O "Fim" e o "Início"...

Boa tarde, gente boa!
Acham estranho o título desta publicação? Pois eu também...
Não! Não vou falar do "Apocalipse" ou "Armageddon", nem tão pouco do "Big Bang". Apenas me refiro ao "Curso de Contadores de Contos", que agora terminou. (Adivinharam! Vem daí o "Fim"). Mas também venho falar da nova etapa para estes contadores (adivinharam novamente! Por isso o "Início"... eta(1) leitores espertos!), que agora terão um novo desafio - não deixarem esmorecer aquela alegria e interesse que todos estes sábados nos conferiram, mantendo o contacto entre nós e procurando incentivar-nos mutuamente em acções de contos. Daí este meu desafio público: VAMOS TODOS À FIGUEIRA, NO DIA A INDICAR PELA BÁRBARA, PELA HELENA OU PELO ZÉ, ASSISTIR E (alguns de nós, pelo menos)CONTAR UM NOVO CONTO. Pois, como dizem os do "Rock In Rio Lisboa"(2) - Eu vou!

(1)- Expressão brasileira que pretende significar qualquer coisa como: "é pá! vocês são uns gajos espertos!"; ou "Prontes, entenderam, né?"; ou ainda "Tá-se!..."

(2)- Confesso que também nunca entendi este nome: Rock in Rio Lisboa. Atão num deberia ser Rock in Rio Tejo? ou quando muito Rock in Lisboa?... Enfim! brasileirices... sem ofensa para os brasileiros, por quem tenho muita estima... e pelas brasileiras então!... ;o)

Mas voltemos ao principal. Não, não é às brasileiras... Refiro-me ao final do Curso de Contadores. Terminou no passado sábado, com uma sessão de contos aberta ao público (cada um de nós contou um conto), e penso ter sido uma experiência muito gira e interessante (a experiência; não as brasileiras!...). Para mim foi uma grata surpresa todas as colegas que nos ensaios finais da manhã se mostraram bastante receosas, algumas mesmo não conseguindo contar as suas histórias com os nervos à flor da pele, mas que com a adrenalina do momento, perante o público, todas conseguiram estar no seu melhor e transportar-nos para o imaginário dos seus contos. Parabéns a todas! (falo no feminino, sim, e não estou a falar de brasileiras! É que fui o único contador homem presente, pois os outros dois apenas irão contar na próxima sessão). Esta "adrenalina" é própria dos momentos de tensão provocadas pelo desafio de se exporem no palco... Faz parte do "show-bis" (isto é, show business).

Mas apresento-vos algumas imagens das contadoras (e do je, claro!). Que me perdoem todas aquelas que, tendo contado, não ficam aqui registadas, mas também não pretendo ser maçador nesta publicação, e por isso seleccionei apenas algumas das imagens que melhor ficaram registadas.



Grupo dos "Contadores de Contos" - foto de família



Os nossos (excelentes) professores - o Zé e a Lena.



E foi à Susana a quem coube as honras de abertura dos Contos...


Também a Zélia, a nossa heroína, conseguiu levar o seu conto até ao fim, provando que também somos iguais nas diferenças.


A Paula, com o seu estilo descontraído, falou-nos da mensagem da famosa Hellen Keller, num "improviso" de última hora (pois o seu conto original era longo e optou por contar outro)



Aqui temos a "contadora que veio do frio". É polaca e transmite-nos muita caaaalma. Boa, Gosia!



Esta é a nossa avózinha, que com o seu conto tipicamente africano e a sua ternura, nos encantou.



A Cláudia surpreendeu-nos a todos, com o seu conto da menina que não gostava de ler



E a performance da Rosário, no seu estilo inconfundível. É, de facto, uma excelente contadora...



Também a Raquel nos divertiu a todos com a sua história dos "cócós na cabeça da toupeira"


Claro que a minha maridona aparece aqui a contar a história do Sr. Valéry, aquele homem que ganhava a vida a vender o interior das coisas...


E a gala terminou com o contador macho (sim! Sou eu...) e a sua versão pernográfica (não é erro! o "e" é propositado) da história da "Menina do Ar" (pois! Qualquer semelhança entre este conto e outra história de que já tenham ouvido falar ou lido, poderá mesmo não ser mera coincidência!)



Novamente EU com a flor com que o menino começou a sua estratégia para "comer" a Menina do Ar...


E foi assim que tudo terminou - todos nós a gritar em coro para que a Helena nos contasse um conto, e ela fez-nos a vontade, pondo todos os presentes a gritar: "e puxou... e içou... e sacudiu... e puxou com mais força..."

Fiquem bem!