A Fenda da Calcedónia... 3 anos depois!
É com um enorme prazer no olhar e um gostinho a Gerês na boca dos momentos vividos durante este fim-de-semana, que vos relato hoje o que foi a nossa etapa naquele cantinho do céu que a todos sempre encanta. Se é verdade que este encontro prometia ser especialmente... mágico (muito por força da presença de alguém por nós muito querido - o nosso mágico campeão mundial David Sousa e sua encantadora companheira Vera), a confirmação do Ângelo e o viver contagiante do António no "seu Gerês" - não é à toa que lhe chamamos "António do Gerês" mesmo sendo ele de Alcochete!), o sucesso da caminhada veio comprovar isso mesmo: um fim-de-semana verdadeiramente FANTÁSTICO! E a história poderia ser resumida apenas nestas 3 palavras: FIM-DE-SEMANA (palavra 1) VERDADEIRAMENTE (palavra 2) MÁGICO (palavra 3)! Senão vejamos os argumentos: 1- A Primavera confere umas cores únicas àqueles montes tão bem descritos por Miguel Torga, e que tivemos o prazer de confirmar - amarelo de um lado, violeta do outro... 2- O desafio de subirmos a Fenda, desta vez sem guia que nos orientasse o caminho e, principalmente, as técnicas de passagem dos obstáculos (mormente termos visionado o filme da primeira passagem, que nos permitiu rever algumas dessas técnicas); 3- O cumprimento de um sonho do Ângelo, que consistia precisamente em realizar aquele PR1 tão badalado; 4- A estreia, nestas lides, do casal Vera e Davide (o "e" é propositado sim, pois faz parte do seu nome próprio!), e logo com um desafio desta envergadura; 5- O atingir de mais uma etapa nesta nossa "caminhada de vida", já que a Zé sempre nos visualizou a realizar novamente este percurso, como força motivadora para nos ajudar a ultrapassar estes últimos 2,5 anos (mais palavras para quê?)... Mas passemos à acção, demonstrando a magia do momento com muitas imagens ilustrativas. Acreditem: este PR1, com a Fenda de permeio, tem um efeito catalizador nas ligações fortes que se estabelecem, fortalecendo (e de que maneira) o espírito de grupo de quem partilha aquela passagem. Só por isso já valia a pena...
A chegada a 1 de Maio a Vilar da Veiga, muito próximo da Vila de Gerês, onde ficámos eu, a Zé, o David e a Vera (por excesso de ocupação no Parque de Cerdeira).
"Beleza da Serra", a Residencial onde ficámos nessas duas noites. Gente boa, que nos recebeu lindamente. Gostámos muito!...
A paisagem da albufeira do Rio Caldo, mesmo em frente. Aqui aguardámos pelo David e Vera, após o que fomos ter com o António + Ângelo ao Parque de Cerdeira, para jantarmos juntos e combinarmos a estratégia do dia seguinte - o dia D!
O dia seguinte mostrava-se radiante, com o sol a marcar a sua presença e o Grupo preparadíssimo para o arranque, junto ao coreto de Covide.
O início do percurso depois de passarmos o Café "Tosko", rumando a Várzeas, abandonando o alcatrão.
Um dos marcos romanos, neste caso na milha XXVI, entre Bracara Augusta e Asturica Augusta...
Seguindo-se um espaço muito acolhedor e verdejante...
Onde fomos apanhados por outro grupo de caminhantes, que nos levavam vantagem por usarem... 4 patas!
A passagem entre morros, que antecedia o início das subidas na serra.
Com o nosso "casal estreante" motivadíssimos pela beleza do local e o prazer da companhia...
Seguindo em frente por uma pequena ponte de granito...
... rumo àquele lugar especial em aproximação ao céu!
Cada vez mais altos, cada vez mais fortes...
... Como se vê por esta "grande mulher em grande estilo!"
O Ângelo não perdia uma oportunidade de subir todas as rochas que ia encontrando...
Enquanto este casal maravilha aproveitava todos os momentos para desfrutar... da paisagem!
Auto-retrato do guia, com a restante equipa em bom plano.
A subida em bom ritmo...
Uma pequena prenda para verem como aquilo é!
Algumas das marcas estavam bastante apagadas pelo tempo, pelo que vale sempre a pena usar tb as mariolas como guias...
Como demonstra esta imagem...
Até parece uma homenagem a Steinbeck e ao seu "A Um Deus Desconhecido", tal a forma como a Zé abraçou a árvore, captando toda a sua energia!
