12 de julho de 2007

A "minha infância terrible" (qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência)

Olá, gente boa!
Ainda têm dúvidas que este blog é excepcional? Basta ver o hino abaixo e relembrar aquele magnífico filme d'A Vida de Brian, para que toda a nossa disposição melhore, né mesmo? Então vale ou não vale a pena vir aqui "espreitar" de vez em quando?
Bom, mas o título de hoje prende-se com a infância terrible de um qualquer de nós. Conto, pois, alguns desses episódios traumatizantes:

No outro dia, uma rapariga telefonou-me e disse:- "Queres vir cá a casa? Não está cá ninguém." Eu fui lá a casa. Ninguém respondeu, não estava mesmo ninguém.
Tem sido um dia difícil. Levantei-me de manhã... Vesti uma camisa e saltou um botão. Peguei na minha pasta e a pega partiu-se. Estou a ficar com medo de ir à casa de banho...
Posso dizer que os meus pais me odeiam. Os meus brinquedos do banho eram uma torradeira e um rádio.
A minha mãe nunca me deu de mamar. Ela dizia que só gostava de mim como amigo.
O meu pai anda com a fotografia de um miúdo que já vinha quando ele comprou a carteira.
Quando eu nasci, o médico foi à sala de espera e disse ao meu pai:- "Tenho muita pena. Fizemos tudo aquilo que podíamos . Mas mesmo assim ele conseguiu sair."
Lembro-me do dia em que fui raptado e em que enviaram um bocado de um dedo meu ao meu pai... Ele disse que queria mais provas.
Uma vez, quando me perdi, vi um polícia e pedi-lhe ajuda para encontrar os meus pais. Disse-lhe:- "Acha que alguma vez os vou encontrar?"Ele respondeu:- "Não sei miúdo... há tantos sítios onde eles se podem esconder."
Trabalhei numa loja de animais e as pessoas estavam sempre a perguntar se eu crescia muito ou se ficava só daquele tamanho.

Fiquem bem, pessoal!