida por Aeminium. Pronto! 'Tá bem, eu traduzo: é Coimbra mesmo... As coisas que eu sei!) E que fomos ali fazer, perguntam-se vocês? («E que foram ali fazer?» - esta é a pergunta que milhões de vós entretanto formularam...) Fomos assistir a uma noite de Contos! Ou já se esqueceram que agora somos (quase) profissionais nesta matéria? É verdade, fomos até ao Centro Cultural D. Dinis, ali mesmo ao lado do Museu da Química e junto à Universidade, assistir a uma noite de contos. Uma primeira parte apresentada por alguns "novatos" (quem diria?) e terminando com uma profissional brasileira, foi mais uma noite de narrações orais que nos fazem sentir orgulho de também pertencer ao grupo. Sim, porque o meu conto "História de Caça e Pesca", com a produção do peixinho mágico, já era bem conhecido de todos aqueles que por ali estavam...



Este foi o palco eleito para esta noite, com uma espectadora atenta ao que se iria desenrolar - a minha maridona!



E aqui o je a pisar o palco. Não fui contar, mas o Zé (o nosso teacher) lá me convenceu a ir contar na próxima sessão, em Julho.


Não lhe fixei o nome, mas também pode ter algum futuro. Muito divertido, contou-nos a sua façanha no dia em que trocou o seu pai (ou melhor, o Sr. "Financial Times" por dois peixinhos vermelhos...


Não sendo propriamente uma contadora, aliou a narração oral ao canto poético, que a todos nos encantou. É uma aluna de Arte da UA e que ali prestou exame prático perante o olhar atento do seu professor. Isso mesmo - o próprio Zé!



Mas não foi só a nós que ela encantou... A sala foi-se compondo, registando uma assistência razoável.


E esta era a artista principal, que abrilhantou a segunda parte da sessão, que se prolongou pela noite dentro. No entanto, nós ainda tínhamos a viagem de regresso a Aveiro e no dia seguinte seria dia de trabalho, pelo que nos despedimos (meio à francesa) do Zé e deixando um beijinho para a Lena e arrancámos para casa, cansados mas felizes.
E foi assim que chegámos ao dia 7 de Junho. Só que este dia é (foi) um dia muito especial, pelo que prefiro falar nele noutra publicação, que procurarei fazer ainda hoje... Fiquem bem e... me aguarrrrdem!