Uma das primeiras grutas por entre os rochedos graníticos.
Avistando-se ao longe o maciço da Calcedónia. Imponente!
Juntámos as nossas botas e perguntámos-lhes: "Têm coragem de seguir em frente?"
Como elas nada disseram, optámos por uma "reunião de grupo", para ver o que diziam.
Disseram que sim, pelo que fomos dar a este oásis de verdura e sombra...
Seguindo-se mais uma passagem por debaixo deste imenso granito...
Que nem sempre eram fáceis de passar...
O calor já se fazia sentir, pelo que havia que hidratar...
Aproveitando para apreciar a paisagem que nos rodeava, como esta estátua magnificamente esculpida pelo tempo...
Finalmente a paragem para retemperar forças e comer algo.
Com o David a mostrar-nos uma gracinha - um magnífico leque de cartas!
Pelo caminho ainda encontrámos uma "santa mulher"...
Digam lá que não ficam impressionados com tanto granito. Grandioso!...
E eis-nos junto à entrada da Fenda, hesitando sobre o que fazer: aventuramo-nos? Damos a volta?...
Também o David e a Vera foram auscultar os seus oráculos, ali bem junto à placa identificadora da Fenda, para ver o que fazíamos...
Seguindo-se-lhes o António, principalmente ele com grandes dúvidas...
E por último, o Ângelo, que também quiz ouvir os deuses sobre a decisão a tomar...
A decisão estava difícil, com o António quase a fazer-nos desistir...
Mas quando chegou um enorme grupo, a Zé tomou a decisão que todos ansiávamos: "'Bora lá!"
O que nos fez de imediato decidir. "Está no ir, gente!"
O António, vendo o ar decidido da Zé, ganhou nova alma e tomou a dianteira, enfiando-se "pelo buraco"...
Depois de lhe passarmos as mochilas, cada um de nós o seguimos, sempre com o espírito de ajuda muito forte...
Cada um de nós preocupados com as nossas (grandes) companheiras, por tradição chamadas de "sexo frágil" (ganda mentira, né?)...
Atrás de nós veio logo o grupo, ansiosos por verem como fazíamos para ultrapassar cada um dos obstáculos. Ah! Pois é! Afinal, eu, a Zé e o António somos já veteranos nestas andanças. É a "PEL"!...
Imagem em "profundidade" da Fenda, com a nossa equipa em autêntica escalada pelos rochedos acima.
O Ângelo e eu lá íamos deitando uma mão à primeira do outro grupo e suas mochilas - a Sara de Coimbra, muito bonita e simpática (como é, aliás, apanágio de todas as pessoas oriúndas de Coimbra, né?...)
Enquanto o David e a Vera esperavam que lhes passássemos mais umas mochilas, junto a mais alguns dos obstáculos presentes.
Parecemos tão pequenos perante aquela imensidão da "Fenda"...
Mas lá íamos subindo, aproveitando alguns momentos para descansar e recuperar energias.
O António foi o primeiro a sair, pelo que não teve direito a foto. Seguiu-se-lhe a Vera, feliz da vida pela vitória!
Depois o David, sorrindo para o mundo!
E a Zé ainda na dúvida: "Saio ou fico aqui, neste local tão simbólico?"
Claro que saíu, pelo que também eu a pude seguir.
E por último chegou o Ângelo. Estava vencida a Fenda!
E daí a foto de família, com este ar vitorioso!
Só que a família estava incom-pleta... Então não tinham dado pela falta do "meu pau"? Tivemos que tirar outra, claro!
A paisagem circundante, vista dali de cima. Bonita, berdad?
Mas era tempo de dar lugar aos outros, pelo que, e após algumas hesitações do tipo "onde é agora a saída?", lá demos com ela, há direita da Fenda (e por debaixo de outro rochedo)
Dando depois início à descida. Mas estavamos resolvidos a continuar o percurso original, pelo que voltámos à entrada da Fenda, para seguir pelo monte abaixo, naquela vertente oeste.
Pelo que rumámos novamente ali, repetindo cerca de 1 km do percurso, retomando depois a descida.
Com o meu pau "emban-deirado", mostrando-nos o caminho a seguir...
Mas ainda com tempo para apreciar outras belezas que iam surgindo. Estranho: a Zé a reparar numa planta...? lol
Mas a Natureza é mesmo bela, neste cantinho junto do céu...
Que vos dizia eu antes? A Natureza tem destas "pérolas"... ;-)
E quem resiste a mensagens destas? Eu não!
E por isso lá vou eu logo ter com ela...
Mais uma gruta, esta no caminho descendente para Covide, com água no seu interior...
Ainda houve tempo de encontrarmos um grupo de escuteiros-mirins (ou lobitos?), que nos mostrou onde ficava o "poço" (isto é, uma pequena piscina natural que o David logo aproveitou para, em cuecas - brancas, né, Vera? - ir a banhos).
NOTA: Não! Não apresento aqui imagens desse momento, pois este é um blog sem bolinha no canto, tá? lol
Em vez disso, mostro-vos antes esta magnífica imagem de uma "pura mustang da beleza" (Uau! Que bonito isto que eu disse...)
E a foto do grupo, no mesmo local em que havia tido início esta Grandiosa Caminhada!
Claro que, no final, lá fomos nós às tradicionais minis... Bom, com a sede que tínhamos, foram mais médias.
E foi assim que tudo aconteceu! Brevemente deixarei aqui o dia seguinte, pela Mata d'Albergaria e a famosa Milha XXXIII. Fiquem bem!
A chegada a 1 de Maio a Vilar da Veiga, muito próximo da Vila de Gerês, onde ficámos eu, a Zé, o David e a Vera (por excesso de ocupação no Parque de Cerdeira).
"Beleza da Serra", a Residencial onde ficámos nessas duas noites. Gente boa, que nos recebeu lindamente. Gostámos muito!...
A paisagem da albufeira do Rio Caldo, mesmo em frente. Aqui aguardámos pelo David e Vera, após o que fomos ter com o António + Ângelo ao Parque de Cerdeira, para jantarmos juntos e combinarmos a estratégia do dia seguinte - o dia D!
O dia seguinte mostrava-se radiante, com o sol a marcar a sua presença e o Grupo preparadíssimo para o arranque, junto ao coreto de Covide.
O início do percurso depois de passarmos o Café "Tosko", rumando a Várzeas, abandonando o alcatrão.
Um dos marcos romanos, neste caso na milha XXVI, entre Bracara Augusta e Asturica Augusta...
Seguindo-se um espaço muito acolhedor e verdejante...
Onde fomos apanhados por outro grupo de caminhantes, que nos levavam vantagem por usarem... 4 patas!
A passagem entre morros, que antecedia o início das subidas na serra.
Com o nosso "casal estreante" motivadíssimos pela beleza do local e o prazer da companhia...
Seguindo em frente por uma pequena ponte de granito...
... rumo àquele lugar especial em aproximação ao céu!
Cada vez mais altos, cada vez mais fortes...
... Como se vê por esta "grande mulher em grande estilo!"
O Ângelo não perdia uma oportunidade de subir todas as rochas que ia encontrando...
Enquanto este casal maravilha aproveitava todos os momentos para desfrutar... da paisagem!
Auto-retrato do guia, com a restante equipa em bom plano.
A subida em bom ritmo...
Uma pequena prenda para verem como aquilo é!
Algumas das marcas estavam bastante apagadas pelo tempo, pelo que vale sempre a pena usar tb as mariolas como guias...
Como demonstra esta imagem...
Até parece uma homenagem a Steinbeck e ao seu "A Um Deus Desconhecido", tal a forma como a Zé abraçou a árvore, captando toda a sua energia!
Uma das primeiras grutas por entre os rochedos graníticos.
Avistando-se ao longe o maciço da Calcedónia. Imponente!
Juntámos as nossas botas e perguntámos-lhes: "Têm coragem de seguir em frente?"
Como elas nada disseram, optámos por uma "reunião de grupo", para ver o que diziam.
Disseram que sim, pelo que fomos dar a este oásis de verdura e sombra...
Seguindo-se mais uma passagem por debaixo deste imenso granito...
Que nem sempre eram fáceis de passar...
O calor já se fazia sentir, pelo que havia que hidratar...
Aproveitando para apreciar a paisagem que nos rodeava, como esta estátua magnificamente esculpida pelo tempo...
Finalmente a paragem para retemperar forças e comer algo.
Com o David a mostrar-nos uma gracinha - um magnífico leque de cartas!
Pelo caminho ainda encontrámos uma "santa mulher"...
Digam lá que não ficam impressionados com tanto granito. Grandioso!...
E eis-nos junto à entrada da Fenda, hesitando sobre o que fazer: aventuramo-nos? Damos a volta?...
Também o David e a Vera foram auscultar os seus oráculos, ali bem junto à placa identificadora da Fenda, para ver o que fazíamos...
Seguindo-se-lhes o António, principalmente ele com grandes dúvidas...
E por último, o Ângelo, que também quiz ouvir os deuses sobre a decisão a tomar...
A decisão estava difícil, com o António quase a fazer-nos desistir...
Mas quando chegou um enorme grupo, a Zé tomou a decisão que todos ansiávamos: "'Bora lá!"
O que nos fez de imediato decidir. "Está no ir, gente!"
O António, vendo o ar decidido da Zé, ganhou nova alma e tomou a dianteira, enfiando-se "pelo buraco"...
Depois de lhe passarmos as mochilas, cada um de nós o seguimos, sempre com o espírito de ajuda muito forte...
Cada um de nós preocupados com as nossas (grandes) companheiras, por tradição chamadas de "sexo frágil" (ganda mentira, né?)...
Atrás de nós veio logo o grupo, ansiosos por verem como fazíamos para ultrapassar cada um dos obstáculos. Ah! Pois é! Afinal, eu, a Zé e o António somos já veteranos nestas andanças. É a "PEL"!...
Imagem em "profundidade" da Fenda, com a nossa equipa em autêntica escalada pelos rochedos acima.
O Ângelo e eu lá íamos deitando uma mão à primeira do outro grupo e suas mochilas - a Sara de Coimbra, muito bonita e simpática (como é, aliás, apanágio de todas as pessoas oriúndas de Coimbra, né?...)
Enquanto o David e a Vera esperavam que lhes passássemos mais umas mochilas, junto a mais alguns dos obstáculos presentes.
Parecemos tão pequenos perante aquela imensidão da "Fenda"...
Mas lá íamos subindo, aproveitando alguns momentos para descansar e recuperar energias.
O António foi o primeiro a sair, pelo que não teve direito a foto. Seguiu-se-lhe a Vera, feliz da vida pela vitória!
Depois o David, sorrindo para o mundo!
E a Zé ainda na dúvida: "Saio ou fico aqui, neste local tão simbólico?"
Claro que saíu, pelo que também eu a pude seguir.
E por último chegou o Ângelo. Estava vencida a Fenda!
E daí a foto de família, com este ar vitorioso!
Só que a família estava incom-pleta... Então não tinham dado pela falta do "meu pau"? Tivemos que tirar outra, claro!
A paisagem circundante, vista dali de cima. Bonita, berdad?
Mas era tempo de dar lugar aos outros, pelo que, e após algumas hesitações do tipo "onde é agora a saída?", lá demos com ela, há direita da Fenda (e por debaixo de outro rochedo)
Dando depois início à descida. Mas estavamos resolvidos a continuar o percurso original, pelo que voltámos à entrada da Fenda, para seguir pelo monte abaixo, naquela vertente oeste.
Pelo que rumámos novamente ali, repetindo cerca de 1 km do percurso, retomando depois a descida.
Com o meu pau "emban-deirado", mostrando-nos o caminho a seguir...
Mas ainda com tempo para apreciar outras belezas que iam surgindo. Estranho: a Zé a reparar numa planta...? lol
Mas a Natureza é mesmo bela, neste cantinho junto do céu...
Que vos dizia eu antes? A Natureza tem destas "pérolas"... ;-)
E quem resiste a mensagens destas? Eu não!
E por isso lá vou eu logo ter com ela...
Mais uma gruta, esta no caminho descendente para Covide, com água no seu interior...
Ainda houve tempo de encontrarmos um grupo de escuteiros-mirins (ou lobitos?), que nos mostrou onde ficava o "poço" (isto é, uma pequena piscina natural que o David logo aproveitou para, em cuecas - brancas, né, Vera? - ir a banhos).
NOTA: Não! Não apresento aqui imagens desse momento, pois este é um blog sem bolinha no canto, tá? lol
Em vez disso, mostro-vos antes esta magnífica imagem de uma "pura mustang da beleza" (Uau! Que bonito isto que eu disse...)
E a foto do grupo, no mesmo local em que havia tido início esta Grandiosa Caminhada!
Claro que, no final, lá fomos nós às tradicionais minis... Bom, com a sede que tínhamos, foram mais médias.
E foi assim que tudo aconteceu! Brevemente deixarei aqui o dia seguinte, pela Mata d'Albergaria e a famosa Milha XXXIII. Fiquem bem!
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